Forty six.

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ACORDEI E NÃO SENTI NINGUÉM AO MEU LADO. Virei-me na cama e vi que realmente estava sozinha. Novamente.

Droga de sono pesado! Eu queria ter acordado quando ele saiu.

Confesso que não estava tão decepcionada quanto da primeira vez, além de ter vários motivos para ele ter saído sem me acordar — afinal, estava sentindo dores —, no fundo eu sabia que não devia esperar que ele ficasse comigo até que eu despertasse do meu doce sono para ser agraciada com um bom dia e sorrir com a cara amassada.

Mas apesar de tudo isso, acabei sorrindo sozinha ao lembrar quando ele levou minha mão até o seu peito e eu pude sentir seu coração acelerado. Não tinha como ele mentir com aquilo — só se ele fosse mais filho da puta do que já é —, ele não precisava mentir. Eu era definitivamente nada. Não tinha razão alguma para ele me enganar com sentimentos.

Vamos lá, Afrodite! Você é a deusa do amor, me dá um homem certo, que dure mais de cinco meses comigo, pelo menos uma vez!

Suspirei, revirei os olhos, bufei, gritei e levantei da cama. Fui para o banheiro, tirando a roupa pelo caminho. Escovei os dentes e em seguida entrei no box, ligando o chuveiro na água quente.

Tomei um banho com calma e lavei meus cabelos. Quando terminei, enrolei a tolha no corpo e saí do banheiro. Dei um sobressalto assustada ao ver que o Bailey estava sentado na minha cama.

— Inferno! — levei a mão ao coração.

— Você se assusta muito fácil. — ele falou, dando risada. O mesmo estava de calças jeans, uma camisa estampada diferente da noite anterior e descalço. Cheirava bem também, mesmo de longe pude sentir o cheiro do seu perfume amadeirado.

— Você que gosta de me assustar com esse jeito sorrateiro de aparecer!

— Me desculpa. — ainda estava rindo. — Vim te acordar e vi que estava tomando banho, então esperei aqui. Devo ganhar um crédito por não ter te assustado lá dentro, como das outras vezes.

— Tudo bem. Se sente melhor? — eu ainda estava parada perto da porta do banheiro.

— Sim... Ainda sinto umas pequenas dores, mas são quase imperceptíveis.

— Isso é bom. — sorri.

— Obrigado pelo que fez.

— Não precisa me agradecer toda hora. Eu vou vestir a roupa e preparar o café da manhã do meu irmão, aí vou terminar de resolver as coisas do seu celular.

— Ok, mas antes, vem aqui!

Caminhei até ele e o mesmo me puxou para mais perto, ainda sentado na cama, eu fiquei entre suas pernas.

— Acho que estou te devendo uma coisa... — disse ele com o típico sorriso malicioso que me fazia derreter por dentro. Suas mãos foram nas minhas coxas, subindo lentamente.

Deus!

— Não me lembro de dívida nenhuma... — fale suspirando pesadamente, pois suas mãos já estavam chegando lá.

— Eu lembro. Esse tipo de coisa eu não esqueço assim tão fácil.

Bailey arrancou a tolha do meu corpo e jogou-a no chão. Com extrema agilidade e velocidade, levantou da cama e me jogou na mesma, colando seu corpo no meu e selando meus lábios.

Suas mãos apartavam a minha cintura enquanto sua boca se divertia com a minha, me beijando de forma prazerosa, lasciva e viciante.

Seus lábios saíram dos meus e foram para o meu pescoço, dessa vez o chupando com mais forma.

𝐓𝐡𝐢𝐞𝐟   ͟͞➳ 𝓙𝓸𝓪𝓵𝓮𝔂 𝓐𝓭𝓪𝓹𝓽𝓪𝓽𝓲𝓸𝓷Onde histórias criam vida. Descubra agora