XX. Guerra de gigantes

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Quando ele parou de contar sobre as aventuras que viveram por mais de uma dezena de terras e que Lorenzo estava entretido matando a morte, ela quis entrar em uma briga física com ele, mas é certo que perderia. O homem apenas a encara, sentado na poltrona bege do quarto de sua casa em São Paulo, onde é um ponto de encontro deles naquela terra específica. Sofia está parada exatamente ao lado dele e tenta apaziguar a situação. Eloísa, de calça jeans azul escuro e regata branca até lembra muito sua antiga vida, olha para ele com fúria, segura todos os impulsos de gritar, pois sabe que os humanos ao redor perderiam a audição.

— Pensei que seria mais barulhento — lamenta Isaac e suspira. — Não vou levá-la lá, Lilith, não importa o quanto planeje como me pedir isso. Ele precisa matá-la.

— Está indo pelo caminho mais fácil? — Finalmente fala desde que ele começou a contar. Seu corpo inteiro está tremendo e sua voz está entalada na garganta. — Você sabe que se Lorenzo dormir para sempre, o último ciclo não se fechará e te levar para seu próprio inferno.

Isaac lança para ela com sua pior cara de desprezo. Retira os óculos escuros, bufando de raiva como poucos o deixaram um dia, e coloca-se de pé. Sofia dá passos apressados junto com ele e se enfia entre os dois seres cuja luta poderia causar mais estragos nessa terra do que o próprio ciclo da era.

— Sua hipócrita — grita ele, impedido de alcançar Eloísa pelo corpo de Sofia.

Seus olhos penetram os da mulher de cabelo preto, que se mantem firme por alguns segundos, mas logo abaixa a cabeça de pavor.

— Como pode pensar que eu faria algo assim? — Encara Eloísa mais uma vez, essa não se move.

Ela sente a energia querendo sair, uma onda de desgosto impressionante. Odeia se sentir assim em relação àqueles que deveria viver em paz, mas é algo incontrolável. As atitudes de Lúcifer trazem o que há de mais podre dentro dela.

— Por que criei seres humanos ruins por ordens do meu pai? — Ele continua gritando e sua voz excede os limites e incomoda os ouvidos dela.

— Se controla, Lúcifer — ordena Sofia, que tem as duas mãos sobre o peitoral dele e o impede de avançar com sua força sobrenatural, mas que ainda sim é insuficiente para o poder do dono de um poder acima do dela.

Ele para de empurrar e da as costas às duas. Fecha os olhos, respira fundo, mas isso não o ajuda a voltar aos eixos. Sofia relaxa e suspira, olha para trás, mas se preocupa ao não encontrar Eloísa. Quando olha Isaac mais uma vez, vê que a outra está diante ele. Seus olhos se arregalam, e passam de um para o outro, cheios de ansiedade.

— Não banca o filho fiel agora — pede a provocante Eloísa, cheia da sua mais simples arrogância.

Isaac ergue a cabeça e um sorriso desgostoso se ergue em seus lábios, ele fala:

FUGITIVOS DO INFERNO 02 -Triângulo Da Morte [EM ANDAMENTO] Onde histórias criam vida. Descubra agora