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Depois que entramos no meu quarto passamos cerca de uma hora abraçadas na minha cama, chorando em silêncio.
- Se alguma coisa acontecer, promete pra mim que...
- Não fala isso, olha pra mim. - Ela pede.
- Não vai acontecer nada com você, eu não vou e nem posso permitir não vou sobreviver.
- Tudo bem. - Para que ela se convença e não fique aflita como eu estou.
- Vamos beber, preciso encher a cara e esquecer que ouvi tiros novamente e que agarrei o segurança. - Ela enche um copo e me entrega outro.
- Como?
- Não vou te contar como o beijo dele é bom não mesmo, é uma delícia. - Ela rir.
- Pena que meu ato desesperado com medo de morrer pode tê-lo assustado, amanhã eu penso como vou olhar pra cara dele, agora quero só encher o cú de cachaça. - Acho graça.
- Se te consola estamos no mesmo barco, e não sei se consigo fazer cara de paisagem.
- Você sempre fez, o que há de errado agora?
- Não sei, só sei lá. - Valentina pega a garrafa e bebe direto, vai para a minha escrivania.
- Canta pra mim vai sua voz me acalma. - Valentina fala, está um pouco tonta por conta da bebida, eu não tomei nem um copo todo ainda.
- O que quer ouvir?
- Pensandote, me faz lembrar dela. - Sorrio assentindo ela pega o porta retrato em que estamos com mamãe, e se deita na cama vejo quando seca uma lágrima e pego o violão, fecho os olhos e começo a cantar.
Hoy me desperté pensándote
Recordando el sol de tu mirada
Cada vez que cantó puedo ver
Tu sonrisa y oigo esas palabras
Que me hicieron soñar...

Quando abro os olhos, Ruggero esta ali parado na soleira da porta com os braços cruzados e Michael esta ao lado dele e esboça um sorriso.
- Você canta muito bem Karol. - Michael fala.
- Ela canta não é, vocês querem uma bebida ainda tem uma garrafa a bandida ali enrolou, bebi tudo sozinha uff... - Valentina resmunga.
- Michael porque não ajuda Valentina. - Ela me encara e aponta o dedo pra mim.
- Você está bêbada, não vai lembrar de nada amanhã. - Pisco um olho pra ela que sorrir quando Michael ajuda ela a ficar de pé.
- Essa música parece ser importante pra você, é a segunda vez que escuto cantar.
- Sim ela é. - Pego o porta retrato que está na cama e Ruggero se aproxima observando a foto quando coloco de volta no lugar.
- Sua mãe? - Ele pergunta e assinto.
Me sento na cama e ele se senta próximo de mim.
- O que aconteceu com suas mãos? - Ele então olha para mãos se dando conta agora seguro em sua mão e o arrasto para o banheiro, abro a torneira, e me abaixo abrindo o armário.
- Coloque as mãos em baixo da água. - Falo porque ele está me olhando com aqueles olhos de não...não isso.
- As mãos Ruggero.
- Ah sim. - Ele coloca as mãos e ponho sabão ele faz uma careta e o sangue seco começa a sair, seco e ponho água oxigenada desinfetando.
- Não respondeu como fez isso, não lembro de ter batido em alguém.
- O idiota que sobreviveu. - arregalo os olhos.
- Foi o Peixoto e o Antunes com ajuda do Robson.
- Do Robson, ele trabalha a anos pra gente.
- Pois é, mas já estamos atrás dele, e dos outros também. - Saiu do banheiro segurando seu braço e pego uma pomada na minha gaveta, faço ele sentar na minha cama e passo a pomada em seus dedos.
- Pronto, espero que a cara desse infeliz tenha ficado pior que seus dedos.
Falo e levanto o olhar encontrando o seu em mim e ele sorrir.
- E você heim defesa pessoal nunca imaginei. - Dou de ombros.
- Foi a Valentina ela sismou que precisávamos, e quando cheguei lá descobrir o motivo.
- Se tratando de você, algum cara. - Faço cara de ofendida.
- Não é porque eu falo o que penso que a pervertida sempre sou eu.
- Então o cara era bonito?
- E sexy e aprendi alguma coisa.
- Vou pedir a Mike que de umas aulas a vocês, ao menos para se defender, ele era o melhor e treinava muitos soldados.
- E você no que é bom? - Pergunto e juro que não era com segundas intenções mais o olhar que ele me lança deixa explícita a sacanagem, viu besta uma vez pervertida sempre pervertida.
- Sou bom em muitas coisas. - Ele segura uma mexa do meu cabelo pondo atrás da orelha e acaricia meu rosto, minha respiração fica curta e tenho que engolir várias vezes porque a garganta está seca.
- Com o que por exemplo? - Porque caralhos eu perguntei isso, boca maldita que não fica calada.
Ele sorrir e me beija e desça vez o desejo tomando conta, o beijo vai de zero a cem em segundos e não consigo resistir, sou uma boa menina mais quando minha libido vai em alta, não penso só quero foder e esquecer que o mundo existe.
Abro os botões de sua camisa e ele segura minha mão.
- Não sou um príncipe, e não vou devagar...
- Ótimo era tudo que precisava ouvir, não estou a procura de um príncipe e sim de sexo, cale a boca e me foda.
Ele volta a atacar meus lábios e arranco sua camisa a cena da cozinha vem em minha mente e sorrio comigo mesma desço o beijo por sua mandíbula e pescoço, vou descendo por seu peito e o empurro na cama lambendo seu abdômen quando vou abrir seu cinto, Ruggero me joga na cama prendendo meus braços em cima da cabeça.
Meu roby se abre e sua mão segura meu seio apertando com certa força causando uma dor prazerosa, sua língua lambe meu mamilo e ele morde. Grito e ele me cala com a boca, sua mão encontra meu centro e seu dedo escorrega me penetrando gemo em sua boca e ele sorri no beijo, pressiona meu clitóris e continua metendo em mim rápido e esfregando com o polegar meu clitóris inchado, o prazer é tão grande que esplodo, com lágrimas nos olhos.
- Porra..... - falo mais ele nem espera que me recupere já descendo as calças e colocando o pau pra fora, e minossasenhora das calcinhas molhadas, santa periquita do botão inchado isso não vai caber aqui não.

EntrelinhasOnde histórias criam vida. Descubra agora