- Casamento ilegal -

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Breanna/Ah-ri

   Já havia passado dois anos, desde que adotamos a nossa lindinha. Ela corria pela casa, segurando seu brinquedo e eu ouvi a campainha tocar. Eu estranhei, já que não estava esperando ninguém, mas fui atender, confusa, tropeçando nos brinquedos que haviam no chão. Ao abrir a porta, eu vi Lisa com os olhos vermelhos na porta. Ela entrou, sem esperar um convite e parecia furiosa.

   — Eu pedi a Rosé em casamento — anunciou, mas não parecia animada. Não tive nenhuma reação, se ela estava irritada, tinha um porém. — Nós fomos ao cartório pra oficializar e depois fazer uma festa, mas adivinha? Não podemos nos casar oficialmente. Isso não faz sentido. Nós nos amamos, termos o mesmo sexo não deveria interferir — reclamou com o rosto molhado pelas suas lágrimas.

   — Por que vocês precisam oficializar? Podem só... fazer uma festa com os seus amigos — sugestionei, sorrindo, tentando confortá-la e ela pareceu mais aliviada. — Vocês podem fazer uma festa de casamento, sem oficializar. Vocês já se amam, não precisam de mais nada pra continuar juntas. O papel é só um detalhe — contei, então, ela me abraçou mais aliviada.

   Lisa pareceu ficar bem mais calma, depois do meu conselho, ela ficou em casa para almoçar e brincou com Jo-eun no resto da tarde. Jungkook estava na empresa e hoje era o meu dia de folga, como toda quinta-feira. Assim que ela foi embora, eu me sentei no chão, observando os brinquedos com preguiça. Ela fez uma bagunça enorme no cômodo.

   — Você quer ajudar a mamãe a juntar sua bagunça? — perguntei, arrumando seu cabelo que caía em seu rosto e ela concordou com a cabeça, correndo para pegar as suas coisinhas. — Aqui. Guarda o seu unicórnio — falei, entregando a pelúcia da pequena e ela jogou em sua caixa, a guardando, voltando para me abraçar.

   — Guardar — balbuciou, pegando suas coisas, as guardando na caixa que havia na sala. Não demorou para Jungkook chegar em casa. — Papai! — gritou, correndo, até o homem e o abraçando, animada com a presença do homem. Jo-eun era apaixonada pelo pai.

   — Como está a princesinha do papai? — perguntou, segurando a criança no colo, dando um monte de beijinhos na cabeça dela. — E você? Como está? — indagou, vindo ao meu lado, beijando, rapidamente, os meus lábios.

   — Bem. Acabei de arrumar a sala com a minha ajudante mais linda — contei, me levantando do chão e a menininha, olhou toda orgulhosa para o homem. — Não tive tempo de fazer a janta, mas podemos fazer juntos. — Ele concordou, então fomos até a cozinha. Contei à ele, tudo o que havia acontecido naquele dia, até quando Lisa apareceu desesperada, por não conseguir se casar com a namorada.

   Depois que comemos, colocamos nossa pequena para dormir e fomos ao nosso quarto. Eu me deitei na cama, ligando a televisão, já que era comum assistirmos alguma série para descontrair o estresse do dia. Após algumas horas, a mão de meu namorado, pousou sobre a minha coxa e eu o olhei, confusa, enquanto ela subia para um ponto perigoso.

   — Já faz um tempo que a gente não brinca. Por que não fazemos isso agora? — questionou com o rosto colado no meu pescoço e eu sorri, arrepiando com a sua ação. — Eu acho que você quer, boneca — supôs e ele estava certo. Claro que eu queria. Quem seria maluco de recusar uma proposta dessa? Não importa sua sexualidade, todo mundo já sentiu atração por esse homem.

   — Eu quero — respondi, me sentando em seu colo e ele sorriu, arrumando meu cabelo.

   — Então, peça com educação — ordenou, ficando por cima de mim na cama e eu suspirei, rodeando meus braços em seu pescoço, concordando com a cabeça, já sabendo, exatamente, quais palavras que eu deveria usar para agradá-lo. Eu selei os seus lábios, rapidamente, antes de me deitar no travesseiro.

