𝐓𝐡𝐢𝐞𝐟 ͟͞➳ 𝓙𝓸𝓪𝓵𝓮𝔂 𝓐𝓭𝓪𝓹𝓽𝓪𝓽𝓲𝓸𝓷

Thirty-eight

—AÍ MEU DEUS! EU NÃO SEI DANÇAR. — DISSE, SURPRESA COM a proposta dele.

—Assim como não sabia fotografar? — ele sorriu. — Vem, você vai ver que é bem fácil. — o mesmo pegou minha mão e me fez levantar, me guiando até o meio do restaurante, uma área exclusiva para os casais dançarem.

Ele delicadamente pegou meus braços e colocou em seu ombro, em seguida levando suas mãos para minha cintura.

—É simples — ele falou. — Um passo para lá... Um passo para cá... — foi me conduzindo.

E realmente não era difícil. Também, ninguém tinha me levado a um restaurante e me chamado para dançar uma música lenta, como eu iria saber?

—Você nem parece o mesmo homem que me levou a uma casa noturna. — falei.

—Eu sou bem eclético. Mas vou confessar, prefiro a casa noturna... Lá eu posso tirar a sua roupa a hora que eu quiser. — seus olhos ganharam brilho e seus lábios um sorriso malicioso.

—Pode não pensar em sexo agora?

—Tarde demais. — ele juntou o corpo ao meu,  eu pude senti seu pau duro.

Aí meu Alláh!

—Você está em lugar público, se controle. — sussurrei.

—Ainda não te arrastei daqui até o banheiro para foder... — ele disse ao meu ouvido, nesse momento minha líbido ligou o botão de emergência. — Então eu estou sob controle.

—Bailey... — minha voz saiu como um gemido e meus olhos se fecharam automaticamente quando ele mordeu o lóbulo da minha orelha, enquanto ainda nos movíamos para lá e para cá.

—Put your lips next to mine, dear
Won't you kiss me once, baby
Just a kiss good night,
Maybe, you and I will fall in love...
(Coloque seus lábios próximo aos meus, querida/Você não me beijaria uma vez, amor/Só um beijo de boa noite/Talvez, você e eu nos apaixonaremos) — ele cantou ao meu ouvido.

A música não estava naquele refrão e ele tinha escolhido exatamente aquele para cantar. Não sabia se encarava como um simples acontecimento ou como uma mensagem.

Cristo! Estou sendo ridícula.

É só uma música.

Sua voz era tão linda, suave e tocante. Se nada desse certo na vida dele, tenho certeza que poderia ser um cantor. Eu faria questão de comprar todos os seus cds e virar fã de carteirinha.

—Sua voz é maravilhosa. — disse.

—Você é maravilhosa... — ele sussurrou, pude sentir sua mão esquerda descer até a minha bunda.

—O que está fazendo, Bailey?

—Não sei, babe...

Tirei a mão dele da minha bunda e coloquei de volta na cintura.

—Tenha modos.

—Tudo bem. — seu rosto estava colado ao meu, então senti seus lábios se movendo para um sorriso. — Quer ir para casa?

—Não vai esperar? — perguntei, me referindo ao pau duro que não parava de pulsar, enlouquecendo a minha líbido.

—O quê? — ele perguntou.

—Certas coisas amolecerem... — pigarreei, sentindo meu rosto queimar de vergonha.

—Enquanto eu não parar de pensar em você de quatro pra mim, meu pau não vai descer tão cedo, babe — ele se afastou e pegou minha mão, me arrastando dali.