Inconformada com o não posicionamento de sua mãe diante da doença do seu irmão de apenas dois anos, Joalin toma uma decisão difícil.
Contando com seus conhecimentos sobre tecnologia da informação e o deus Moros, ela elabora o plano perfeito... Que n...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
ANTES QUE ESSA HISTÓRIA fique confusa para você, vou lhe contar um pouco da minha vida nada interessante.
Sempre dizem que os fins justificam os meios. E por mais que eu concorde com o Aldous Huxley, que os fins não podem justificar os meios, porque os meios usados determinam a natureza do fim que é alcançado, eu não via outra alternativa para alcançar o meu fim.
Meu pai... Bom, dele eu só recebo uma ligação por mês para me perguntar se estou bem.
Ok. Ele é meu pai! Mas não é presente!
Também não o culpo muito por isso, já que minha mãe — que provavelmente deve está no estacionamento da Hell's ganhando 100£ por boquete bem sucedido. —, fez questão de dar o rabo para o vizinho, e quando ele voltou do serviço pegou ela no flagra. Eu tinha cinco anos na época, mas ainda me lembro dos gritos eufóricos dela e da cama se chocando contra a parede.
Cristo! Melhor nem entrar em detalhes.
Meu pai, claro, foi embora. Ele sabia que minha mãe era uma péssima mãe, porém não podia me levar. Servia as Forças Armadas dos Estados Unidos da América, passava maior parte do tempo fora. Não teria condições de me criar. Eu não tinha meus avós vivos e ambos eram filhos únicos. Resumindo, ficar com a minha mãe era a minha única opção.
Tenho um irmão de dois anos chamado Luckian. Infelizmente ele tem uma doença no sangue. E, novamente resumindo, o tratamento é muito caro. E se a senhora, que eu ainda tenho a consideração de chamar de mãe, se importasse com ele e recorresse a justiça, talvez tivéssemos conseguido o tratamento bancado pelo governo.
Eu faço o possível para conseguir o dinheiro. Trabalho em um hotel como camareira de 8 às 16 horas. Á noite eu faço o que chamamos de bico. Sou conhecida virtualmente como Mr Hacker - sim, uso o senhor, porquê o mundo está cheio de babaca machista que acha que mulher não entende dessas coisas.
Maldita hora que fizeram a série Mr Robot!
Eu ofereço meus conhecimentos em tecnologia da informação para pessoas que... Bom, maior parte são bandidos, então eu não ligo. O que me importa é o dinheiro.
E antes que você pense que sou uma bandida de merda, lembre-se que eu mencionei o meu irmão ali. Eu faço isso por ele. São os meios.
Entretanto, ainda não era o suficiente. Tinha quase um ano fazendo isso e não consegui juntar nem a metade da metade que precisava.
Teria que tomar medidas extremas.
E foi aí que montei meu plano perfeito.
Invadir a Health Hall.
Não, você não entendeu errado.
Essa é aquela mansão que fica na The Bishops Avenue, que tem 27 mil metros quadrados, um jardim de 2,5 hectares. Tem 14 suítes, 6 salas de recepção, uma sala de desenho, sala de jantar, sala da família, sala de sol, sala de jogos, sala de ginástica, biblioteca, cinema, sauna, adega... Acho que você entendeu qual é.
Ela pertence ao empresário Bailey May.
E eu iria pegar um pouco do que é dele.
Ele nem sentiria falta.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
