Twenty two.

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Neste capítulo contém cenas sexuais. Se você é sensível a esse tipo de conteúdo, não leia. Obrigada.

ELE FICOU ME OLHANDO POR UM TEMPO. Eu tentei proferir algo, mas não consegui, e não entendi muito bem porquê.

—Eu tenho que ficar de olho em você... — ele falou, coçando a nuca. — Esqueceu?

—Não. Tudo bem. — caminhei até ele e seguimos para o quarto. — Vou dormir na sua cama?

—Você já estava dormindo nela. — ele deu de ombros tirando a camisa. Lá estava o corpo tatuado e totalmente sexy, que — não que eu quisesse que isso acontecesse — me fez suspirar.

—Eu estava inconsciente, não conta.

—Se eu não te quisesse aqui, não teria mandado Sokovia te trazer para cá.

—Entendi... — tirei as sandálias e subi na cama, me acomodei de um lado. — Sabia que está frio?

—Quer mais um lençol? — ele perguntou, mexendo em algo na cômoda.

—Não. Estou falando por você. — ele fez cara de confuso, me esforcei para não chamar ele de lerdo de novo. Me lembrei do que ele falou, e não iria duvidar que faria. — Você tirou a camisa...

—Gosto de dormir assim, e não estou com frio. — ele colocou o que quer que estivesse mexendo dentro da gaveta e veio para cama, se acomodando ao meu lado. — Boa noite, Joalin. — falou apagando a luz, com um controle. Tudo ficou estupidamente escuro.

—Está de madrugada. — falei.

—Você sempre questiona tudo?

—Sim.

—Tem que aprender a ficar calada.

—Vai me dizer que nem falar mais eu posso?

—Quando não é necessário, não!

Ah, merda.

Me virei para o lado oposto ao dele, mas tive meu corpo puxado sem nenhuma delicadeza.

—Porra! — acabei gritando com o susto. Ele tirou o lençol e ficou em cima de mim.

—Eu meio que não consigo esperar mesmo... — ele falou, mas sua voz vacilou na frase.

—Do que está falando? — perguntei.

—De você... — sua voz ficou rouca, e seus lábios foram no meu pescoço. Ele provavelmente tinha visão noturna, pois eu não estava enxergando nada – ou poderia ser experiência, claro que eu não era a única mulher a deitar nessa cama e claramente não seria a última.

—Não íamos procrastinar? — a droga da minha voz saiu como um gemido.

—Eu não quero mais... — ele abriu minhas pernas e ficou no meio. Pude sentir seu pau duro tão perto. — Irei deixar aquilo para depois...

—Aquilo o quê?

—Você vai saber depois... — ele colocou a mão na barra da minha camisa e puxou para cima, tirando do meu corpo.

Aí droga! Agora não tenho como ficar inconsciente para fugir disso.

Suas mãos desceram até minha calça, mas ele não conseguiu desfazer o nó que eu tinha feito, então ele partiu o cordão.

—Não tinha necessidade... — falei.

—Não tenho paciência para esse tipo de coisa. — ele desceu minha calça junto com a cueca e voltou a juntar seu corpo no meu. — Vou lhe dar outro orgasmo...

𝐓𝐡𝐢𝐞𝐟   ͟͞➳ 𝓙𝓸𝓪𝓵𝓮𝔂 𝓐𝓭𝓪𝓹𝓽𝓪𝓽𝓲𝓸𝓷Onde histórias criam vida. Descubra agora