"- Me diz que eu posso te beijar... - Assoprei no seu pescoço e depois dei uma leve mordiscada, atiçando-a. - Diz, bebê. Não quero ser acusado de coagir minha funcionária novamente. - Continuei distribuindo mordidas e beijos no seu pescoço e colo. A...
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Depois de um dia cansativo de trabalho, convidei meus funcionários e amigos para relaxar em um barzinho depois do expediente, tudo por minha conta. Nós ocupávamos várias mesas, pois éramos muitos na empresa, mas eu estava sentado mais próximo daqueles que trabalhavam diretamente comigo e que já podiam ser considerados grandes amigos, Diego, Levi e Jaque.
Após várias bebidas servidas, todos estávamos com um copo de Chopp na mão e rindo das piadinhas que Diego contava. Porém, eu admito que nem prestava tanta atenção na conversa, pois estava na expectativa da chegada da Kyra. Porra, mesmo com tantas semanas afastados eu simplesmente não consigo esquecer essa garota. Ela só pode ser uma bruxa e ter jogado um feitiço daqueles contra mim. Comecei a pensar quando tinha começado a ser um homem romântico e apaixonado e me perdi nas conjecturas.
— Tomara que a Kyra não venha com o babaca do namorado dela. - Resmunguei depois de alguns copos de Chopp e quando Jaqueline saiu da mesa para ir ao banheiro.
— Ela está solteira. - Levi falou e eu arregalei os olhos.
— Jura? - Quase cuspi o líquido presente na minha boca, mas controlei o impulso e degluti antes que o Chopp molhasse toda a mesa e minhas roupas.
— Desde semana passada, eu acho. - Diego completou.
— Como só eu não sei disso? - Questionei, irritado. Como detalhes tão importantes como esse passaram desapercebidos? Isso nem é um detalhe, é a porra de uma novidade boa para cacete. Eu poderia até dizer que meu coração acelerou, mas eu não sou tão romântico assim...
— Nós trabalhamos com ela o dia inteiro, você não, ué.
Como se o destino estivesse regendo nossa noite, olhei para a entrada do estabelecimento e vi Kyra entrando, sozinha. Ela estava com a roupa que usara no trabalho mais cedo, mas continuava deslumbrante. Tão linda que eu tinha vontade de a carregar no colo até minha casa e tirar cada peça de roupa enquanto lambia cada pedacinho exposto da sua pele.
Meu pau se contorceu na calça com o pensamento, mas não me arrependi. Agora que ela estava solteira nada poderia me impedir de tentar outra aproximação.
Sorri enquanto observava seus passos elegantes se aproximando da mesa ocupada por nós. A cadeira ao meu lado estava vazia, mas antes era ocupada por Jaque, que foi ao banheiro. Pouco me importei com ela, levantei-me e puxei o lugar agora vazio para Kyra sentar-se perto de mim. Ela sorriu e corou com meus olhares sobre seu corpo.
— Boa noite, meninos. - Ela sorriu e nos cumprimentou assim que sentou na mesa. O cheiro do seu perfume adentrou minhas narinas e eu fiquei arrepiado de tanta vontade de ter esse cheiro nos meus lençóis.
Todos nós respondemos boa noite e os rapazes puxaram assuntos aleatórios que eu não conseguia nem ouvir. Todo meu foco era nela. Analisava seu perfil, agora com o nariz um pouco mais arrebitado, de toda forma, lindo. Suas bochechas redondas e um pouco avermelhadas. Linda. Perto do nariz tinham algumas sardas cobertas pela maquiagem e eu nunca desejei tanto ver uma mulher sem maquiagem e poder beijar cada sardinha que ela tinha no rosto. Ela era perfeita, sem tirar nem por. Cada cantinho do seu corpo era perfeito e sua personalidade era foda. A combinação da beleza com a personalidade, com as atitudes, os ideais e a índole formavam uma pessoa única e maravilhosa. Minha bebê. Minha.
