Fifty two.

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ULTIMO CAPÍTULO.

ACORDEI COM DORES NAS PERNAS E UM ARDOR miserável na vagina, que foram automaticamente — temporariamente — esquecidas quando olhei para o lado e vi o moreno dormindo. Dessa vez eu não entrei em pânico e saí correndo da cama, estava feliz por ele ter ficado.

Novamente, seu semblante era sereno e tranquilo. Não resistir à vontade de dedilhar o seu torso dessa vez, então me apoiei no cotovelo esquerdo, ergui um pouco o corpo e levei a mão até ele. Passei meus dedos pela tatuagem no meio do peito. Não sabia identificar com certeza o que era aquilo, parecia três desenhos em um só; uma mistura de touro, algo que eu não sabia descrever e o crânio de um bode demoníaco que juntas formavam algo bem sinistro digno de capa de CD de rock. Mas as assas que complementavam essa tatuagem era realmente asas normais, o seu contorno era bem escuro. Em seu ombro direito tinha uma cobra e um pouco mais abaixo uma caveira. Fui descendo entre as diversas tatuagens do seu braço e parei em sua mão, na outra ele tinha uma linda mandala e nessa tinha escrito a palavra "love". Fui traçando a fina linha do desenho, então seus dedos se moveram e sua mão pegou a minha.

Rapidamente olhei para cima, Bailey sorria, piscando algumas vezes, ainda com a cara de sono.

— Bom dia, babe... — ele disse, com um fiasco de voz por sinal.

— Bom dia, Bay.

O mesmo bocejou, se espreguiçou na cama e murmurou que estava cansado pra merda.

— O que estava fazendo? — ele perguntou.

— Apenas olhando suas tatuagens. Não queria te acordar.

— Tudo bem, de qualquer forma eu teria que acordar mesmo. — ele fechou os olhos novamente.

— Pelo visto você está cansado... — falei, contendo o sorriso, mesmo sabendo que ele não estava vendo.

— Você me cansa... — disse ele sonolento.

— Ora essa! — disse incrédula e tive que rir. — Você que não aguenta esse pau quieto.

Bailey abriu os olhos e me pegou de supetão pela cintura, me fazendo deitar em cima dele.

— A sua buceta tem algo que atrai o meu pau e faz com que ele queira sempre ficar dentro de você... — sua voz saiu rouca e arrastada o que me fez suspirar e me contrair. Senti o seu membro pulsar embaixo de mim.

Ah, inferno! Eu não aguento mais sexo agora.

Tratei de mudar de assunto.

— Qual foi a sua primeira? — apontei para tatuagem em seu pescoço.

— Sabe que eu não lembro... Acho que no dia acabei fazendo três de uma vez.

— Hmm... E qual foi a sua última?

— As asas, elas eram menores, eu pedi para aumentar depois de modificar o desenho no meio.

— Arrepende-se de alguma?

— Isso é uma entrevista, Viivi? — ele sorriu.

Bufei irritada.

— Pare com isso! — tentei sair de cima, mas ele me segurou com mais força.

— Calma! — ele ainda estava rindo. — Todas que eu me arrependi eu cobri.

— Rmm. — murmurei.

— Mais alguma pergunta, moça?

— Não.

— Tudo bem. E você, gosta de tatuagens assim como gosta de caras tatuados?

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𝐓𝐡𝐢𝐞𝐟   ͟͞➳ 𝓙𝓸𝓪𝓵𝓮𝔂 𝓐𝓭𝓪𝓹𝓽𝓪𝓽𝓲𝓸𝓷Onde histórias criam vida. Descubra agora