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Eu Ruggero Pasquarelli Major aposentado do exército combati guerras difíceis das quais pensei que não sairia vivo, e hoje me deparo com a guerra mais difícil da minha vida, minha mulher quer dizer minha pequena garotinha ela roubou meu coração quando eu menos esperei e transformou minha vida em um campo de batalha onde tenho que traçar estratégias para alcançar o alvo ou seja doma-la, amansar aquela diabinha está sendo difícil pra cacete, eu sei que fizemos as pazes mas conheço minha garota a pulga ficou ali atrás da orelha e eu não falei que me envolvi com Fernanda porque se com um simples ex colega ela surtou imagina, vai arrancar meu pau fora, e preciso dele para doma-la, desculpa amigão mas a sua dona é uma mulher que ama você mas do que a mim então vou te usar.
- Ruggero você está calado, aconteceu algo? - Michael pergunta estamos chegando a um restaurante no centro de Milão para encontrar Fernanda.
- Karol..
- O que tem a fera. - Reviro os olhos.
- Ela está com ciúmes de Fernanda e não sei como contornar a situação.
- Você falou pra ela da Fernanda?
- não, você viu o que aconteceu precisei ser bem convivente para ela deixar isso de lado, imagina se falasse que eu e Fernanda já tivemos algo?
- Você tem que falar, se Fernanda aceitar vai trabalhar com a gente por um tempo.
- Eu sei.
- Está com medo da sua mulher homem?  Ele rir e bate a mão na minha perna.
- Sei o que é isso. - Me viro pra ele que está dirigindo.
- Sabe?
- Valentina é assustadora as vezes, acho que quando olhamos pra elas, a figura linda e delicada nos dar uma área de doce e frágil, mas é tudo ao contrário quase tive minhas bolas esmagadas porque retribui o cumprimento de uma das recepcionistas, sério ela entrou comigo no elevador e eu todo bobo achando que iria dar uns amassos, inferno só de lembrar sinto dor, passo pela recepção sem olhar para os lados.
- Já viu como abrimos mão tão facilmente por elas. - Confesso.
- Mas amigão as bolas aí essa doeu até em mim.
- Não foi eu que fiquei com a orelha na mão da Karol. - Tenho que rir foi engraçado demais, cheguei a lembrar da minha mãe e bateu uma saudade gigante, ela se foi eu tinha só dez anos. Seguro minha aliança no dedo.
Chegamos ao restaurante e logo avistamos Fernanda.
Nos aproximamos dela que cumprimenta eu e Mike com dois beijos no rosto e em mim ela acaricia meu rosto não sorrio só me afasto um pouco e nos sentamos.
- Então, o material é bom estou dentro, só tem que me dizer quando. - Ela diz.
- Bem vamos falar com Gaston, sabe que vai ter que ir até o Brasil não é? -.Mike questiona.
- Sim eu sei, já me organizei.
- Ótimo vou falar com o Gás. - Digo pegando meu celular do bolso e vejo que ela acompanha meus movimentos com ar curioso.
- Vou ao banheiro já volto. - Mike fala saindo enquanto falo com Gás no telefone.
- Pronto ele vai te mandar a passagem por email, se precisar de qualquer coisa tem o número dele.
- Pensei que poderia ligar pra você. - Sorrio fraco e cruzo as mãos em cima da mesa.
- Sabe que o que tivemos ficou no passado não é?
- Você estava focado no batalhão e não queria compromisso, mas parece que isso mudou. -.Ela aponta para o meu dedo.
- É a maluca do outro dia.
- Ela não é maluca. - Ela me encara incrédula. - Tá só um pouquinho, mas é ela.
- Isso é sério, vai se casar?
- Muito sério.
- Posso tentar, lembrar os velhos tempos, não te esqueci Rugge.
- Sinto muito Fernanda eu gosto de você mais como uma amiga, não vai rolar eu amo a Karol.
- Karol, Karol ela tem o rosto conhecido espere é aquela cantora? - Ela pergunta surpresa.
- Sim ela mesmo.
- Você se encantou por uma garota?
- Não, me encantei por quem ela é, posso te pedir uma coisa em nome dos momentos que tivemos - Ela faz que sim seu olhar esperançoso.
- Não insista, não vai ter nada entre a gente só trabalho, foi bom mais acabou a anos e você sabe, estou com minha vida nos eixos agora e não vou deixar nada estragar isso.
- Tudo bem, não vou insistir.
- Obrigado. - Falo e Mike se aproxima com um olhar.
- O que foi? -.Pergunto.
Ele levanta o celular para que eu possa dar uma olhada e me viro para a porta no momento em que Karol e Valentina estão passando por ela, na porta estão alguns fotógrafos e quando ela entra alguns adolescentes param pedindo autógrafos.
- Bem acho que vou conhece-lá não é? - Dou um sorriso amarelo.
- De qualquer maneira eu trouxe o material que fiz alguns ajustes. - ela tira o tablet da bolsa e coloca diante da gente, mas meus olhos procuram minha garota e faço um aceno para que ela se aproxime não posso ter medo agora.
Karol sorrir e fico em pé esperando, ela me abraça e beijo seus lábios.
- Não sabia que estava aqui perto?
- Sim foi uma entrevista de última hora na rádio do outro lado da rua, o que estão fazendo aqui?
- Vim a trabalho. - Abaixo a voz só pra ela me ouvir. - Não surte ok. -.Ela franze o cenho e segurando meu ombro olha por cima na ponta dos pés, então seu olhar volta para mim.
- Interessante. - Ela diz.
- Amor. - Ela passa por mim e bate na mão de Mike, Valentina já está ao seu lado.
- Muito prazer Karol, sou a Fernanda. - Karol arquea uma sobrancelha.
- oh Ruggero me falou de você. - Karol aperta a mão dela e olha para a mesa onde o tablet está aceso, abraça minha cintura e olhando pra mim e fala.
- Não quero te atrapalhar amor, só viemos comer algo rapidinho, tenho outra entrevista e passagem do som.
Beijo sua testa.
- Você não vai me atrapalhar nunca, vem vamos comer. - Ela sorrir e puxo a cadeira para que ela se sente e chamo um garçom.
- Então Karol, está fazendo muito sucesso por aqui, principalmente no meio adolescente - Fernanda fala e já fico em alerta.
- O sucesso é consequência do trabalho e o público é muito relativo muda de lugar para lugar o que acho perfeito.
- Mas a maioria são jovens da sua idade.
- Sim, até porque falamos a mesma linguagem da idade. - Karol responde.
- Mas não estamos aqui para falar de mim não é? Vocês estão trabalhando.
- Ah mas não é todo dia que temos uma estrela na mesa.
- Boa tarde senhores desculpem atrapalhar, mas fiquei sabendo que temos a jovem Karol Sevilla, me apresento sou Francesco o dono do restaurante.
- Muito prazer Francesco. - Karol fala sorrindo apertando a mão do homem.
- Posso colocá-la em um lugar mas reservado Karol?
- Muito obrigado Francesco mas aqui está perfeito não se preocupe.
- Então posso lhe oferecer o melhor do restaurante.
- Rugge o que pretendia comer? - Karol me pergunta e mostro no menu.
- Obrigado mais uma vez, mas vamos ficar com esse aqui. Ele anota o nosso pedido e do restante da mesa. - E um garçom traz uma garrafa de vinho, mas Karol se recusa a beber.

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