Entrelinhas

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Penúltimo capítulo.

Dirigi sem rumo e parei no porto, perto da praia, desci do carro e me sentei na areia, ar puro sempre me ajudar a não surtar e fiquei pensando nos meus pais.
Não era amor, nunca foi eu cresci sem ver isso neles, o único amor que conhecia era o da minha mãe e o de Valentina, por isso nunca deixei ninguém entrar, nunca tive aquele namoro adolescente era só ficadas e mais nada, perdi minha virgindade cedo porque eu quis assim, mas ao contrário de muitas garotas ela não me marcou em nada, não lembro nem a cara do sujeito, mas Ruggero, ele me desafiou, me instigou eu o queria acho que no início era por puro capricho, claro o homem é gostoso isso é óbvio, mas ele me tirou dos eixos e abriu algo dentro do meu coração que me assustou pra cassete, essa necessidade de tê-lo pra mim, de está com ele a todo momento, não tem jeito eu amo esse homem e não sei viver sem ele, mas daí ter filhos...

Volto para o carro decidida.
Assim que paro o carro na frente da casa o segurança se aproxima e dou um sorriso amarelo.
- Desculpe se fui rude espero que ninguém tenha demitido você.
- Está tudo bem senhorita, seu noivo sabe o quanto é assustadora quando quer. - Ele fala sorrindo e fecho a cara.
É eu sei que sou, entrego as chaves e entro, e todos me cumprimentam como se não tivesse sumido.
- Vá se arrumar, está atrasada e o Alê vai ter um ataque. - Valentina fala saindo, depois volta e me abraça.
- Fiquei assustada porque sumiu, mais entendo que precisava de um tempo e estou feliz que esteja de volta, você o ama e não deixe que essa sua cabecinha te diga o contrário, vai lá garota precisa deixá-lo de quatro com aquele vestido.
Sorrindo subo as escadas, abro a porta do quarto e fecho preciso de um banho mas paro no meio do quarto ao ver Ruggero parado na porta do closet admirando meu vestido de noiva.
- Dar azar ver o vestido antes do casamento. - Ele se vira e seus olhos emocionados o entregam, expressam alívio e ele me chama, mas não vou fico parada no mesmo lugar uma lágrima escorre dos meus olhos e seco rapidamente, então ele se aproxima e segura meu rosto com as duas mãos seus lábios tomam os meus em um beijo quente e ansioso cheio de desejo e amor.
Não estava nos planos transar antes do sim, mas como não sou a garota de roteiros esqueço tudo lá fora e me entrego a esse homem que tem o corpo mais delicioso que já tive o prazer de ter.

Ajudei Ruggero com a gravata e corri para o outro quarto onde Ale me esperava, ele caprichou na minha maquiagem e ajeitou meu cabelo novamente.
- Titia olha eu. - Lete chama e sorrio ao ver como está linda uma verdadeira princesinha com seu vestido bufante branco e uma coroa na cabeça.
- Uma verdadeira princesinha. - Ela bate palmas sorrindo e gira com o vestido.
- Agora vamos precisa colocar o vestido mas antes. - Um fotógrafo aparece e faz várias fotos minhas ainda de roupão.
Volto para o quarto e Valentina está tirando ele do cabide, tiro a roupa e ponho minha lingerie depois as meias brancas e entro no vestido tomara que caia com luvas que vão até o meu cotovelo, Ale ajusta o véu no meu cabelo.
- Aí meu Deus que emoção. - Valentina fala e Ale seca as lágrimas, o fotógrafo entra e faço várias fotos.
- Podemos ir já estou suando com isso, parece até sessão fotográfica de noivas e não meu casamento.
- Vamos seu noivo está nervoso vai fazer um buraco no chão. - Lina aparece na porta falando segurando o cestinho com flores.
Descemos todos e Valentina me ajuda com o vestido, Agustin aparece me oferecendo o braço ele vai entrar comigo.
A música começa e Lete vai na frente jogando as pétalas de rosas e entramos vejo Ruggero sorrindo e secando as lágrimas. Balanço a cabeça sorrindo, Agus aperta a mão dele e entrega a minha, Rugge beija minha testa e nos viramos para o padre.
A cerimônia acontece, estamos rodeados de amigos e parentes da parte de Ruggero porque eu só tenho Valentina e ela a mim, a imprensa está aqui e alguns parceiros também.

Chegamos a ilha de prati, depois da festa, onde dancei muito e fizemos várias fotos dei até entrevista.
- Me ajuda a tirar esse vestido amor não aguento mais.
- Não, quero foder você com ele.
- Está de brincadeira? Estou morrendo de calor. Ele se abaixa na minha frente e tira meus sapatos depois as meias, fica em pé abre os botões da camisa, depois o cinto e o botão da calça tira tudo me dando a visão do seu corpo nu.
- Agora a minha parte favorita. - Ruggero me empurra pra trás e caiu na cama, me apoio nos cotovelos , ele enfia as mãos por baixo do vestido e puxa minha calcinha, embolando o vestido ele alcança minha boceta e sinto sua respiração que me causa arrepios, sua língua me invadi e grito tentando segurar seus cabelos mas o vestido não deixa, então agarro os lençóis, ele chupa meu clitóris e enfia um dedo em mim empurro o quadril em sua direção e escuto sua risada.
- Filho da mãe. - Resmungo e sua boca volta a me atacar me fazendo gozar enloquecida, ele me põe em pé e segura minha cintura me ajudando, quando consigo firmar no chão ele abre o zíper do vestido e vai tirando lentamente e beijando cada pedacinho de pele que vai ficando exposta, meu corpo estremece, ele senta na cama comigo montada nele e começo a me mover, aperto seus ombros e ele me ajuda com os movimentos, ele me vira na cama ficando por cima e entra em mim novamente só que bem lentamente e me esfrego nele.
Fizemos amor lentamente e delicioso, e tive a certeza eu era dele e não queria e nem podia fazer nada contra isso.