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⫸ Aviso: Esse capítulo contém gatilho para ansiedade, se não se sentirem confortáveis podem pular ou me chamar no chat daqui que eu explico a cena de outra forma. Tentei suavizar ao máximo para não gatilhar ninguém. Boa leitura meus amores!
⫷ 𝑪𝒉𝒂𝒓𝒍𝒊𝒆 𝑮𝒊𝒍𝒍𝒆𝒔𝒑𝒊𝒆⫸
Já fazem cerca de 20 minutos que estou em frente a porta do quarto de Madison tentando fazer com que ela abra a porta para que eu possa ajuda-la. Sei que ela está tendo uma crise de ansiedade e me sinto impotente por não saber como ajudar. Desisto de chama-la e pego meu telefone para ligar pra ela, rezando pra que atenda.
Consegui ouvir o barulho do seu celular tocando dentro do quarto e no terceiro toque Madison conseguiu atender. A sensação de angústia que invade meu peito assim que ouço seu choro desesperado me corta o coração. Apesar de não saber de nada, a minha única vontade é de protege-la do que seja lá o que esteja acontecendo. Encostei a cabeça na porta do quarto com o telefone no ouvido, tentando pensar em algo que pudesse conforta-la.
- Mads eu estou aqui ok? - comecei a dizer - Quero que saiba que não está sozinha. Não vou sair daqui até ter certeza de que você está bem.
Minutos se passaram e nada do choro de Madison cessar. Sua respiração ainda estava irregular, me lembrei de um exercício de respiração que poderia ajudar e tornei a falar.
- Mads.... Ainda estou aqui ok? Agora preciso que você faça algo por mim. Preciso que você respire e inspire junto comigo tudo bem? - aguardei um instante, implorando para que ela respondesse mas infelizmente ela não conseguiu. - Vamos lá Mads, respire fundo junto comigo. Eu estou aqui. Você está bem ok? - fui dizendo e fazendo tudo o que podia para conforta-la.
Do outro lado da linha, pude ouvi-la tentando respirar da maneira que eu disse.
- Isso Mads, você está indo super bem. Agora expire junto comigo ok? Eu estou aqui e não vou te deixar. - tentei parecer seguro do que dizia, mesmo que eu estivesse me sentindo totalmente desesperado por dentro. Eu preciso muito entrar no quarto e ver como ela realmente está.Mais alguns minutos se passaram e eu ainda estava agoniado, torcendo para que o exercício de respiração tenha ajudado pelo menos um pouco. Algum tempo depois finalmente ouvi a respiração de Madison se estabilizar, mas ela ainda chorava. E droga, eu só queria abraça-la. Era um choro agoniado, angustiado, como se alguém tivesse ferido ela.
- Você consegue abrir a porta? Me deixa te ajudar por favor.... - implorei outra vez e não recebi nada em resposta. Madison continuava chorando e eu continuava aflito.
Mais minutos se passaram, e eu continuei ali, ouvindo seu choro angustiado através do telefone. Daria tudo para que Madison estivesse fazendo uma piadinha qualquer, me chamando pelo meu sobrenome como só ela faz ou até mesmo me xingando.
