XXI

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Olá! Como estão? Espero que estejam bem, apesar das tragédias do capítulo anterior, hehe.

Curtiram o Muster? Espero que sim, eu me diverti bastante nos dois dias! Esses meninos são maravilhosos! <3

<<<IMPORTANTE!>>>

Antes de irmos para o capítulo, eu tenho dois avisos importantes, então atenção aqui!

O primeiro aviso é que além desse capítulo eu só tenho mais um finalizado. O capítulo 23 ainda está sendo escrito e eu vou dar meu melhor para finalizá-lo a tempo para não deixar vocês sem capítulo! Semana que vem, quando eu postar o capítulo 22, irei informar se as chances são favoráveis ou não!

O segundo aviso é de que esse capítulo tem uma cena meio pesadinha de violência física e verbal, então preparem o coração!

Enfim, muito obrigada, do fundo do meu coraçãozinho, a quem votou e comentou no capítulo anterior! Amo vocês <3

Boa leitura! ^-^

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— Jeongguk, nós precisamos ir.

A frase de Jimin pareceu puxar o Jeon de volta à realidade. Ele mal se deu conta do tempo que ficara ali chorando, mas percebeu que fora suficiente para que Hoseok se recuperasse e fosse junto com Yoongi e Seokjin até onde eles estavam.

Ninguém havia pronunciado uma única palavra até aquele momento, no qual a tarde já estava prestes a terminar e, com a noite, poderiam vir perigos. Isso era sinal suficiente de que era hora de sair dali.

— Eu não posso deixar eles assim... — A voz de Jeongguk soou rouca e arrastada. Jimin comprimiu os lábios.

— Vamos enterrá-los. — Yoongi respondeu antes que o Park o fizesse. — Todos os mortos.

Jeongguk observou o semblante inexpressivo do príncipe. Se alguma emoção negativa o estava acometendo naquele momento, ele estava sabendo disfarçar perfeitamente. Numa concordância silenciosa, os demais se reuniram assim que viram o Jeon se levantar, aceitando a ajuda que lhe ofereceram.

Assim que se colocou de pé, sentindo as pernas doloridas pelo tempo que ficara abaixado, ele foi até seu pai e se abaixou ao seu lado em silêncio por poucos segundos, durante os quais apenas segurou sua mão já gelada e sem cor.

— Desculpe, pai — pediu em voz baixa antes de, com a ajuda de Namjoon, que estava mais perto, erguer o corpo de Hyeonjun e carrega-lo para fora.

Se ainda houvesse lágrimas para derramar, ele certamente choraria novamente, mas já não havia. Sentia cansaço, dado o tempo que passara aos prantos, e dor tanto nos olhos quanto na garganta. Certamente seu rosto não estava com a melhor das aparências, mas quem se importava com isso num momento como aquele?

Assim que o corpo de Hyeonjun fora deixado num lugar adequado, os sete se dividiram. Como Yoongi disse que fariam, eles foram de casa em casa e reuniram todos os mortos que encontraram, um a um. Todos em total silêncio e incomodados com a situação.

Eles tentaram não demonstrar, sem querer piorar o estado emocional de Jeongguk, mas era doloroso ver aquilo. Cada corpo que encontravam trazia uma sensação de dor no peito e fazia aumentar a tristeza e também a raiva em relação a Hyuk. No caso de Yoongi, esses dois sentimentos se misturavam com um terceiro que lhe trazia incômodo.

Não deveria ter se limitado a apenas banir Hyuk. Deveria ter contrariado Lilith e o matado assim que ele ficou vulnerável, por mais fraco que estivesse depois do feitiço. Evitaria que toda aquela situação ocorresse. Aquele sentimento de culpa o deixava incomodado e fazia sua mente trabalhar em diversas possibilidades sobre como tudo estaria se Hyuk estivesse morto.

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