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Bem-vindos ao primeiro capítulo! Espero que gostem! E se gostarem não se esqueçam de deixar uma estrelinha, rs! <3

Apenas reforçando aqui! Com a exceção dos meninos e de dois outros personagens que aparecerão mais para frente ou serão citados, todos os demais são personagens originais criados por mim!

Para finalizar, queria deixar aqui créditos especiais à lyvenus, que escreveu comigo os primeiros capítulos e me ajudou a trazer essa história para cá! <3

Boa leitura! :3

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(INÍCIO DO LIVRO 1)

Jeongguk percebeu que não deveria ter saído da cama naquele dia quando presenciou um homicídio.

Talvez realmente não houvesse tanta necessidade de voltar para casa para pegar um mero casaco. Muito menos de pegar um atalho pela floresta. E menos ainda de ir até a origem de vozes suspeitas.

Mas ele foi. Conforme as vozes ficavam mais altas e audíveis, Jeongguk se aproximava cada vez mais discretamente. E, quando ouviu gritos, ele travou no lugar.

Já havia algum tempo desde que os habitantes da vila onde ele morava estavam todos preocupados e assustados com os assassinatos que vinham ocorrendo nas proximidades. E isso era o motivo perfeito para Jeongguk dar as costas, sair correndo e buscar ajuda, mas é claro que não foi o que ele fez.

Contrariando sua parte racional, Jeongguk continuou se aproximando. Cada vez mais devagar e cada vez mais quieto. Talvez, se chegasse a tempo, poderia ajudar quem quer que fosse. Como? Ele não tinha ideia.

Definitivamente, ele não precisava ter pegado aquele atalho pela floresta. Se houvesse seguido sua vida normalmente, definitivamente não estaria retornando aos tropeços, sentindo o pulso latejar, para a plantação onde seu pai estava trabalhando. Um estado de fraqueza parecia dominar suas pernas, tornando seus passos cada vez mais lentos e trôpegos.

A primeira pessoa a notar sua presença foi Kang Yunseo, a jovem que ajudava ele e seu pai, Jeon Hyeonjun, o qual, por sua vez, notou a presença do filho quando Yunseo o chamou quase em desespero. Assim que ela o alcançou, Jeongguk sentiu as pernas falharem e caiu sobre a grama úmida.

Parecia que a noite havia chegado de repente, mas era apenas sua visão escurecendo por míseros segundos, lhe permitindo enxergar apenas a silhueta de seu pai abandonando o que quer que estivesse fazendo e vindo rapidamente em sua direção. Jeongguk não conseguiu enxergar seu semblante preocupado de primeira, apenas quando sua visão retornou um tanto embaçada, mas suficiente para distinguir as feições de Hyeonjun.

Ele queria poder responder as perguntas que os dois faziam, mas suas vozes pareciam muito distantes. Gradativamente, tudo pareceu se escurecer de novo. O pulso latejava e a dor se espalhava por todo o seu corpo, que se cobriu de suor frio. Jeongguk podia jurar que iria morrer ali mesmo, quando sua respiração pareceu falhar e tudo ao seu redor se escureceu, mas poucas horas depois estava acordando em sua casa com uma lufada de ar invadindo seus pulmões.

— Jeongguk! — Agora a voz de Hyeonjun logo ao seu lado parecia muito mais compreensível. Ainda sentindo pontadas de dor em seu pulso direito, ele abriu os olhos para observar não apenas seu pai, mas também Yunseo e a mãe dela, Kang Mihyun. — O que aconteceu com você?

Sentindo suas energias voltarem bem devagar, Jeongguk se sentou sobre sua cama. Se perguntou por quanto tempo havia ficado inconsciente, mas não verbalizou o questionamento de primeira.

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