XLIII

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Olá! Como estão? Espero que estejam bem! :3

Enfim, nem preciso dizer que estou atrasada, né? Desculpem por isso, mas como eu disse no mural, teve gente passando a semana inteira aqui em casa praticamente. Sem falar nos compromissos médicos que eu marquei. Nem consegui parar em casa e quando conseguia estava EXAUSTA.

Felizmente, consegui chegar aqui com mais um capítulo! Talvez pareça um pouco corrido, mas eu não queria me demorar muito e acabar criando uma barriga sem necessidade na história. Ainda temos muito (muito mesmo) para acontecer!

CHEGAMOS A 4K DE VIEWS! MUUUUITO OBRIGADA MESMO! VOCÊS SÃO TUDINHO PARA MIM E EU SÓ CONSIGO SER GRATA PELO SEU CARINHO! <3

Se preparem para um capítulo mais leve e com vários momentinhos gostosos! Espero que gostem!

Boa leitura! :3

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Quando o jantar foi anunciado, as ninfas e os Vigilantes se reuniram num amplo espaço a céu aberto na clareira. O único ausente ao redor da grande mesa feita com as raízes dos carvalhos próximos, cujos galhos também sustentavam luzes brilhantes e ramos floridos, era Jimin. Mas Jeongguk, ao final da refeição, cuidou de separar parte dos deliciosos vegetais cozidos e das tortas para levar até o quarto que dividia com o feiticeiro, deixando o prato sobre a mesa de cabeceira.

Taehyung foi o primeiro a terminar de comer, mas esperou até que as primeiras ninfas saíssem para se retirar também, com um gentil agradecimento pela refeição. Quando se afastou o suficiente, transformou-se em dragão, usando uma forma mais reduzida que pudesse sustentar por um bom tempo, e levantou voo para longe do local. Por mais deliciosa que a comida pudesse estar, a carne ainda lhe fazia falta.

Quando o jantar foi oficialmente encerrado, a maioria dos Vigilantes optou por voltar aos alojamentos, buscando uma boa noite de sono para que pudessem seguir viagem ao amanhecer. Os únicos que não o fizeram foram Hoseok, que acompanhou Iris até um local onde pudessem conversar em particular sobre o que aconteceu, e Seokjin, que optou por tomar um banho.

Não foi tão difícil encontrar a tal cachoeira a que Iris se referiu. Logo que a avistou e percebeu que estava sozinho, Seokjin se aproximou da queda d'água, que culminava num amplo e cristalino lago de águas frias. A lua cheia se refletia de maneira bela nas águas limpas, junto com o céu estrelado, e proporcionava certa iluminação ao local quase completamente vazio e silencioso, exceto pelos animais noturnos que por ali transitavam. Os sons de grilos, sapos e corujas eram, de certa forma, relaxantes. O ambiente era perfeito para refletir.

E refletir era justamente o que Seokjin queria fazer.

Depois de mais uma olhada ao redor para se certificar de que estava sozinho, Seokjin se despiu e entrou no lago, equilibrando-se sobre as pedras escorregadias e se acostumando aos poucos com a temperatura fria. Foi andando pelo local até alcançar o reflexo branco-prateado da lua, onde a água já alcançava seu peito. Uma vez ali, banhado por aquela luz brilhante como se estivesse iluminado por holofotes, ele deixou seu corpo afundar até que suas costas tocassem as pedras, deitando-se sobre a superfície escorregadia.

Não se lembrava da última vez em que ficou submerso daquela forma, permitindo-se não apenas relaxar, mas também refletir, reviver as memórias recentes e as mais antigas.

Em sua juventude, o lago perto de sua casa sempre foi seu lugar favorito para pensar. E também para se esconder dos humanos preconceituosos. Lembrava-se de passar horas sob a superfície, observando o céu distorcido pelas ondulações da água acima de si. O lago em Íremanerá era bem maior do que aquele em que se banhava quando era mais jovem, mas ainda lhe proporcionava a mesma sensação de relaxamento e isolamento. Tudo ao seu redor, inclusive suas preocupações, pôde desaparecer mesmo que por apenas um instante. Depois de um tempo refletindo, Seokjin passou a apenas relaxar, deixando seus pensamentos irem e virem como ondas quebrando na praia.

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