Castiel seguiu em direção a sua amiga de longa data, e abraço-a apertado. Os dois não se viam faziam anos, mas mantiveram a amizade a distancia por ligações telefônicas e mensagens. O rapaz gostaria de ter vindo quando Bobby foi diagnosticado com diabetes, Castiel havia sido a primeira pessoa para quem Charlie contara. Bobby era como um segundo pai para Novak.
— É tão bom ver você, Castiel. — A ruiva diz.— Posso dizer o mesmo sobre você, Char. — Ele responde com um sorriso quando se afasta dela.
— Deixe-me te apresentar minha filha Claire. — Diz apontando para a loira tímida a seu lado. — Claire, está é Charlie Bradbury, minha melhor amiga no Kansas.
— Essa é Claire?! — Comenta com espanto. — Mas quando eu a conheci, você era só um bebe! — A garota é pega desprevenida pelo abraço de Charlie. Que quando a solta está totalmente envergonhada com a situação. — Oh. Desculpa, você deve ser igual a um amigo meu. Não é muito chegada a abraços né?
Claire concorda com a cabeça.
— Meu pai tinha razão, você é bem espontânea. — Ela olha para seu pai e depois para Charlie.
— Sabia que seu pai na época da faculdade era igual a você? Quietão, falava pouco. Mas era só dar um pouco de confiança que ele virava o centro das atenções, e ele adorava isso!
Castiel revira seus olhos em desaprovação.
— Não, eu não gostava.
Charlie ergue uma de suas sobrancelhas.
— Ok, talvez eu gostasse um pouco.
— A-há! — A ruiva diz convencida, fazendo com que a filha do amigo sorrisse.
Depois de pegar suas malas na esteira rolante do aeroporto, eles se dirigem até o estacionamento onde o Chevelle de Bobby estava. Castiel olhou para o carro estacionado com espanto, pois se lembrava muito bem o quanto Singer destetava empresta-lo. Outra coisa que ele notou também, o carro havia sido reformado. O moreno se lembra bem que o carro tinha uma cor verde enferrujada, como se Bobby constantemente estivesse tentando reforma-lo mas não conseguisse chegar aos finalmente com a pintura. E agora o carro era de um verde cintilante, com dois riscos brancos no capô da frente e... uau! Era lindo. Como um carro clássico deveria ser.
Claire assovia quando se aproximam do carro.
— Que carro lindo! Puxa vida!Charlie sorri.
— Foi um amigo quem o reformou. Não ficou uma beleza?Castiel concorda com a cabeça.
— Seu amigo fez um trabalho de artista, sério mesmo!
Orgulho está estampando no rosto de Charlie Bradbury, e isso não passa despercebido pelo moreno. Charlie sempre morou no Kansas, mas era da mesma cidade que Castiel nascera, Winchita. A família Novak e Bradbury, eram muito unidas. Tanto que quando Charlie aos 12 perdera seus pais naquele acidente horrível, Castiel estava em sua primeira semana na universidade, e voltou imediatamente para ficar com a amiga, e foi quando ele descobriu que sua guarda havia sido dada a seu tio Bobby que morava em Lawrence, também no Kansas. O rapaz não pensou duas vezes em ir vê-la, e constantemente voltava nas férias para visita-los.Bobby conhecia os Novaks de longa data. Ele era sempre um rosto familiar nos almoços de família. Singer era o tio durão, mas cheio de histórias para contar. Ficou bem próximo da família de Castiel após a morte de sua esposa, quando Charlie ainda nem era nascida. Castiel mal se lembra do rosto da senhora Singer, mas se lembra que sua mãe e ela eram muito unidas, quase como irmãs. E se lembra de como Bobby havia ficado triste com a perda da esposa. Ele nunca mais se casou, o que constantemente entristecia o rapaz. Bobby merecia ser feliz, era uma pena que ele não achasse o mesmo.
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The Night We Met [Destiel]
Romance🔞 [Conteúdo Adulto] 🔞 A vida pode ser difícil quando você cresce em um lar sem amor. Mas do que se trata o amor? Se importar muito? Ou se importar de menos? O que é amor senão apenas um sentimento que você não consegue deixar ir? ...