XXXVII

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Olá! Como estão? Espero que estejam bem!

Eu peço um zilhão de desculpas pelo atraso do capítulo! A semana passada (essa semana também) foi terrível pra mim, estou enfrentando alguns problemas pessoais, além de seminários, e escrever está sendo um pouco complicado, mas estou dando meu melhor para trazer capítulos a vocês.

Mas devo avisar: talvez o próximo capítulo também atrase. As coisas aqui seguem complicadas, sem falar que tenho prova em breve e da treta que estou enfrentando com um maldito siso. Espero que compreendam!

Muito obrigada a quem votou e comentou no capítulo anterior! Chegamos a 2K de comentários e não consigo ser mais grata! Vocês são incríveis! <3

O capítulo está bem grandinho e cheio de fortes emoções! Espero que gostem e preparem o coração!

Boa leitura! :)

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— Fechem todas as saídas do castelo imediatamente! — Lilith ordenou logo que Namjoon deu a confirmação de que Banguela realmente estava envenenado. — Ninguém irá entrar ou sair daqui até que o traidor seja encontrado! Investiguem todos os cômodos, sem exceções!

Com uma reverência, os guardas mais próximos trataram de seguir a ordem que lhes foi dada. O clima de tensão e urgência se espalhou por todo o castelo conforme os longos corredores eram percorridos e cada mínima saída ou passagem era selada e guardada. Os criados se agitaram, embora conhecessem a própria inocência. Se envenenar um Vigilante — no caso o seu familiar — foi uma tarefa tão relativamente simples, colocar a culpa em outro seria tão simples quanto. Além de que uma tentativa de homicídio daquelas já era grave o suficiente, quando praticada contra uma figura tão importante, escapar da pena de morte seria impossível.

Mas ninguém se opôs. As ordens foram repassadas e a notícia se espalhou em questão de minutos. Mesmo aqueles que estavam fora do castelo, porém dentro dos limites estabelecidos pelos muros, foram ordenados a entrar e permanecer ali até que o culpado fosse encontrado e devidamente punido. Ninguém foi liberado, nem mesmo os guardas que cuidavam de interrogar o prisioneiro capturado em Dinastân. E ninguém conseguiu sair, nem o traidor, cuja mente começou a trabalhar rápido em busca de uma rota de fuga segura e numa forma de levar a Hyuk alguma confirmação de um trabalho bem-feito. Outros guardas também cuidaram de verificar e vigiar os arredores, atentos ao mínimo movimento.

Naquele mesmo corredor, permanecia o clima de tensão. Lilith fez com que a maioria dos criados saísse de lá, restando apenas os Vigilantes, ela mesma e Azallar ali, todos preocupados com o estado de Jimin e, principalmente, de Banguela, cuja respiração dificultosa e curtos e baixos miados de dor estavam fazendo os corações alheios se apertarem, com destaque para Jimin, que não cessava o próprio choro enquanto via — e sentia — o familiar naquele estado.

Namjoon mal respirava, tamanha era a sua concentração na situação de Banguela. Curar um envenenamento não era tão fácil, ainda mais quando este afetava diferentes regiões do organismo de uma vez. Felizmente, não seria a primeira vez em que trabalharia com algo do tipo. Logo que identificou a toxina, tratou de eliminar cada mínimo resquício dela até que nada mais restasse.

Em seguida, precisou curar todos os órgãos afetados por ela. O estado de Banguela era alarmante, sem dar qualquer tempo de descanso. Obviamente não era tão difícil quanto curar uma maldição, por exemplo, mas se tratando de um organismo animal às vezes causava no médico algumas dificuldades. Felizmente, Hoseok estava ali para o ajudar. Sua magia não funcionava em familiares da mesma forma que em animais comuns, mas seu conhecimento ajudou Namjoon a tratar o pequeno gato preto de forma rápida e eficiente.

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