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- Senhor Pasquarelli, não tenho culpa ela exigiu as chaves e saiu.
- De quem esta falando Lúcio.
- Rugge você viu a Karol? Pensei que ela estivesse aqui com você. - Valentina pergunta, passei o dia no escritório e a noite também.
- Lúcio o que está acontecendo?
- A senhorita Karol me ameaçou com aqueles olhos e entreguei as chaves ela saiu.
- Porra, como você deu as chaves a ela Lúcio.
- Senhor me desculpe mas sua noiva sabe ser bem assustadora quando quer. - Fico calado, mudo ele tem razão e não tem nada que ela não consiga.
- O que tá pegando? - Mike e Sebas entram.
- A Karol saiu e não atende o telefone. - Valentina diz já nervosa.
- Espere um segundo ela estava bem mais tranquila o nervosismo tinha passado.
- Ela estava nervosa? - Questiono porque ela não me falou nada.
- Estava uma pilha nas últimas semanas, mas essa semana ficou mais tranquila e até fez a prova do vestido contente sem reclamar o que pode ter acontecido, ela não pode ter ataque de ânsia você sabe o que acontece e ainda mais se está dirigindo o céus vou arrancar os cabelos da Karol.
- É culpa minha, merda. - Saiu do escritório e vou atrás de Gaston que está ajudando Malena a pendurar algo.
- Gás. - Chamo.
- Ei mano, nervoso?
- Preocupado pode me ajudar?
- Claro do que precisa?
- O celular da Karol ainda tem aquele chip pra rastrear.
- Sim eu não tirei, porque?
- A maluca sumiu. - Ele para o que está fazendo e me encara.
- Como, a Karol sumiu? - Malena pergunta.
- Sim ela pegou as chaves com o segurança e saiu. - Malena começa a rir chega saem lágrimas dos olhos.
- Não se preocupem já já ela está aí, só foi dar uma volta.
- Não tenho tanta certeza?
- Olhou se as coisas dela estão aí, o passaporte está tudo aí?
- Não, então ela pode só ter ido dar uma volta?
- Sim, quando fica nervosa ela sempre fica sufocada por conta do ataque de ânsia e procura lugares abertos, ela já volta tenho certeza.
- Quer que rastrei o celular? - Ele pergunta já mexendo no telefone.
- Sim fico mais tranquilo se souber onde ela está - ele mexe e virando celular para mim.
- Aqui, parece o porto.
- Viu só, lugar aberto. - Assinto eu a coloquei praticamente contra a parede, assustei Karol com essa coisa de ter filho quando ela estava ainda se preparando para o casamento que droga eu só quero construir uma família ao lado dela.
- Ei Rugge, o que você tem?
- A Karol sumiu.
- Ela não sumiu só foi dar uma volta relaxe.
- É culpa minha. - Suspiro frustrado. - Eu a pressionei falando de filhos.
- Filhos? Você quer ter filhos? - Lina parece incrédula.
- Desculpe sei que ama sua sobrinha, mas nunca comentou em querer ter uma família você sempre fugiu disso.
- Eu sei... É que com ela é tudo diferente.
Lina acaricia meu rosto sorrir.
- Você a ama eu sei, e quer ter tudo com ela eu sei bem o que é isso, só tenha paciência e muita calma não tente atropelar o tempo para as coisas acontecerem se não tudo pode dar errado.
- Eu não achei que estava pedindo demais.
- Mas está falando de Karol Sevilla a garota com coração de ouro para o mundo, mas para si mesmo é trancado a sete chaves, você conseguiu entrar e foi maravilhoso dê tempo ao tempo, Karol não se arrepende do que não faz, não a pressione já foi difícil pra ela aceitar um casamento ao seu modo e ela te deu isso, por ela assinava os papéis fazia uma festa com os amigos e acabou mas ela cedeu porque era isso que você queria, lembre-se os pais dela não foram exemplos, ela não teve espelho e cresceu não querendo isso para a vida dela.
- Você tem razão, me deixei levar, meus pais casaram e me tiveram logo e eles se amavam tanto eu tive um espelho ela não. Obrigado Li eu amo você.
- Eu também te amo, e vai se arrumar daqui a pouco tenho que te casar garoto. - Sorrio e beijo sua testa.
Entro em casa e vou para o quarto, vejo que as coisas de Karol estão em todo lugar, ela só foi pegar um ar só isso.
Pego minhas coisas na mala e tomo um banho, visto a calça e a camisa social branca fechando os botões e coloco o colete. Quando entro no closet para pegar minha mochila, o vestido dela está pendurado com os sapatos em baixo é simplesmente maravilhoso.
- Dar azar ver o vestido antes da cerimônia. Aquela voz, que deixa meu mundo de pernas para o ar, me viro e vejo seu rosto me fitando uma lágrima escorre e ela seca rápido.
- Vem cá. - Ela faz que não, então me aproximo seguro seu rosto e a beijo, demonstrando todo meu amor por ela no início ela fica rígida mais depois relaxa e envolve meu pescoço dou um impulso suas pernas circulam meu quadril, mordo seu lábio e ela geme e volto a beija-la com mais intensidade ponho Karol sentada na bancada do banheiro e tiro seu moletom ela arfa quando sugo seu seio e puxa meu cabelo colando sua boca na minha, adeus roupa porque com a gente é sempre uma explosão não importa onde e nem o momento, já estou dentro dela me perdendo totalmente rendido.
- Me perdoa amor, me perdoa eu amo você mais do que tudo, e so você me importa agora. - Ela assente e aperta minha cintura me fazendo entrar mais fundo e perco o último fio de sanidade aperto Karol contra meu corpo e vou mais rápido mordo seu pescoço ela se contorce gozando e venho logo em seguida.
Estamos ainda colados sem nos mover, beijo sua testa e ela suspira.
Levanto seu rosto e olhando em seus olhos.
- Eu amo você, fui estupido não tenho que te pressionar em nada. - Ela me beija.
- Tudo bem eu, só fiquei assustada e precisava de um tempo.
- Eu entendo, ainda quer se casar comigo?
- Estou tentada a fugir e deixar você no altar com o vestido.
- Você não seria louca, sabe que te acharia nem que fosse para o outro lado do mundo.
- Você não veio atrás de mim...
- Você queria que eu fosse?
- Não.
- Imaginei, mas você estava no porto. - Ela arregala os olhos e pisco pra ela.
Tomamos banho juntos e começo a me vestir de novo, Karol me ajuda a colocar a gravata. Dois toques na porta.
- Ei mocinha eu posso fazer mágicas nas marcas mais não corro contra o tempo já pra cadeira preciso fazer sua maquiagem e dar um jeito nesse cabelo, já que o maridão colocou as mãos em você. - Ale o maquiador de Karol resmunga da porta nos fazendo rir, Karol me beija antes de sair.

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