XLVI

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Oi oi! Como estão?

Sinceramente, por mais que eu soubesse os principais acontecimentos desse capítulo, foi bem difícil juntar uma coisa na outra e deixar tudo fluído! Eu não queria enrolar demais, mas também não queria correr muito, o que resultou em um capítulo ficando pronto às 5h, hehe!

Muitíssimo obrigada a quem votou e comentou no capítulo anterior! Espero que gostem deste! <3

Preparem o coração porque o circo vai pegar fogo, rs!

Boa leitura! :)

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A festa em Narfeyri durou tanto quanto a festa de Dinastân, tendo se encerrado somente quando os primeiros raios de sol surgiram no horizonte para engolir a escuridão da noite. E desta vez os últimos a irem deitar foram Jimin e Jeongguk, que dançaram praticamente grudados um no outro, embriagados demais para se envergonharem e também imersos demais nas batidas fortes das músicas, que deixavam seus corpos tão leves que ambos pensavam estar flutuando, para notarem o quão quente o clima estava se tornando.

Jeongguk nunca se esqueceria da sensação do corpo de Jimin contra o seu, movendo-se conforme o ritmo das músicas, subindo e descendo com a pele quente e coberta de suor deslizando sobre a sua, cujo estado não era muito diferente, as mãos se esgueirando pela sua nuca, as costas dele contra seu peito e a cabeça jogada contra o seu ombro.

As batidas fortes da música reverberavam em seu peito e sincronizavam com o seu coração. Jeongguk se lembrava da sensação, mas os acontecimentos vieram em flashes. Os lábios cheios de Jimin contra seu pescoço, a mão contra sua nuca o puxando para perto, os dedos do Jeon escorregando entre as pernas do feiticeiro para apertar sua coxa em busca de mais contato.

Céus! O que foi que aconteceu?

O pensamento permeou na mente de Jeongguk por longos segundos quando ele acordou já no início da tarde, com a cabeça girando em confusão e o torso desnudo. Sentiu os braços de Jimin o envolvendo por trás e escorregou uma das mãos pelo antebraço até alcançar a mão dele. O Park também estava sem camisa.

Jeongguk sentiu o rosto esquentar ao tentar se lembrar da noite passada e ser atingido por aqueles flashes. Dançaram grudados, esfregando-se um no outro sem qualquer vergonha, durante toda a noite. E nem tinham bebido tanto quanto em Dinastân! O álcool só os deixou alterados o suficiente para que perdessem a timidez.

— Acordou, Jeonggukie? — A voz cansada de Jimin soou tão próxima em seu ouvido que Jeongguk sentiu os pelos da nuca arrepiarem.

— Acordei — disse baixo antes de se virar para fitar os olhos castanhos do Park, quase fechados e sonolentos, esmagados numa linha reta pelas bochechas erguidas num sorriso doce. — Bom dia.

O sorriso de Jimin aumentou pouco antes de seus lábios cheios virem agraciar os de Jeongguk com um beijo casto.

— Bom dia, Jeongguk — respondeu. — Dormiu bem?

— Dormi. — Jeongguk sorriu por alguns segundos antes de ser novamente atingido por lapsos de memória da noite passada, que fizeram seu rosto esquentar. — J-Jiminie, ontem à noite nós...

Jimin deu um riso fraco, embora as bochechas tivessem enrubescido com o questionamento que o mais novo deixou no ar.

— Não, Jeongguk, não transamos — disse. — Dançamos a noite toda, você reclamou que a camisa estava toda suada e tirou. Eu tirei a minha também e capotamos bem rápido.

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