XXVI

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Olá de novo! Como estão?

Vou ser sincera com vocês: esse capítulo quase não ficou pronto a tempo! O começo dele fluiu super fácil e do melhor jeito possível, cheguei na metade e nossa, nunca apaguei e refiz tanto parágrafo quanto hoje, haha! Em compensação, o capítulo ficou bem grande!

Vou tentar deixar os próximos capítulos já prontos! A intenção era escrever bastante essa semana, mas além dos trabalhos da faculdade para entregar eu tive algumas complicações de saúde e desandou tudo. Na pior das hipóteses, se eu não conseguir postar a tempo, vou deixar avisado no meu perfil do Twitter e aqui no Wattpad!

Muito muito muito obrigada a quem votou e comentou no capítulo anterior! Espero que gostem muito desse capítulo também! <3

Boa leitura! :3

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A festa de Dinastân durou a noite inteira, só parando quando foi possível avistar a linha brilhante no horizonte indicando que o sol estava para nascer. Ao longo de toda a comemoração, os Vigilantes que restaram foram se retirando um a um, até o último deles, Taehyung, desistir de refletir sobre seus próprios sentimentos enquanto bebia licor e acabar por ir para seu quarto tropeçando pelos degraus e se escorando na parede ao sentir a tontura provocada pela bebida.

Depois que Jeongguk e Jimin se retiraram, não demorou muito para que Hoseok e Yoongi fizessem o mesmo. Tendo finalmente aproveitado a oportunidade de ter alguma privacidade e um momento de paz desde que se reencontraram, era óbvio que os dois não desperdiçaram a chance de se isolarem entre quatro paredes e, com beijos e toques às vezes mais firmes e outras mais suaves, explorar territórios já muito conhecidos na pele um do outro.

Quando voltou a se relacionar com Hoseok depois do falso término, Yoongi não tinha muito tempo para desfrutar da presença do Jung. Se ausentava de seu castelo vez ou outra ao anoitecer e aproveitava toda a noite junto a ele, fosse apenas se deitando ao seu lado e compartilhando pensamentos, preocupações e, é claro, palavras carinhosas, ou também fazendo muito mais do que apenas deitar. Afinal, o tempo em que ficavam distantes um do outro entre as visitas do príncipe os faziam sentir falta não apenas de beijos, carícias e conversas casuais, mas também das noites fervorosas em que suas peles terminavam marcadas, seus corpos suados e seus rostos refletindo satisfação e cansaço. Independente do que fossem fazer nas noites em que se viam, o importante para ambos era que aproveitassem cada segundo juntos, porque não sabiam quando poderiam sussurrar juras de amor um para o outro novamente.

Naquela noite, era diferente. Ainda aproveitariam cada segundo, obviamente, porém cientes de que o amanhecer não sinalizaria que suas horas um com o outro haviam se esgotado. Apesar das circunstâncias serem as piores possíveis, não deixava de ser agradável que pudessem desfrutar da companhia um do outro por dias.

Como em muitas outras noites nas quais as únicas testemunhas de ambos eram as estrelas e a lua, cujo brilho timidamente se infiltrava no quarto escuro e lhes permitia um sutil vislumbre da expressão terna um do outro, seus lábios se encontraram para compartilhar em silêncio os sentimentos que tinham de manter reclusos diante dos olhares curiosos. As mãos em toques delicados — algumas vezes, com a situação ficando mais quente, nem tão delicados assim — removiam roupas, bagunçavam madeixas, amassavam lençóis e fronhas e agraciavam a pele um do outro com carícias. Os lábios, quando não estavam grudados uns nos outros, exploravam outras partes do corpo alheio que conheciam bem ou se entreabriam para permitir que por ali escapassem sons de prazer e juras de amor que se perdiam na escuridão do quarto.

Quando terminaram, cansados demais mesmo para falar, se permitiram aproveitar o resto da noite nos braços um do outro, tão acostumados a aproveitarem cada segundo que podiam na companhia de quem amavam que mal dormiram. Apenas tiveram poucas horas de descanso e despertaram quando a festa chegou ao fim e os primeiros raios de sol despontaram no horizonte, infiltrando-se através das cortinas de cetim e tingindo as paredes de carvalho do quarto com reflexos acobreados.

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