XXV

397 42 80
                                    

Olá de novo!

Mais uma vez estou de volta com mais um capítulo! Posso dizer com segurança que é um dos meus favoritos e mora no fundo do meu coração! Escrever ele foi a melhor coisa do mundo, então espero que gostem!

As músicas das fadas são inspiradas em músicas com uma pegada meio celta. Nas cenas com danças mais alegres e agitadas, eu indico que escutem Téir Abhaile Riú (por Ytuna que nome difícil) e Dúlamán, ambas de Celtic Woman. As duas me ajudaram muito no processo de escrita das cenas, hehe!

Teremos também uma cena com uma música mais lenta, vocês vão saber qual é. Eu pensei muito na música The Willow Maid, de Erutan, quando escrevi essa cena. Fica a dica para vocês!

Não vou mais enrolar aqui! Sinto que a Taejin nation tá bem ansiosa pelo capítulo, rsrs! Espero que gostem!

Obrigada a quem votou e comentou no capítulo anterior! Amo vocês! <3

Boa leitura!

//

Jimin havia visitado Dinastân poucas vezes em sua vida. E em nenhuma delas ele chegou a presenciar uma festa naquelas proporções. Toda a clareira em frente ao Carvalho-Forte estava enfeitada com luzes coloridas entrelaçadas com ramos de flores entre os postes altos dispostos num grande círculo. Fadas em seus tamanhos diminutos e normais dançavam ao som de suas canções típicas, que reverberavam por todo o local. A maior parte da iluminação vinha da grande fogueira colocada ao centro da clareira, com grandes chamas azuis proporcionando uma iluminação agradável.

Num dos limites da clareira, como era de costume nas festas das fadas, havia um grande bar improvisado e aberto ao ar livre, com todos os tipos e sabores dos famosos licores de fada à disposição para serem bebidos individualmente ou misturados uns com os outros. E, surpreendentemente, era onde Jeongguk estava, observando o líquido cor de rubi em seu copo. Com um leve sorriso, o Park se aproximou.

— Esse é bem adocicado — disse, surpreendendo o Jeon com sua chegada repentina.

— Se eu não morrer pra um monstro vai ser pra você chegando do nada e me matando do coração! — O protesto de Jeongguk o fez rir baixo e negar em reprovação. — Você conhece os licores?

— Eu sou neto de uma fada, Jeongguk.

— Mas foi criado entre os humanos! — A observação do outro fez Jimin ponderar e acabar por abrir um sorriso derrotado.

— Aprendi com um amigo, Taemin — disse. — Os sabores e teores alcoólicos dos licores são dados pelas cores. Esse deve ter o segundo menor teor alcoólico.

— Qual o menor? — Jeongguk questionou após beber um gole. Era realmente bem doce, e o sabor o impedia de sentir o forte teor alcoólico.

A fada atrás do balcão abriu um sorriso travesso. Com a completa desinformação que tinha, Jeongguk ia ficar totalmente bobinho em pouquíssimo tempo.

— É esse aqui. — Ela o respondeu, erguendo uma garrafa de cristal com um licor de coloração preta em seu interior. Jimin negou em reprovação.

— Aileen! — O Park repreendeu. A fada de pele cor de caramelo, cabelos pretos e brilhantes olhos de rubi deu um riso baixo. — Não cai nessa não, Jeongguk. Por mais que você tenha sangue mágico, não beba esse licor a não ser que realmente queira ficar bêbado.

— Eu nunca fiquei bêbado... — Jeongguk refletiu. Jimin ergueu as sobrancelhas. — Na verdade fiquei só uma vez, quando fiz vinte e um e meu pai conseguiu reunir dinheiro suficiente para comprar uma garrafa de vinho. Foi a primeira e última vez em que bebi alguma coisa alcoólica.

Overlookers | TrilogiaOnde histórias criam vida. Descubra agora