"- Me diz que eu posso te beijar... - Assoprei no seu pescoço e depois dei uma leve mordiscada, atiçando-a. - Diz, bebê. Não quero ser acusado de coagir minha funcionária novamente. - Continuei distribuindo mordidas e beijos no seu pescoço e colo. A...
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— Eu acho perfeito. - Jean falou depois que conversamos sobre os nossos planos para melhorar a divulgação do hotel. Mostramos algumas possíveis postagens e propagandas e como gerenciaríamos as redes sociais para aumentar o engajamento. Pedimos que ele nos enviasse algumas fotos do hotel de vez em quando e que provavelmente teríamos que fazer uma mudança em seu logotipo, mas ele foi bem receptivo e aceitou todas as nossas dicas.
— Então está tudo certo. - Anthony concluiu.
— Quando você voltar, consegue mandar o contrato? Eu assino e envio de volta.
— Consigo sim, irmão. Eu já vou enviar uma mensagem para o jurídico da empresa e mandar eles começarem a arrumar o contrato. Assim que estiver ok eu mando para você.
— Ótimo. - Ele sorriu e se levantou da cadeira do restaurante. — Bom, eu vou deixar vocês relaxarem um pouco, preciso resolver algumas pendências. Amanhã antes te vocês irem nós conversamos. - Ele apertou a mão do meu chefe e se afastou, deixando-nos a sós.
Olhei diretamente para Tony, que também me encarou no mesmo minuto e nós sorrimos um para o outro. Eu admito, ambos estávamos feliz. Depois da primeira rodada de sexo, acordamos umas duas horas da madrugada, devoramos todos os petiscos e secamos a segunda garrafa de champagne. Não preciso nem falar no que toda essa comilança culminou, não é? Se tratando de nós dois, não poderia ser outra coisa que não sexo. E foi bom, aliás, foi deleitoso, revigorante, magnífico e todos os outros sinônimos que existem pra gostoso para cacete.
Nós acordamos praticamente 13 horas com o telefone dele tocando. Era seu amigo perguntando que horas ele chegaria na reunião, pois estávamos levemente atrasados. Na correria, vestimos a primeira roupa que pegamos em nossas malas e depois fomos correndo para o restaurante do hotel. Pelo menos lá comemos uma comida de verdade e repomos todas as energias gastas durante a noite.
Eu fingia que não lembrava que ele estava com a Jaque e ele também, num acordo silencioso de que devemos aproveitar o momento e depois resolveremos todas as pendências. Eu preferia deixar isso de lado e aproveitar aquela cama kingsize de formas inimagináveis.
— Quer passear? Ou prefere ir para o quarto? - Suas sobrancelhas arquearam e seu sorriso mostrou os dentes branquinhos. Meu corpo aumentou de temperatura automaticamente ao ouvir sua proposta. Não tem como recusar a oferta do Anthony para ir pro quarto. E eu nem quero recusar mesmo.
— Acho que voltar para o quarto é uma ideia tentadora. - Toquei suavemente em sua mão que estava sobre a mesa e ficamos trocando olhares por alguns segundo, como um casal apaixonado.
— Podemos fazer o que você preferir. - Ele quebrou o silêncio que se instalara.
— Quarto, definitivamente. - Nós rimos e nos levantamos com rapidez. Ele me puxou pela cintura e saímos correndo feito dois adolescentes pelo hotel até nosso quarto. Anthony fazia cócegas na minha barriga enquanto eu gargalhava e tentava fugir dele. Minto, o que eu menos queria era fugir dele.
