𝐓𝐡𝐢𝐞𝐟 ͟͞➳ 𝓙𝓸𝓪𝓵𝓮𝔂 𝓐𝓭𝓪𝓹𝓽𝓪𝓽𝓲𝓸𝓷

Twenty four.

QUANDO ABRI OS OLHOS, FORAM NECESSÁRIOS alguns segundos para que meu cérebro filtrasse as imagens e eu reconhecesse o local.

Me espreguicei, emaranhada nos lençóis extremamente macios, e logo senti uma dor nas partes íntimas.

Era de se imaginar. Ninguém nunca entrou em mim daquela forma, com aquele tamanho e tantas vezes de uma só vez.

Apesar de estar um pouco incômodo agora, eu sabia que a dor iria passar, e estava sorrindo só de pensar em repetir a dose.

Eu disse que dessa água não bebereis, mas agora não só bebereis como nadareis e me afogareis.

Ele era bom demais nisso para eu não aproveitar. Já passei por muita merda na vida, alguma tem que valer a pena.

Fiquei sentada na cama e distraidamente olhei para o lado. Dei um sobressalto ao ver Bailey, apenas de cueca e fumando cigarro, parado na sacada do quarto olhando para mim.

—Inferno, que susto! — falei, cobrindo o corpo com o lençol.

Ah, mas ele já te viu pelada! Não significa que eu tenho que deixar ele me olhar sempre que estiver nua. Eu tenho pudor. Com licença.

—Bom dia, Joalin. — ele falou, dando uma senhora tragada no cigarro, que eu pude notar pelo fedor que não era nicotina.

—Está dominando as habilidades do Drax? — perguntei rindo.

—Quem?

—Drax, O Destruidor? — ele continuou me olhando com cara de confuso. — Caralho! Guardiões da Galáxia. 

—Nerd. — disse rindo.

—Não me chame assim! Sou uma amante de cultura pop, com uma tímida obsessão pela Marvel, apenas. E você precisa assistir mais filmes.

Ele bufou. — Não tenho tempo para isso, nerd.

Revirei os olhos. — Deveria. Trabalha para você mesmo, estabeleça dias para aproveitar as besteiras barra coisas boas da vida.

—Não trabalho apenas com a Versus.

—E qual é a outra coisa?

—Não é da sua conta. — ele disse simplesmente. Sussurrei um "cavalo" e ajeitei o lençol no corpo para poder levantar. — Não ainda. Saberá em Vegas, de qualquer forma. — olhei para ele, que deu de ombros e tragou o cigarro de novo, esfumaçando o quarto todo.

—Isso é hora de fumar maconha? — perguntei, forçando uma tosse.

Ele ergueu uma das sobrancelhas e sorriu.

—Sour diesel. — falou.

—O quê? — perguntei confusa. Mas verdade ainda estava sonolenta.

—Não é maconha, e sim sour diesel. — ele se aproximou da cama, sentando na ponta.

—Parece maconha... Não importa.

—E a moça conhece maconha? — ele sorriu mais largo.

—Eu não uso essas coisas, Deus me livre! Quando eu trabalhava em um pub vendiam maconha, e fumavam lá mesmo.

—Certo. — ele ficou me olhando por um tempo. Por impossibilidade, ou demência momentânea, não consegui desviar dos olhos dele.

Ele era tão lindo e estupidamente sexy sem fazer nenhum esforço. Sua versão loira era a minha preferida, de fato.