— Deixa eu confessar uma coisa... — Kara murmurou, levantando a mão e passando os dedos suavemente pela maçã do rosto de Lena — Sempre que você está me pintando, parecendo tão séria e compenetrada... — mordeu o lábio, ruborizando levemente, antes de continuar — Eu preciso me controlar para não ir até onde você está e beijá-la.
Lena sorriu.
— É por isso que você fica tão tensa perto de mim? — a pintora se aproximou mais, permitindo que seu olhar descesse até os lábios bem delineados da CEO.
Kara também olhou para a boca carnuda de Lena, antes de dizer: — Talvez — sorriu meio tímida — Acho que me senti atraída por você desde o início — admitiu, mesmo com receio de está indo longe demais, porque não queria estragar a relação das duas, principalmente agora que ensaiavam o que parecia ser o começo de uma singela amizade.
Diante da confissão, Lena não recuou, pelo contrário, aproximou-se mais e, olhos nos olhos, devolveu: — Talvez, eu tenha me sentido da mesma forma... — voltou a fitar os lábios de Kara, tão convidativos pintados naquele tom de rosa — Então... O que devemos fazer sobre isso? — a pintora incitou de um jeito provocante.
Kara abaixou o olhar, sacudindo levemente a cabeça, enquanto um sorriso discreto se formava em seus lábios: — Srta. Luthor... — recomeçou a falar, fitando novamente a outra mulher com seus azuis límpidos e brilhantes — Você sabe muito bem o que eu quero fazer...
— Então faz! — Lena não hesitou, mas antes que a CEO pudesse sequer pensar em agir, a mão da pintora deslizou sobre a nuca da loira, num gesto repentino, mas, ao mesmo tempo, suave.
As bocas macias se encontraram, se amoldando, se encaixando, enquanto a outra mão de Luthor se fechava em um dos seios firmes de Kara, ainda coberto pela roupa; os dedos de Kara escorregaram para cima, entrando sob a blusa de algodão de Lena, descobrindo a calidez da tez pálida, atraindo-a mais para si.
Sem aviso, Kara girou Lena em seus braços, empurrando-a contra a parede e descendo o zíper lateral da saia, fazendo a peça deslizar pelas pernas esguias, revelando a calcinha que a outra vestia por baixo.
— Você ... me tira o fôlego! — Kara sussurrou, encostando a boca na orelha de Lena, fazendo-a soltar o lábio que até então prendia, deixando escapar por entre os dentes um sopro de ar.
De costas para a outra mulher, Lena apoiou as mãos na parede, tombando a cabeça para frente, quando os dedos ágeis e fortes de Kara correram pela sua cintura, resvalando por cima da lingerie, passando sobre o sexo levemente molhado dela, levando Lena a gemer baixinho: — Kara! — sorrindo em êxtase e cheia de tesão.
Uma das mãos da CEO se emaranhou nos fios pretos, puxando suavemente a cabeça de Lena para trás; então, Kara beijou a pele alva do pescoço da outra, bem no ponto onde a jugular pulsava com mais força, deslizando os lábios num movimento ascendente até as bocas úmidas se fundirem de novo, trazendo a pintora, ainda de costas, para si.
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Amonet [KarLena]
Science FictionPor possuir uma particularidade que a diferencia dos outros humanos, Kara Grant tenta se manter o mais reservada possível, evitando de todas as maneiras estabelecer vínculos duradouros com outras pessoas. Porém, numa manhã de segunda-feira, o destin...