Capítulo 33

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Uma semana depois

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Uma semana depois

Sai da empresa falando para o Anthony que ajudaria a Ágatha com o enxoval de Íris, mas fui direto para a academia que Arthur trabalhava. Mesmo depois de deixar bem claro que estava namorando em todas minhas redes sociais, ele continuava enviando flores TODOS os dias. Todos os dias eu tinha que lidar com estresse do Tony vendo as rosas chegando e teve um dia que ele quase ligou para o Arthur para tirar satisfações. Eu não aguentava mais aquela situação chata e não aguentava ter que receber rosas de um homem que eu não suportava. No início foi até bonitinho ver o meu namorado com ciúmes, mas agora não dava mais para tolerar o estresse de todos os dias.

— Oi, boa noite. Eu queria falar com o Arthur. - Falei com a moça que ficava na recepção. Ela não me olhou de forma muito simpática, encarando-me com os olhos cerrados e mastigando insistentemente um chiclete.

— Pode entrar. - Ela liberou a catraca que regulava a entrada e saída dos inscritos e deixou que eu passasse. Me senti um pouco deslocada dentro da academia, pois estava de vestido e salto, mas o que eu tinha para resolver aqui era rápido e objetivo, não esperava me prolongar nesse assunto. Procurei um pouco e não demorei para encontrar Arthur auxiliando uma senhora na musculação.

— Oi, boa noite. Eu poderia roubar o instrutor por um minutinho? - Arthur e a senhora me encararam. Ele pareceu surpreso em me ver, apesar de não dever, pois ele estava a semanas me chamando para sair e pedindo para eu enviar uma mensagem naqueles malditos bilhetes. A mulher acenou com a cabeça, concordando, apesar de demonstrar que não estava gostando nada daquilo.— Vai ser só um minuto, mesmo. - Puxei ele pelo braço uns três passos de distância da mulher, apenas para termos o mínimo de privacidade.

— Tá tudo bem, Kyra? Se você quiser um personal trainer, eu vou precisar te cobrar agora. - Revirei os olhos. Até parece que eu ainda iria querer alguma coisa do Arthur.

— Claro que não, Arthur. Eu vim aqui só para dizer para você parar de me mandar aquelas flores. Eu estou namorando agora, não tem condições de ficar recebendo rosas todos os dias. - Suspirei, depois de falar rapidamente. Ele me encarava com um sorriso irônico no rosto, deixando-me ainda mais irritada, se é que era possível.

— Você só pode estar de brincadeira... - Ele riu. — De onde você tirou que eu estou te mandando flores? Eu nunca mandei flores para nenhuma mulher na minha vida, pode ter certeza que você não seria a primeira. - Falou com desdém, mas eu não me importo com o que ela pensa, só estranhei as circunstâncias.

— Eu recebo todos os dias um buquê de rosas vermelhas, sempre tem um envelope branco e dentro um cartão assinado por você. - Peguei minha bolsa e abri seu zíper, procurando alguns papéis que não tinha jogado no lixo para o mostrar. — Aqui. Todos assinados por você, e nem todos estão aqui, alguns eu joguei no lixo. Você ainda vai negar? - Foi minha vez de falar com desdém. Arthur olhou para os papéis e demonstrou confusão.

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