Overlookers | Trilogia

II

Oie! :)

Espero que tenham passado bem a semana! Obrigada a todos que comentaram e deixaram suas estrelinhas no capítulo anterior! <3

Como prometido, estou trazendo mais um capítulo, porém pensei em mudar o ritmo de postagem e trazer para vocês dois capítulos por semana, um na quarta e um no sábado!

Espero que gostem do capítulo! Boa leitura! :3

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Como é que é?!

Era o que Jeongguk queria responder, mas sua voz simplesmente não saía. Ele ficou por um bom tempo paralisado, olhando para Jimin sem conseguir proferir uma palavra sequer. O Park já estava achando que o outro desmaiaria ali mesmo de tão branco que estava.

— 'Tá falando sério?! — Jeongguk finalmente conseguiu dizer algo. Jimin ergueu as sobrancelhas. — Eu fiz meu burrinho me carregar durante todo aquele caminho sinistro para chegar aqui e descobrir que vou morrer?!

— Na verdade...

— Eu não acredito nisso! — Jeongguk prosseguiu seu lamento. — Eu prometi pro meu pai que ajudaria ele na colheita! Quem vai ajudar ele na fazenda agora?!

— Mas...

— E o Cavalo?! Pobrezinho! Quem vai cuidar dele com o mesmo amor e carinho que eu?!

— Será que você pode me...

— Eu tinha tantos objetivos para o meu futuro! Eu vou morrer sem ter alcançado nenhum! Nem a virgindade eu perdi!

— Ô GAROTO! — Jimin exclamou, já sem paciência. Jeongguk teve um sobressalto e parou de vez o seu lamento para encará-lo. — Eu estou tentando dizer que conheço alguém que pode te ajudar. Se você parar de se lamentar e me ouvir, pode ser que saia vivo dessa bagunça.

Jeongguk ergueu as sobrancelhas em sinal de surpresa e encarou Jimin com um brilho esperançoso nos olhos escuros.

— Sério? — Perguntou.

— Sim, é sério. — Jimin respondeu. — Mas antes de falarmos disso, preciso que me diga onde diabos você se enfiou para conseguir essa marca!

— Bom... — Jeongguk começou, hesitante. — Talvez eu tenha seguido umas vozes suspeitas na floresta onde já tinha sumido bastante gente da vila...

— Ok, já entendi. — Jimin o interrompeu, já sabendo onde aquilo iria chegar e sem deixar de se surpreender com a imprudência daquele garoto. — É, você me trouxe uma baita dor de cabeça...

— Vai ficar mais caro? — Jeongguk se arriscou a perguntar. E Jimin não conteve um riso baixo.

— Se a gente não se apressar, vai custar a sua vida. — Ele alertou, se levantando e estendendo uma das mãos para Jeongguk, num recado silencioso para que fizesse o mesmo. — Primeiro, vamos cuidar de atrasar essa marca.

— Vou ter que mastigar mais daquela planta ruim? — Jeongguk questionou, fazendo uma careta enquanto aceitava a mão estendida de Jimin e se levantava. O Park deu um riso baixo.

— Mais ou menos — respondeu. — Não vai ter que mastigar nada, porque vou te fazer uma poção. E vou acrescentar um pouco de mel para ficar menos amargo.

Dito isso, Jimin começou a andar em direção ao balcão. Jeongguk o seguiu, hesitante a princípio, mas logo se permitiu relaxar, vendo o feiticeiro passar para trás do balcão, dessa vez de um jeito menos desesperado, abrindo a pequena porta e dando espaço para que ele também passasse.