XXXVI

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Oie! Como estão? Espero que estejam bem! <3

Minha intenção era ter terminado esse capítulo beeem mais cedo, mas essa semana eu tive muitos problemas e escrever era a última coisa que eu conseguia fazer, mas eu não quis deixar de postar, então sentei na frente do notebook e fui aos poucos, até sair este resultado final que me agradou bastante!

(inclusive desculpem pela demora para postar, hehe!)

Não tenho palavras para agradecer a quem votou e comentou no capítulo anterior! Amo vocês vius <3

Espero que gostem desse capítulo, amores! Prometo altas emoções então preparem o coração e talvez alguns lencinhos, rsrs!

Boa leitura! :3

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(INÍCIO DO LIVRO 2)

A recepção calorosa que quase se iniciou quando o exército passou pelo portal e adentrou o Sexto Reino Infernal logo se tornou soturna e silenciosa conforme se percebiam as expressões cansadas de cada soldado. Vendo que estavam longe de demonstrar uma heroica vitória, as comemorações foram substituídas por murmúrios. Mesmo as crianças, que vieram correndo para testemunhar o retorno das Legiões Infernais, observaram aquela passagem emudecidas e tensas.

Jeongguk comprimiu os lábios. Estava longe de ser o cenário que imaginou. Em seus pensamentos positivistas, idealizava aplausos, comemorações e sorrisos, mas a imagem que via era justamente o contrário. Os Vigilantes estavam impassíveis, e quanto mais o castelo se aproximava, maior parecia ser a tensão que pairava sobre aquele pequeno grupo à frente do exército. Yoongi era o que parecia mais tenso, com seus dedos apertando as rédeas de Eboni como se quisesse descontar seu estresse nelas.

Dentre os murmúrios, o príncipe conseguia ouvir algumas vozes conversando sobre a ausência de Samael. O nome do general não tardou a se espalhar pela multidão, que reagia com expressões de preocupação, choque e, por fim, tristeza. Não era preciso ser um grande gênio para concluir que se não estava ali no início da fila, Samael só poderia estar morto.

Engoliu em seco, já havia chorado o suficiente, não iria passar uma imagem fragilizada de si ao seu povo, não era de suas lágrimas que precisavam, era de esperança. Se os Vigilantes ainda estavam vivos, era porque o mundo mágico ainda tinha uma chance de se livrar de Hyuk e permanecer em equilíbrio.

Você está indo bem., a voz de Poe ressoou suave em seus pensamentos, levando-o a fechar os olhos por poucos segundos e respirar fundo. Uma de suas mãos soltou as rédeas de Eboni apenas para acariciar as penas escuras do corvo empoleirado em seu ombro, que capturou seus dedos entre o bico com afeto.

Yoongi só conseguiu relaxar quando os portões dos grandes muros do castelo se fecharam atrás de si. Com um pesado suspiro, ele desceu da sela de Eboni e agradeceu quando um dos criados parados perto da entrada veio segurar as rédeas do frísio para então levá-lo aos estábulos. Os outros Vigilantes fizeram o mesmo, também permitindo que suas montarias fossem levadas.

— É um alívio que tenham voltado vivos, Vigilantes. — Verkan saiu do castelo para cumprimentá-los com uma cordial reverência. — Entrem, por favor. Mandarei prepararem banhos quentes e um jantar para todos.

— Obrigado, Verkan. — Yoongi abriu um sorriso fraco. — Garanta que os soldados sejam devidamente acomodados também.

— Farei isso o quanto antes, Alteza. — Verkan garantiu com outra reverência. Finalmente, tendo sua passagem concedida, os Vigilantes, junto com Azallar, adentraram o castelo.

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