"- Me diz que eu posso te beijar... - Assoprei no seu pescoço e depois dei uma leve mordiscada, atiçando-a. - Diz, bebê. Não quero ser acusado de coagir minha funcionária novamente. - Continuei distribuindo mordidas e beijos no seu pescoço e colo. A...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Nossa, nem percebi que a porta estava trancada. - Anthony falou após destrancar a maçaneta para Jaque entrar em sua sala. Ela estava desconfiada e olhava para todos os lados, analisou-me da cabeça aos pés e depois olhou para Tony. Eu fingia plenitude enquanto estava sentada na cadeira fingindo que não tinha acabado de gozar para caralho.
— Demoraram tanto para abrir. - Suas sobrancelhas arqueadas e as feições fechadas demonstravam que ela não gostava nem um pouco da situação, mas sinceramente, depois de transar na mesa do meu chefe, eu pouco me importo para o que ela está pensando.
— Estávamos vendo um vídeo para um cliente. - Anthony se sentou em sua cadeira chique e não olhou para Jaque, parecendo não dar importância para sua presença.
— Posso ver? - Arregalei os olhos, mas fiquei caladinha. Se houvesse algum vídeo do que estávamos fazendo nessa sala, seria proibidão.
— Ainda não, quando estiver pronto mostrarei para todos. - Ele olhava concentrado para o computador, ignorando nossas presenças.
— Bom, vou terminar meu trabalho. - Levantei-me e segui para minha sala, deixando o abacaxi para Anthony resolver, ele que lidasse com esses ciúmes desnecessários da Jaqueline.
Entrei no Adobe Illustrator e me concentrei no trabalho que tinha pela frente. Apesar de não ter conversado com Tony, gozar me deixou incrivelmente relaxada, propiciando minha onda criativa. Concentrei-me no meu design e conversei com alguns clientes que mandavam mensagens insistentemente, mas parei quando vi Jaque chegando toda feliz e sentando ao meu lado.
— Ai. - Ela riu e eu devo ter feito uma cara de extrema surpresa, pena que não tenho um espelho para ter certeza.
— O que foi? - Questionei, com a curiosidade me consumindo. Não entendia o motivo de tamanha felicidade se minutos atrás ela estava com ódio estampado no rosto.
— O Anthony me beijou. - Ela sussurrou no meu ouvido e eu senti uma pontada no estômago. Quase um murro, uma facada, um espancamento.
— Que?
— Ele me beijou, Kyra. - Ela riu enquanto cochichava para mim. Provavelmente minha cara não era amigável, mas isso não impedia Jaqueline de sorrir e demonstrar sua felicidade para mim.
— Do nada?
— Mais ou menos... claro que eu estou investindo nele tem um tempo, mas não estava esperando um beijo desses aqui na empresa. - Ela abanou as mãos, simulando que estava com calor após o "beijo", fazendo-me sentir raiva dos dois. Raiva, asco, nojo e muito mais.
— Achei que esse tipo de coisa era proibido aqui. - Olhei para a tela do meu computador e fingi que mexia em alguma coisa.
— Ele é o chefe, nada é proibido para o Tony. - Ela abriu um sorriso ainda maior que o anterior.
— Que bom, Jaque. - Revirei os olhos, sem me importar que ela visse minha reação. — Espero que dê certo para você. - Menti. Na verdade, eu esperava que desse tudo errado. Esperava que um raio caísse nos dois e que o Anthony sumisse da minha vida. Que nojo, o cara estava me comendo na mesa dele e um minuto depois vai beijar outra mulher. A-S-C-O!