LIV

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Oi, gente, eu não morri kkkk

Desculpem de novo pela demora. Eu tô passando por uns momentos meio difíceis em questão de saúde mental e a faculdade não está me ajudando muito. Sem falar que tive um bloqueio danado pra terminar esse capítulo, que foi refeito umas cem vezes, mas no fim deu tudo certo.

Muito obrigada mesmo a quem votou e comentou no capítulo anterior. Percebi nos últimos dias que Overlookers tem recebido muitos leitores novos e isso me deu até mais ânimo para continuar e finalizar esse capítulo! Boas vindas a quem chegou agora, espero que continue até o fim!

Aproveitem o capítulo de hoje, tá bem levinho!

Boa leitura! :)

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Após um tão esperado reencontro, Seokjin e Elodie sequer cogitaram dormir. Já sem lágrimas a derramar e com toda e qualquer dor sendo substituída pela mais pura sensação de felicidade, os dois passaram as horas seguintes da noite imersos numa conversa tão agradável sobre tudo o que lhes aconteceu nos anos que passaram separados que nem chegaram a ver o tempo passar.

Houve um momento em que Taehyung chegou a descer de onde estava ao ver o clima entre mãe e filho se amenizar e aproveitar alguns minutos de conversa, até acabar sendo vencido pelo sono ali mesmo, com os dedos de Seokjin indo e vindo pelo seu cabelo, quando os três caíram num breve silêncio.

— Alguém aqui adormeceu. — Elodie observou ao ver o vidente com o rosto apoiado no ombro do namorado, completamente adormecido. Seokjin riu baixo. — Estão juntos há muito tempo?

— É recente, por assim dizer. — Seokjin sorriu acanhado. — Já tinha algo desde a época em que nos conhecemos. Eu pelo menos gostava dele desde que éramos jovens, mas muita coisa aconteceu e acabamos nos afastando por anos.

— Depois que você foi para a Cidade? — Elodie indagou, vendo-o assentir.

— Eu errei muito com ele — admitiu em voz baixa, ainda afagando o cabelo de Taehyung. — Não pretendo cometer esse erro de novo.

Elodie sorriu diante da cena. Era doloroso ter perdido tantos anos da vida de seu próprio filho, mas ainda assim não deixava de ser reconfortante ver que, mesmo com tantos momentos ruins, ele conseguiu, de certa forma, encontrar a própria felicidade.

— Tenho certeza de que não o fará — afirmou, mal notando o momento em que Yoongi veio para o convés junto com Jeongguk, que se ofereceu para ficar vigiando no lugar de Jimin, já que o Park não tinha condições de fazê-lo.

— O papai vai ficar louco quando ver você. — Seokjin riu baixo ao olhar na direção do mar novamente. Elodie sentiu seu coração se apertar, mas sorriu. — E vai puxar minha orelha por ter ido me aventurar em mar aberto.

Elodie acabou por rir fraco, embora se sentisse culpada por todo o receio de Kim Jaeseong em relação ao mar, intenso ao ponto de fazê-lo se mudar para longe junto ao filho. Se não houvesse partido, talvez nem chegassem a sair daquela vila na costa de Hanguk. Seokjin não teria de crescer afastado daquilo que mais o conectava aos seus ancestrais, e certamente teria uma vida bem mais pacífica, sem todos os perigos que sua função como Vigilante incluía.

Naquele instante, de certa forma, era sua culpa que seu filho carregasse um alvo nas costas.

— Espero que ele não me odeie. — Ela comentou, atraindo a atenção de Seokjin para si.

— Ah, com certeza ele não irá. — Seokjin estendeu a mão livre para segurar a dela, que sorriu fraco para si. — O papai é muito coração mole para sentir ódio de desconhecidos, quem dirá de você.

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