Uma semana depois
Suspirei enquanto olhava para a tela do computador e ansiava pelo momento em que o expediente acabaria e eu e Anthony finalmente fossemos embora. Nossa rotina nessa última semana estava sendo maravilhosa e, quando estava chegando a horário de sair, minha intimidade já dava sinais de vida e eu sentia minha calcinha umedecer.
Durante a semana, eu saia da faculdade e corria para o apartamento do Anthony, nós almoçávamos por lá mesmo, em meio a carícias desesperadas e muitas vezes um sexo rápido e delicioso. Saíamos correndo para chegar a tempo na empresa e as vezes, quando o tesão era grande demais, acabávamos nos agarrando pela sua sala. Claro que tentávamos evitar isso ao máximo – ou não.
Assim que as 17 horas apontavam no relógio, corríamos até o carro dele e voltávamos o seu apartamento. A segunda rodada de sexo gostoso iniciava e eu ia ao céu e ao inferno ao mesmo tempo. Sua língua e seu pau me deixavam maluca e eu estava começando a achar que era viciada em transar, mas só com meu namorado, claro.
— Kyra, acabou de chegar essa encomenda para você. - Joana entrou na sala segurando um lindo buquê de rosas vermelhas. Era tão grande que quase não cabia em suas mãos. Sorri, sentindo-me completamente besta. Nunca imaginei que Anthony fosse tão romântico, mas estava gostando de conhecer esse lado dele.
Levantei da minha cadeira giratória e corri até o encontro de Joana, que me entregou o buquê, toda sorridente. Levei até minha mesa e peguei um envelope fixado na embalagem. Abri rapidamente, encontrando um cartão:
Meu coração deu um salto errado e senti minhas mãos gelarem. Puta. Que. Pariu. Ainda mais essa assombração para me perseguir. Pra completar a sessão de azar, Anthony entrou na sala no exato momento que eu segurava o cartão e o buquê. Ele ficou parado, olhando-me com ódio e sabendo que aquelas flores não tinham sido mandadas por ele. Meu namorado se aproximou exalando fúria por todos os seus poros e pegou o cartão da minha mão. Depois de ler, jogou o papel no lixo.
— Vamos até minha sala, preciso te mostrar uma propaganda. - Ele falou e não esperou nem minha resposta. Saiu da sala praticamente marchando e eu corri atrás, vendo que todos os meus colegas assistiram aquela cena. Podia até mesmo ver um sorriso vitorioso no rosto de Jaqueline, que parecia adorar toda aquela situação.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Imperfeita
Roman d'amour"- Me diz que eu posso te beijar... - Assoprei no seu pescoço e depois dei uma leve mordiscada, atiçando-a. - Diz, bebê. Não quero ser acusado de coagir minha funcionária novamente. - Continuei distribuindo mordidas e beijos no seu pescoço e colo. A...