LVI

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Oiê! Como estão? Começaram bem o ano?

Desculpem pela demora! Mesmo de férias eu passei o mês num misto de correria e dias em branco de bloqueio criativo, para variar. Ainda assim, consegui trazer um capítulo fresquinho para vocês!

Muito obrigada a quem votou e comentou no capítulo anterior! Espero que gostem desse aqui e se preparem para passar raiva com um pov um tanto... Inusitado, rs.

A propósito, estamos quase chegando a 15k de views e 2k de votos! Eu nem imaginava que chegaria em um número desses quando comecei a postar, então obrigada de verdade a quem segue aqui acompanhando, votando e comentando! No mais, fiquem com o capítulo! <3

Boa leitura! :3

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O primeiro dia em Rocathân se passou de forma pacífica, com horas proveitosas para todos os Vigilantes. Quando anoiteceu, todos se reuniram novamente para o jantar e, ao final da refeição, optaram por deitar cedo para aproveitar melhor o dia seguinte até o início da festa de aniversário de Nansaidh.

Como já era previsto, aqueles que podiam aproveitar ao lado de um parceiro dividiram a grande cama, aproveitando uma companhia carinhosa. Alguns ainda agarraram-se à oportunidade de dedicar-se um ao outro de forma mais física e apaixonada, tomando as primeiras horas da noite para se despirem de roupas e se unirem sob as luzes noturnas ou na completa escuridão, com sons de amor e prazer perdendo-se entre as quatro paredes de um cômodo confortavelmente escuro.

Foi o que aconteceu a Yoongi e Hoseok. Foi o que se repetiu com Taehyung e Seokjin e foi o que aconteceu a Taemin, que aproveitou enquanto seus amigos dormiam para se esgueirar em busca do calor de um corpo tão familiar, que já não sentia junto ao seu há tempos. A noite se passou tão imperceptivelmente, com horas a fio sendo tomadas de forma proveitosa, e tão agradável que pouco lhes importou o curto tempo de sono restante.

O amanhecer trouxe os primeiros raios de sol, que se infiltraram pelas grandes portas de vidro da sacada e atravessaram as cortinas de seda entreabertas, beijando gentilmente a pele desnuda de Taemin, cujo rosto estava voltado para a fonte da luz dourada que banhava o enorme e luxuoso quarto.

Apertou os olhos, franzindo as sobrancelhas, quando o brilho forte começou a incomodá-lo e o puxou para fora de seu sono profundo. Sentindo cobertas confortáveis lhe cobrindo apenas a metade inferior do corpo desnudo, Taemin se espreguiçou sobre o enorme colchão, sorrindo involuntariamente ao sentir um abraço familiar envolvê-lo por trás.

— Os lençóis já tinham perdido seu cheiro. — A voz de Florian ressoou carregada em doçura próxima ao seu ouvido. Taemin sorriu de novo e se virou para contemplar a expressão recém-desperta do rei. — Senti falta do meu lírio do vale.

Um novo sorriso preencheu os lábios de Taemin, os quais agraciaram os de Florian com um longo e terno beijo. Há tempos eles já não tinham momentos tão doces como aquele, como lhe fazia falta!

— E eu senti falta da minha dália. — Taemin retribuiu à declaração, com uma das mãos repousando sobre o rosto do rei. — Eu pretendia voltar aqui antes, mas veio a guerra e precisei voltar para casa, tinha que proteger minha mãe e a tia Yewon.

— A maldita guerra... — Florian resmungou, ainda abraçado ao outro, que suspirou em resposta. — Por que não as traz para cá? Ficarão seguras no Palácio.

— Não sei se minha mãe vai querer deixar a estalagem. — Taemin suspirou novamente. — Já conversei com ela sobre isso e retomei a conversa após a batalha na Fortaleza de Nakin. Ela acha que, por causa da retaliação dos humanos, alguns feiticeiros podem precisar de abrigo.

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