XLVIII

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Oie! Como estão?

Admito que até deixaria pra postar esse capítulo no dia 12 quando passei do prazo do dia 05, porém no dia 12 eu não só (graças a todas as divindades) consegui o ingresso para assistir o show dos meninos no cinema (mais alguém conseguiu?), como também estarei ocupada terminando de organizar as coisas em casa para viajar de volta para Santa Catarina no dia 13 de manhã!

Enfim, muitíssimo obrigada a quem votou e comentou no capítulo anterior! Espero que tenham curtido esse combo de três semanas com capítulos novos, hehe! <3

Boa leitura! :)

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Uma verdadeira carnificina se iniciou assim que a lâmina afiada da espada de Yoongi abateu a primeira criatura. As Bestas e outras monstruosidades se espalharam por Narfeyri, atrás de qualquer coisa que se movesse, o que levou muitos dragões ali a recuarem. Alguns ainda permaneceram para lutar não pelos Vigilantes, mas para manter os civis a salvo, mantendo-se distantes ou indo em direção à fortaleza ao longe.

Kári e Jeongguk recuaram primeiro para as cabanas, onde o Jeon pôde se armar com a espada e os punhais. Assim que retornaram à porta, uma Besta os barrou, com um som desagradável parecido com o de metal arrastando sobre metal, mas Kári tomou a iniciativa de puxar a espada de Jeongguk da bainha e matar a criatura com um rápido movimento.

— Essas coisas vão se espalhar pela ilha atrás de qualquer um que se parecer com comida! — O mais novo exclamou, olhando o espelho em suas mãos. Quando estava prestes a chamar Lilith, mais uma besta, do tamanho de um gorila, veio se aproximar, com dois longos pescoços que terminavam em rostos assustadores de órbitas vazias e bocas enormes com dentes afiados, pingando saliva, e com uma dezena de pernas semelhantes às de um inseto. — Merda! Peça os reforços!

Ao ter o espelho em suas mãos, Jeongguk primeiro ficou perdido, mas logo buscou se recompor, ainda mais depois que um dos dois assustadores rostos quase o abocanhou. Com as mãos trêmulas, tocou a superfície com bordas de ouro e ergueu as sobrancelhas quando o viu brilhar, pouco antes da imagem de Lilith surgir preocupada no lugar de seu reflexo.

Jeongguk? — A rainha parecia confusa, e ainda mais preocupada do que antes, ainda mais ao ver que era o Jeon ali, não o seu filho.

— Dona Asmodeus, deu tudo errado! — Ele não foi direto ao ponto. — O Itanis meteu o louco e passou a perna em todo mundo, daí no meio da madrugada os dragões capturaram geral e deixou todo mundo amarrado de presente pro louco do seu filho, com todo o respeito!

Era visível que Lilith continuava confusa com toda aquela informação jogada sobre si de uma vez. Kári ergueu as sobrancelhas ao ouvir a forma como Jeongguk relatava o ocorrido a ninguém mais ninguém menos do que a rainha de todo o mundo mágico, a quem ainda teve a coragem de se referir como "Dona".

O quê?! — Foi a primeira coisa que Lilith conseguiu dizer. — O que houve? Onde está Dral'gerud? E os Vigilantes? Eles estão bem?

— Eu espero que sim, Dona Asmodeus, porque tá tudo uma zona! O Hyuk... Dral'garon, sei lá! Ele chegou cheio daquela conversa fiada e falou que ia matar geral começando por mim, aí eu chorei e todo mundo chorou e eu pensei que ia morrer mas o Tae chegou na melhor hora e me salvou e agora tá caindo na porrada com o pai enquanto os outros lutam contra um monte de bicho estranho e...

— PRECISAMOS DE REFORÇOS! — Kári o interrompeu indo direto ao ponto enquanto decepava um dos dois pescoços compridos. — O QUANTO ANTES!

— Eu ia chegar nessa parte agora! — Jeongguk pontuou, ainda olhando o rosto assustado de Lilith no reflexo. A rainha se recompôs em poucos segundos, tornando-se séria, e assentiu.

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