   — Por favor, senhor. Me ensine a ser uma boa menina — pedi, então, um sorriso ameaçou brilhar em seus olhos. — Por favor, senhor. Eu não sou nada, sem os seus ensinamentos — implorei, então ele pareceu gostar disso, se levantando e tirando minhas roupas, pegando uma algema, ela prendia meus pulsos e cotovelos, os deixando em cima de minha barriga.

   — Então, está na hora de aprender algumas coisas — sussurrou, rente aos meus lábios e eu concordei, fazendo um bico, manhosa. — Tenho que ensinar a minha menina, não é? — Assenti, diversas vezes com a cabeça. A sua mão foi até a minha buceta, colocando dois dígitos dentro de mim, enquanto massageava o meu clitóris.

   — Devagar, vai devagar — pedi, já que ele estava se movendo muito rápido. Eu peguei suas mãos, mas ele não pareceu gostar da minha reação, acelerando seus movimentos, me deixando desesperada, o que me fez gemer, ainda mais, alto.

   — Tira sua mão imunda daqui — ordenou, mas não consegui obedecer, então, ele parou de me massagear, batendo nos meus dedos, mas como percebeu que eu não iria obedecer, ele segurou na argola da algema que interligava os pulsos com o cotovelo e deixou acima da minha cabeça. Assim que eu estava, quase, chegando ao meu orgasmo, ele parou o que estava fazendo, me deixando desesperada. — Vem aqui — chamou, encaixando seu indicador na argola da minha goleira grossa e me puxou para me deixar de quatro em seu colo.

   Ele alcançou um vibrador e meteu em minha entrada com força, o deixando na velocidade máxima. Não consegui ficar parada e fiquei me remexendo no colchão, tentando me livrar da agonia, no mesmo tempo que queria ficar ali, mas o desespero me deixava fora de mim. Ele não pareceu gostar dos meus tremeliques, então, bateu em minha bunda.

   — Fica parada, puta — ordenou, mas eu não consegui obedecer, levando minha mão, até onde o vibrador estava. — Tira essa mão daqui — falou, ríspido, então, obedeci, mas não consegui ficar parada como ele citou, anteriormente.

   — Por favor, mestre. Vá devagar — implorei, mais uma vez, então, surpreendentemente, ele obedeceu. — Não... Eu falei que era pra parar, mas era mentira. — Ele riu de minha declaração e bateu em minha coxa. Jungkook me deixou deitada na cama e puxou algumas amarras para prender minhas pernas, as deixando, vergonhosamente, abertas, só aí, amarrou minhas mãos atrás das costas.

   — Me diga como se sente comigo te comendo assim? — perguntou, quando entrou em mim, metendo, rapidamente e deliciosamente, em mim. — Você gosta? — indagou, se enterrando com força no meu interior. Eu sentia ele preencher cada cantinho das minhas paredes internas.

   — Você me algemou — gemi, extasiada, puxando meus braços, já dormentes em minhas costas.

   — Verdade?

   — Me prendeu e eu não consigo me mexer — contei, fazendo manha e ele riu, deitando sobre o meu corpo, beijando meu pescoço com carinho e passando o nariz na curvatura com o meu ombro.

   — Ah, é? — Concordei com a cabeça e ouvi um rosnado, escapar de sua garganta e com isso meu orgasmo veio, enquanto eu colocava minha língua para fora, como uma cadela. — Eu estou quase, minha vida. Aguenta mais um pouquinho. — Ele gozou dentro da minha buceta. Eu o amava senti-lo por completo. Ele se deitou em cima de mim e deixou vários beijinhos em minha testa.

   — Você ainda me mata — confessei, enquanto ele me desamarrava e deitava ao meu lado. Ouvi a sua risada e ele me encheu de mais beijos, me apertando em um abraço, repleto de carinho. — Te amo muito — declarei e Jeon sorriu com os olhos fechados.

   — Eu também te amo.

BOA MENINA || JJKOnde histórias criam vida. Descubra agora