XXVII

339 40 97
                                    

Olá de novo! Como estão?

Mais uma vez, foi um sufoco terminar o capítulo. Não por falta de criatividade, era mais por falta de tempo, porque as provas começaram e eu estou estudando mais do que escrevendo. Felizmente, era só essa semana de sufoco mesmo. Semana que vem talvez as coisas fluam melhor e eu consiga deixar mais capítulos prontos!

Espero que gostem do capítulo de hoje! Eu vi que muita gente ficou bem ansiosa com o final do capítulo anterior, hehehe! Como sempre, tem mais diálogos importantes e mais informações legais sobre o mundo mágico! Espero que gostem!

Muito obrigada do fundo do meu coração a todes que votaram e comentaram no capítulo anterior! <3

Boa leitura! :3

//

O local onde o Conselho se reunia era como um grande anfiteatro, construído com tijolos cinzas e com uma grande arquibancada dividida em sete setores. A porta que Lilith abriu dava para o centro dele, onde havia sete grandes pilares dispostos num círculo, cada um carregando um símbolo no topo. À frente de cada pilar e na altura do início da arquibancada, havia um espaço individual acessado por degraus de pedra. Certamente era o espaço ocupado por cada representante das sete raças primordiais. Ao centro dos pilares, havia uma grande plataforma de pedra, numa altura próxima àquela onde os líderes ficavam de seus respectivos pilares, porém ligeiramente mais baixa.

A primeira coisa que Jeongguk reparou era que o local já estava consideravelmente cheio. Quatro dos sete pilares já estavam ocupados, assim como boa parte da arquibancada. A maioria dos presentes ali eram seres de sangue puro, muitos com aparências bem diferentes entre si.

Ele só conseguiu ficar mais nervoso quando Lilith subiu para seu respectivo pilar, acompanhada de perto pela sua pantera, e deixou os sete ali na plataforma. Suas mãos começaram a suar e suas pernas pareceram trêmulas por alguns segundos. Ao olhar ao redor, ele percebeu como os Vigilantes pareciam mais calmos do que ele, embora demonstrassem certo nervosismo, enquanto alguns de seus familiares se mostravam tensos. Pandora parecia querer sumir dali, Banguela estava atrás das pernas de Jimin e Juniper estava sentada bem perto de onde seu dono estava parado, trocando o apoio entre as patas dianteiras constantemente em sinal de tensão. Poe e Moon pareciam desconfortáveis nos ombros de seus donos e Bambi constantemente trocava o apoio das patas, de forma semelhante a Juniper. Cavalo permanecia atrás de Jeongguk, que podia quase sentir a tensão do asno. Na tentativa de acalmá-lo, ele estendeu um dos braços para trás e afagou seu focinho.

— Esse lugar me dá calafrios. — Jeongguk admitiu em voz baixa para Jimin, que abriu um sorriso compreensivo.

— Não fique nervoso. — O Park aconselhou no mesmo tom de voz, levando sua mão à mão livre dele e entrelaçando seus dedos. — Será só uma reunião para decidir o que será feito em relação a Hyuk. Não precisa falar nada, a não ser que perguntem algo a você.

Mais seres mágicos foram aparecendo, todos vindos pelas entradas na arquibancada para ocupar seus devidos setores num silêncio que chegou a ser assustador. Jeongguk notou que havia um setor inteiro vazio, com certeza pertencente aos celestiais.

Mais um líder surgiu ali, saindo de uma porta que tinha o mesmo símbolo de seu respectivo pilar: uma triquetra entrelaçada com um círculo. Era um homem bem alto, certamente com um e noventa de altura, e musculoso, com pele clara, cabelos ondulados cor de cobre, elegantemente penteados para trás e compridos o suficiente para alcançarem seus ombros, barba aparada e olhos cor de caramelo. Trajava um fraque azul marinho e tinha uma pequena andorinha sobre o ombro. Sua expressão era calma, embora o olhar parecesse um pouco intimidador. De suas costas, se projetavam asas grandes e brilhantes, que se agitavam sutilmente a cada passo.

Overlookers | TrilogiaOnde histórias criam vida. Descubra agora