- O seu cônjuge -

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Breanna/Ah-ri

   — Eu sei que você precisa trabalhar, mas não consigo deixar você ir — falou com os lábios grudados nos meus, enquanto, segurava em minha cabeça. — Não vai embora agora. Fica um pouquinho. — Concordei com a cabeça, o abraçando.

   — Cadê o meu chefe tão focado no trabalho? — perguntei, rebolando em seu colo, então, juntei toda a coragem que eu tinha para beijar o seu pescoço, sentindo meu rosto começar a esquentar, mas esqueci de tudo isso, quando a mão áspera do homem, alcançou os meus cabelos, me puxando para perto, como se me desse aprovação para continuar. — Eu quero te chupar.

   — Quer? — questionou, com as mãos na minha cabeça e eu concordei. — Então, peça. Espero que tenha aprendido a como ser educada — falou, arqueando a sobrancelha e eu suspirei.

   — Por favor, senhor... deixa sua vadia te chupar — implorei, vendo ele sorrir, levando minhas mãos, até o seu cinto, como se aprovasse a minha ação. Desajeitadamente, tirei a peça de couro pelos passadores, então, o olhei, ansiosa, vendo-o perceber a minha espera e tirou o acessório das minhas mãos, o dobrando ao meio, o deixando longe de mim. Jamais vou admitir o quanto fiquei decepcionada por ele não ter feito mais nada.

    — Continue — falou e eu assenti, levando minhas mãos ao botão da calça, mas dei um pulo, seguido de um grito agudo, ao sentir o cinto estalar em minha mão. — Não ouvi a sua resposta. — Eu engoli seco e fechei os olhos.

   — Sim, senhor. Vou continuar — disse, abrindo os botões e levei o zíper para baixo. A mão grande de Jeon, segurou meu braço, fazendo um carinho com o polegar, então, eu sorri, quando percebi que estava me parabenizando. Levei minhas mãos ao seu pau que estava escondido, pela cueca e sorri ao ver o pré-gozo que marcava na peça.

   A minha cabeça, automaticamente, abaixou, deixando um beijo estalado ali, então, um suspiro alto escapou da garganta do mais velho. Eu passei a palma por ali e tirei seu caralho de dentro da cueca, chupando a cabecinha de seu membro, ouvindo um suspiro alto o escapar. A mão dele agarrou os meus cabelos, me forçando para baixo, me fazendo engolir o seu cacete. Com o enjoo me atingindo, coloquei a minha língua para cima, forçando-a para o céu da boca, ouvindo um gemido rouco, o escapar, enquanto eu lambia o seu membro que encostava na minha garganta. Tenho sorte de ter uma boa resistência ao enjoo.

   Quando ele chegou ao seu orgasmo, sorriu, colocando a mão na minha cabeça, a acariciando, como sabia que eu gostava. Ele estava me parabenizando. Assim que ouvimos uma batida na porta e eu me levantei em um sobressalto. Jungkook arrumou suas roupas e arrumou a postura, ajeitando seus cabelos, tentando disfarçar o suor.

   — Desculpa — pedi, mas não sabia, exatamente, o porquê.

   — Entra — disse, atordoado, arrumando os óculos em seu rosto. Esperamos um tempo, até a porta se abrir, revelando uma mulher bonita. Ela usava roupas formais e calçava um salto alto. Ela tinha um cabelo castanho que brilhava e uma franja perfeita. — Lisa... o que faz aqui? — indagou, bagunçado seus cabelos e eu analisei o rosto dela. 

   — Como assim o que eu faço aqui? Sou sua esposa — comentou e eu arregalei os olhos, em um susto. Sim, meus senhores, eu estava na frente da esposa de Jeon. — Mas não foi por isso que vim. Nuove prelibatezze precisa de uma nova estratégia de marketing. As ideias que apareceram agora, foram incríveis, mas você sabe não podemos parar com a divulgação.

   — Essa é a Ah-ri. Nova gerente de marketing e a cabeça por trás de todas as ideias brilhantes — contou, se mostrando orgulhoso e eu sorri, instantaneamente. A mulher me olhou por um tempo, até sorrir e se aproximar.

   — Ah, você é o orgulho do Jungkook. — Arregalei os olhos, quase, desesperada e estralei os dedos. — Ele elogia muito o seu ótimo trabalho. — Suspirei, aliviada e sorri, concordando com a cabeça.

   — Fico feliz em suprir as expectativas — contei, sem graça, ao mesmo tempo, assustada, então dei um pulo ao sentir a mão de Jeon encostar na minha coxa, o olhei, mas ele, apenas, sorriu, como se não estivesse fazendo nada. — E... eu preciso voltar a trabalhar — falei, apressadamente, quando a mão do homem, subiu para a minha bunda. Ele tem noção de que a esposa dele está na nossa frente?

   — Espera — disse, Jeon, quando eu ameacei sair da sala, então, me virei, curiosa. — Você não vai continuar no seu andar — avisou e eu dei um passo para trás. Eu não ficaria mais na mesma sala de meus amigos?

   — Por quê? — perguntei, confusa.

   — Com a sua promoção, você ganhou um cargo mais alto, ocupando o lugar do último gerente que foi demitido por sua incapacidade. Você vai ficar com a sala dele — explicou, Lisa, então, eu mordi meus lábios, concordando com a cabeça. — Você não parece contente.

   — Eu estou, só... surpresa — citei, tímida, então, ela sorriu, vindo até onde eu estava.

   — Eu vou mostrar a sua sala, vem comigo — chamou, abrindo a sala da porta, então fomos ao elevador, apertando o botão do sétimo andar, já que estávamos no último. — Devo confessar que me surpreendeu. Quando Jungkook me contou que uma britânica iria vir até a nossa empresa, eu não coloquei fé, mas... você surpreendeu a todos nós. Seu talento é incrível. 

   — Obrigada — agradeci, saindo do elevador, quando ele parou no nosso andar. 

   — Essa é a sua sala — falou, mostrando o cômodo e eu abri a boca, surpresa. O lugar era, incrivelmente, lindo. Uma mesa perto da parede, com uma cadeira confortável atrás dela. Uma estante de livros pequena que eu nunca iria ler e um vaso de planta perto da janela enorme que fazia a parede. — Você pode decorá-la como quiser, então, fique a vontade em trazer as suas coisas.

   — Obrigada. — Saí do cômodo, descendo até o meu, antigo, andar, indo até a minha, antiga, sala, deixando minhas coisas em uma caixa, feliz da vida.

   — Você foi demitida? — Jimin, questionou, preocupado, mas eu neguei com a cabeça, sorridente, tendo Chun e Park, me encarando, curiosos. — Diz que não. A gente não aguentaria, perder a britânica mais careta do mundo.

   — Fui promovida. Vocês estão olhando pra nova gerente de marketing — contei, animada e os dois, se animaram também, sorrindo contentes e se levantando para me abraçar, animados. 

   — Ai, que inveja — disse, mas não verdadeiramente, com raiva. — A gente precisa comemorar e isso é uma ordem. Não tem não como resposta. Não tem um "eu preciso trabalhar". E nada de chefe tirano te dando coisas pra fazer. Isso é uma ordem.

   — Combinado, então.

BOA MENINA || JJKOnde histórias criam vida. Descubra agora