- Apenas, um jantar -

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Breanna/Ah-ri

   — Hoje, vamos ter um jantar com a família da Lisa, preciso que vá. Assuntos de trabalho — falou, assim que entrei na sua sala. Eu havia ido trabalhar, deixando Hannie no meu kitnet. O garoto pode se cuidar sozinho. — Tocando nesse assunto. Venha cá — chamou, então, obedeci, andando até sua frente e ele colocou a mão no bolso, tirando dali, um vibrador.

   — Eu vou colocar isso em você, amor — avisou, colocando a mão, debaixo da minha saia, encaixando o aparelho, dentro de mim. — Eu vou gostar de ver você, tentando segurar os seus gemidos — contou, quando terminou e piscou para mim, me fazendo sorrir, em desespero. 

   — Eu vou me esforçar — falei, esperançosa e ele me mostrou o controle que estava no bolso dele, então, apertou o botão, o ligando no mínimo. — Junnie... não é o momento — gemi, quase, sussurrando, apertando o braço dele, então, ele desligou e eu suspirei, aliviada.

   — Eu vejo você no jantar — avisou, perto dos meus lábios e eu concordei com a cabeça. 

   — Eu estou indo, então — disse, dando meus passos para trás e bati as costas no batente da porta. — Opa... a parede — contei, batendo nela e saí da sala, voltando ao meu andar. Eu me sentei em minha cadeira, voltando a trabalhar, até a hora do almoço. Eu me levantei, indo até a porta de entrada, sendo alcançada por Jungkook.

   — Vai almoçar comigo hoje?

   — Eu posso ir — falei, caminhando até o seu carro, então, entrei e fomos até o restaurante. — Podemos nos sentar no canto? — pedi e ele concordou, indo até, onde eu havia pedido, então, falei para ele ficar do meu lado. Eu queria fazer algo com ele, então, sorri, animada, quando ele obedeceu.

   — Por que pediu pra eu me sentar do seu lado? —perguntou, curioso e eu sorri, não respondendo a sua questão. Assim que nossos pratos chegaram, levei a minha mão, até a calça dele e como ele estava sentado, perto da parede, eu sabia que ninguém veria o que eu estava planejando.

   — Você gosta da comida daqui? — perguntei, não interessada em saber da resposta e apertei a sua coxa, vendo seus olhos arregalarem. — Nunca comi aqui — disse, como se não estivesse fazendo nada e ele travou o maxilar, demonstrando estar irritado, mas não recusando meu toque.

   Minhas mãos subiram, até o seu membro, onde eu o massageei, por cima da calça, deixando que suspiros, escapassem, mas percebi que ele tentava segurá-los. Discretamente, abri a sua calça, colocando minha mão, dentro de sua cueca, vendo ele reprimir um gemido. Eu sorri, orgulhosa, o masturbando, devagar, até que tirei minha mão dali, fechando sua calça, novamente.

   — Você vai pagar por isso — sussurrou no meu ouvido e eu sorri, lambendo minha mão, olhando para ele. O homem engoliu seco e fechou os olhos, voltando a prestar atenção no prato de comida, alguns segundos, depois.

   Na hora do jantar, conheci os pais da Lisa, eles eram gentis, como ela. Tão bonitinhos que, quase, me senti mal pela minha situação, mas ignorei isso, me apresentando, educadamente. Aquele jantar tinha o objetivo de discutir sobre a empresa e as propostas gerais, em questão de marketing. Eu estava tranquila, até eu lembrar do que estava encaixado, dentro de mim. 

   Estávamos sentados na mesa e, graças a Deus, o vibrador estava desligado, eu não sei o que o Jungkook tem na cabeça de querer colocar isso dentro de mim. Não tem cabimento. O meu desespero é, quase, visível. Claro que meu desespero, aumentou mais, quando senti ele começar a vibrar e voltei meu olhar para Jeon, ele tinha um sorriso gentil, conversando com a família da esposa.

   — O que você está fazendo? Sua esposa está aqui, a família dela também — relembrei em um sussurro e ele sorriu, concordando com a cabeça, lançando um olhar, extremamente, profissional para mim e eu acreditei que ele ignoraria a minha fala, até sussurrar no meu ouvido.

   — Então, acho melhor, você aprender a controlar os seus gemidos, boneca — respondeu da mesma forma. Esse desgraçado me paga. Nota mental: nunca questionar Jungkook. O vibrador ficou mais forte e eu tive que agarrar a minha cadeira, então, me levantei do meu lugar.

   — Lamento ser inconveniente, eu preciso ir ao banheiro. Volto em alguns instantes — avisei, pegando minha bolsa, saindo dali e indo até o banheiro. — No que eu me meti? — perguntei, batendo na pia, tentando me acalmar, principalmente, quando o vibrador ficou, ainda mais, potente. Eu vou me vingar disso.

   — Você tem atitude, amor. — Ouvi a voz de Jeon e me virei, assustada, vendo ele escorado na parede. — Mas não pra lidar comigo — falou, se aproximando e segurou em minha cintura.

   — Eu estou sendo punida, pelo que, exatamente? — questionei, confusa e ele agarrou a minha cintura, me puxando para perto, fazendo um gemido de surpresa, me escapar.

   — Descubra. Vou te dar algumas dicas. — Ele me puxou pela cintura e sussurrou no meu ouvido. — No almoço de hoje, você me deixou com um probleminha. — Sua voz, fez a minha pele arrepiar e eu suspirei. Não sabia, se era bom fazer aquilo em um banheiro de um restaurante.

    — Me desculpe... — disse, em um suspiro. — Junnie, não é uma boa ideia fazer isso agora. Eles vão desconfiar — sussurrei, quando ele atacou o meu pescoço com chupões e mordidas. Eu senti ele sorrir, contra a minha pele e concordar com a cabeça.

   — Eu sei, não vou fazer nada com você... não agora. — Eu franzi o cenho, confusa e ele sorriu, irônico, ainda, beijando meu pescoço. — Eu preciso te deixar da mesma forma que você me deixou. Nada mais justo, não é, meu bem? — Concordei, quase, instantaneamente, inebriada com a situação. Foi automático dar a ele uma resposta positiva.

   — Pode só... — Parei de falar, quando sua mão foi para dentro da minha calcinha, então, mordi meus lábios, aproveitando a boa sensação. — Vamos voltar pra lá? — questionei, esperançosa e quando ele parou o que estava fazendo, eu fiz um beicinho, chateada, querendo um orgasmo.

   — Vai conseguir o que quer, em breve. Não faça essa carinha. Agora, volte pra mesa, eu vou, daqui a pouco — avisou e eu assenti, voltando ao meu lugar. Quando cheguei, perto da mesa, sorri, me sentando, novamente.

   — Me desculpem pela demora, eu não estava muito bem — disse, olhando em volta, fingindo procurar o homem que não estava na mesa. — Onde está Jungkook? — perguntei com a melhor cara de sonsa que eu consegui arranjar.

   — O telefone dele tocou, então, ele levantou pra atender — disse, Lisa, então, concordei com a cabeça. Assim que ele voltou, se sentou na mesa e eu engasguei, quando senti ele colocar a mão na minha perna, subindo para uma região mais perigosa. A noite seria muito longa.

BOA MENINA || JJKOnde histórias criam vida. Descubra agora