( Ciúmes )

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__ O que estavam fazendo? Ranpo pergunta enquanto ainda corríamos.

__ Conversando. Digo.

__ hum...

__ Tá com ciúmes é? Pergunto.

__ Sim, não posso? Ele pergunta parando.

__ Não, não pode. Digo.

__ Tá me desculpe. Ele diz rindo.

__ É só que... Ele começa a falar mais para.

Parecia não ter certeza se continuava ou não.

__ É que eu já sabia. Ele diz admitindo.

Não entendo se ele está falando sobre eu gosta dele então pergunto e ele confirma.

__ Já sabia que você gostava de mim. Ele admite.

Estava levemente corada e ele sem graça.

Não sabia o que dizer, estava confusa.

__ Dedução Ultra, faz sentido, por que não me disse? Pergunto.

__ Eu não tô falando daquela hora, eu sabia desde duas semanas atrás. Ele fala quase como se tivesse jogado tudo pra fora.

__ Mas como? Pergunto surpresa

Dedução Ultra? Será? Mas ele disse que não.

__ Eu... Queria te conhecer, por isso aceitei vigiar o Sr. Fukuzawa. Ele dizia.

__Eu sabia que aquela história de elogio tava estranha. Digo rindo.

Mas por dentro estava bem nervosa.

Quero dizer...

Eu queria que ele soubesse, mas naquela época?

__ Então... como ficamos? Pergunto e ele tira o óculos.

__ Como melhor detetive do mundo... Ele diz como se estivesse proclamando algo.

Ele me olha enquanto ria da situação, interrompendo o seu discurso.

__ Eu sei o que fazer! Ele diz continuando.

Eu ria, enquanto ele dizia as palavras.

__ Bom eu devo me desculpar por não ter lhe contado antes. Ele diz se aproximando enquanto eu ria.

__ Mas eu preciso que você pare de rir. Ele diz e paro na hora, tento conter o riso.

Mas quem contém é ele.
Ele me beija e eu retribuo, afinal não tinha motivos para impedi-lo.

Meus sonhos se tornavam realidade naquele momento e ele sabia disso.

O beijo foi calmo e demorado, só acabou mesmo por causa da falta de ar.

__ Desculpas aceitas? Ele pergunta me abraçando.

__ Você tem que se desculpar por várias coisas. Digo desfazendo o abraço.

__ Nossa! Eu sou tão mal assim? Ele pergunta me seguindo.

Já não estávamos mais de mãos dadas.

Mas não me importei, já estávamos perto da cafeteria Uzumaki mesmo.

__ Agora que percebi, você não pegou nenhum livro. Ranpo diz quebrando o silêncio.

__ Peguei sim, estão aqui...

__ Sumiu. Digo ao perceber que não estava com a bolsa.

__ Como sumiu? Você não saiu com nada do hospital. Ranpo diz e eu tento me lembrar de onde...

O refeitório.

__ Ah é que aquele anão endemoniado ficou me distraindo. Digo e Ranpo ri.

__ O Chuuya né? Pode nunca mais velo na vida? Ranpo pergunta sério me abraçando de lado.

__ Brincadeira. Ele acrescenta rindo me fazendo rir também.

__ Até porque aquele ali só pensa no Dazai. Ele diz e fico confusa.

__ Ah então ele é? Pergunto e ele fica pensativo.

__ Calma lá, você não pode sair falando isso. Ele diz.

__ Qual o problema, não tem nada de errado. Digo rindo.

__ Mas acho que o que ele sente é ódio ou rivalidade, coisa la deles. Ele diz.

__ Ah sim. Digo bocejando.

__ Mas no final não conseguimos nenhum livro. Ele diz meio que desapontado.

__ Ah tudo bem, afinal era só pra matar o tédio. Digo.

__ Eu só espero que ainda esteja la. Digo.

__ E chegamos. Ranpo diz enquanto paramos na frente do Uzumaki Café.

Abro a porta e já dava pra ver o interior da sala da Lucy.

__ Isso é bem perigoso, imagina se um desconhecido entrar. Ranpo diz indo entrar mas o interrompo.

Fanática - Ranpo Edogawa (BSD)Onde histórias criam vida. Descubra agora