XXXIX

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Oiê! Como estão? :)

Antes de mais nada, desculpem pelo atraso na postagem! Acabei de voltar para Santa Catarina, onde terei minhas aulas práticas, e a agenda anda meio apertada por aqui, mal me sobra um tempinho pra escrever, hehe!

No entanto, consegui trazer ainda no sábado um capítulo fresquinho e bem agitado! Preparem os corações, rs!

Muitíssimo obrigada a quem votou e comentou no capítulo anterior! Amo vocês! <3

Espero que cheguem com vida ao final deste capítulo!

Boa leitura! :3

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— Por que Valanidiá? — Foi o que Lilith questionou ao se reunir mais uma vez com os Vigilantes na sala do trono após todos retornarem do funeral. — É uma cidadela pequena, o que teria de tão vantajoso para Dral'garon lá?

Hoseok baixou o olhar e sentiu o estômago revirar. Sabia bem a resposta para a pergunta de Lilith, mas dizê-la em voz alta seria doloroso. Já deveria imaginar que aquilo aconteceria, apenas não esperava que o peso das consequências que recairiam sobre si seria tão intenso.

— Ele não quer atacar Valanidiá para ter vantagem — disse com um amargor desagradável preenchendo sua boca. — Ele quer atacar por vingança.

— Vingança? — Lilith franziu as sobrancelhas, mas percebeu a forma como os sete estavam tensos. Todos sabiam do que Hoseok estava falando, o que indicava que algo bem sério aconteceu durante a batalha.

— Eu matei Lucy. — O relato de Hoseok fez a rainha arregalar os olhos, compreendendo a gravidade da situação. O Jung sentiu os olhos lacrimejarem e o coração pesar em culpa. Era óbvio que Hyuk não descontaria a dor da perda nele, mas sim tentaria lhe causar uma dor equivalente ou maior.

— Vocês não podem perder tempo. — Lilith se apressou a dizer. — Preparem-se para partir. Dral'gerud, leve um Espelho Infernal com você desta vez, e se precisarem de reforços me contate imediatamente.

Yoongi assentiu. Lilith já estava prestes a declarar o encerramento da reunião e liberar os sete para partirem quando, com duas batidas na porta, um soldado adentrou o local. Pela expressão, não trazia boas notícias.

— Majestade, Alteza, Vigilantes... — Ele começou, tenso. — Há algo que precisam ver.

De fato, não era uma boa notícia. O mesmo soldado logo foi atendido e os guiou até o salão principal. De lá, rumaram por um corredor atrás da escadaria, que acabava numa porta de ferro. O homem de meia-idade então puxou um molho de chaves e rapidamente destrancou a porta, guiando o grupo por outro conjunto de degraus levando ao subsolo. Jeongguk começou a se sentir tenso, ali com certeza não lhe parecia um bom lugar. Eram as masmorras do castelo.

O lugar era bem grande e ocupava boa parte do subsolo. Tinha uma atmosfera quase sufocante, o que levou Jeongguk a acreditar que talvez estivesse abaixo até da sala de treinamento. As paredes de pedra eram frias e úmidas e os prisioneiros contidos atrás de grades firmes de ferro eram assustadores e intimidantes, os observando como cães famintos diante de um pedaço de carne.

Eles caminharam entre diversas celas até alcançarem outra porta de ferro, que dava para uma sala pequena, cheia de objetos nada agradáveis, os quais faziam o estômago de Jeongguk revirar, mas não foram esses itens que lhe chamaram a atenção, e sim o homem amarrado sobre a cadeira de ferro ao centro do local, com a garganta cortada. Era o traidor capturado em Dinastân.

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