- Novas escolhas -

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Breanna/Ah-ri

   Claro que o pedido de Jeon me deixou encabulada. Aquilo me deixava assustada, embora eu quisesse ir, ao mesmo tempo, eu não sabia se era o certo, mas eu não deveria pensar, apenas, por mim. E sim, pelo nosso filho que chegaria. Então, após alguns momento de reflexão, eu tomei a minha decisão. A melhor que eu poderia, por mim e pelo bebê.

   No dia seguinte, eu não iria trabalhar, já que era fim de semana, então, peguei Cheddar e o coloquei na coleira, esse que remexeu o rabo, animado com a ideia de dar uma volta. Eu cheguei na casa de Jungkook e toquei a campainha, esperando que ele abrisse a porta, quando isso aconteceu, ele me cumprimentou e me deixou entrar, enquanto brincava com o cachorro dourado.

   — Eu estive pensando sobre... seu convite. Eu acho que devo pensar em nós e... na nossa família, de hoje, em diante. Então, eu acho que devíamos morar juntos. Eu quero muito isso e... vai ser bom, não é? — questionei e ele concordou, radiante. Eu acho que ele estava querendo muito que eu o desse essa resposta. 

   — Vai ser incrível ter você aqui, todos os dias — falou, apertando o abraço e eu me senti segura, por estar ali. Os próximos dias que passaram, nós arrumamos as minhas coisas em sua casa e organizamos um cômodo para dar à nossa criança. Não o decoramos, ainda. Queríamos conhecer o pequeno, primeiro. Não conversamos sobre qual seria o sexo do bebê, acreditamos que o principal não era esse.

   — Você acha que eu serei uma boa mãe? — perguntei, assim que terminei de varrer o quartinho e ele me olhou, encantado com a minha dúvida. Claro que eu queria um filho, mas isso não muda o fato de que eu estava assustada, sobre ter uma criança. 

   — Você vai ser a melhor. — Eu sorri com a sua resposta e concordei com a cabeça. — Agora, tudo está limpo. Animada? — Concordei com a cabeça, radiante e suspirei, ansiosa. Eu não sabia no que isso iria dar, mas estava confiante de que poderia ser capaz de cuidar de um bebezinho. Eu precisava ser otimista. Tudo vai dar certo, eu sei que vai.

   — Podemos... nos divertir, um pouquinho? Só pra distrair, eu acho que só vai fazer bem — falei, esperançosa e ele olhou para cima, rindo, entendendo, onde eu queria chegar. — Não pode me culpar por isso, Junnie. — Ele concordou, segurando a minha cintura, me tirando do quarto que seria do nosso bebê, me levando ao nosso.

   — Seja boazinha e deita na cama, boneca — mandou e eu não demorei a obedecer, então ele me vendou. O homem me mandou ficar ali deitada, então, não me mexi, mas ouvi ele saindo do cômodo. Eu sabia que ele não demoraria a voltar. — Ficou me esperando, como uma boa menininha, não ficou? — Assenti, diversas vezes com a cabeça e senti ele segurar os meus braços, os prendendo, assim como os meus pés, logo depois que ele tirou as minhas roupas.

   Eu senti ele começar a beijar o meu pescoço e suspirei com isso. Havia me esquecido, sobre como era tão bom ter a minha visão privada. Meus sentidos pareciam ficar mais aguçados. Acabei gemendo, por sentir arrepios de algo gelado alcançando a minha barriga. As mãos de Jeon foram aos meus seios, então suponho que o gelado esteja na sua boca. Ao sentir meu corpo ficar molhado, tirei a minha conclusão. Era um cubo de gelo.

   O contato do gelo, junto à minha pele fervente, me causava um milhão de arrepios e sensações. Sua mão foi até a minha buceta e ele deixou que seus dedos, explorassem o local, me tocando em lugares que ele sabia que eram sensíveis. Jungkook parecia achar graça da minha situação e cada vez que eu me contorcia, eu ouvia a sua risada contida.

   — Já está tão molhada pra mim? — questionou, fazendo piada, mas eu não me atrevi a responder. Eu só não sabia que ele não gostaria da minha ação, estalando um tapa na minha coxa. — Eu te fiz uma pergunta. Eu não ouvi a sua resposta. Eu quero saber de você. — Ele apertou o meu maxilar, acabando por machucar a minha bochecha, mas eu amei a sensação.

   — Eu, sempre, estou molhada pra você — contei, manhosa e me deu, mais um tapa. Uma recompensa pela minha resposta. Eu sorri, orgulhosa e senti sua boca lamber o meu clitóris. A sua língua gelada, me fez tremer dos pés à cabeça. Ele pareceu gostar das minhas reações, já que eu conseguia escutar sua risada e o senti rir, contra a minha coxa.

   Os seus dedos penetraram a minha buceta e eu senti seus lábios, tocarem os meus, iniciando um beijo caloroso que eu retribuí com toda a alegria do mundo, mas ele se distanciou, rapidamente. Eu respirei fundo, tentando acalmar o meu coração. Eu gemi, surpresa, ao sentir algo quente sendo pingado na minha pele. Eu lembrei da sensação. A cera da vela que ele usava para o wax play.

   Enquanto ele me esquentava cada vez mais com a cera, seus dedos metiam dentro de mim. Aquilo me tirava de órbita, me deixava nas nuvens, me levava ao céu e ao inferno. Eu estava, completamente, extasiada. Eu senti meu orgasmo chegando com toda àquela combinação e no fim, senti seus dedos saírem de dentro de mim e o seu caralho tomar o lugar, me fazendo revirar os olhos, atrás da venda.

   Ele parou de pingar a cera em mim, se deitando, por cima do meu corpo e começando a meter, sem dó, enquanto beijava o meu pescoço e me fazia delirar. Eu estava perto de gozar, eu conseguia sentir isso. Eu estava, quase, lá. Nós dois chegamos ao ápice juntos e ele se deitou, sobre mim para descansar.

   — Acho que foi uma ótima ideia relaxar assim — contou, tirando minha venda e me desamarrando da cama. Eu me aninhei em seus braços, completamente, cansada. — Eu só espero que a gente consiga ser ótimos pais, você não? — Concordei, o abraçando, com firmeza.

   — Eu não me preocuparia, se fosse você. Eu sei que você será um pai incrível ao nosso bebê — confortei e aquilo pareceu agradar ao meu namorado que me abraçou, fortemente, buscando carinho, então, ficamos ali, um tempo, em silêncio. Eu gostava dos nossos bons momentos que tínhamos para aproveitar a nossa companhia.

   — Eu já resolvi tudo. Depois de amanhã podemos ir até o orfanato pra conhecermos as crianças e adotar o nosso filho.

   — Ou filha — completei, abraçando-o.

   — Ou filha — repetiu a minha fala e eu acabei rindo, já feliz com a possibilidade de criarmos uma criança nossa. Minhas expectativas estavam altas. Eu estava ansiosa para conhecer o meu filho, então, minha felicidade estava imensa, apesar do meu nervosismo.

BOA MENINA || JJKOnde histórias criam vida. Descubra agora