- Nossa adoção -

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Breanna/Ah-ri

   Eu estava na casa de Lisa, tomando café. Eu já havia conhecido sua namorada. Ela era tímida, mas muito gentil. Eu não sei, exatamente, como, mas ela conseguiu manter a parceria da empresa de seu pai com a de Jungkook. Eu e Jeon iríamos comprar as coisas do bebê hoje. Ele me buscaria em alguns minutos.

   — Muito obrigada, por me convidarem — agradeci, me levantando, assim que vi a mensagem do meu namorado em meu celular. — Eu preciso ir agora. Jungkook chegou. — Se tem uma coisa que eu não imaginava, depois da mulher, descobrir o meu caso com seu marido, era ela me pedir para continuar com ele e continuar sendo a minha amiga.

   Eu saí da casa e entrei no carro do meu namorado, acenando para a Lisa e sua namorada. O sentimento de, finalmente, ter um filho, era magnífico. Nós compramos diversas coisas para o nosso filho. Coisas em amarelo, já que concordamos que essa era a cor perfeita para o quarto da criança. No dia seguinte, fomos ao orfanato e o meu coração estava à mil. E pensar que hoje à noite, nós teríamos o nosso bebê em casa.

   Ao chegarmos no local, a mulher nos levou até o berçário. Era triste saber que tantas crianças não tinham um lar. A vontade que eu tinha era de levar todo mundo comigo, mas não podíamos. Eu fiquei observando todos os bebês, até perceber que o Jungkook estava prestando atenção em uma única criança que chorava.

   — Essa é a Jo-eun — contou, apontando para a plaquinha que havia em seu berço, mostrando o nome dela. — Eu olhei pra ela e soube que... era a nossa filha — falou, sorrindo e me entregou aquele bebê molinho. Eu tinha a impressão de que se assoprasse ela, a neném iria quebrar. Eu sorri, vendo ela se acalmar, enquanto chupava a sua chupeta.

   — Jo-eun — disse o nome dela, feliz. Estar com ela nos meus braços me fez acreditar que ela era a peça que faltava para gente. — É a nossa filhinha — confessei, olhando para o rostinho dela, onde ela já dormia, tranquilamente. 

   Após toda a organização da papelada, nós conseguimos a nossa filha. Ela tinha seus três meses de idade, a coisinha mais fofa do mundo. Assim que organizamos tudo, saímos do local com a nossa pequena no colo. Ao chegarmos em casa, Jungkook, segurou a bebê com os olhos brilhando, a admirando.

   Na madrugada, a garotinha acordou chorando, mas me levantei, rapidamente, a segurando para tentar acalmá-la. A levei até a cozinha e a coloquei, deitada, no balcão, pegando sua mamadeira, preparando seu leite materno para dá-la de mamar. Enquanto o leite esquentava, eu a segurei, a ninando, tentando acalmar os seus nervos.

   — Está tudo bem, meu amor. A mamãe vai te dar de mamar — falei, pegando a mamadeira, checando a temperatura do líquido, antes de colocar na boca da bebê, deixando que ela se alimenta-se. — Prontinho. Toma tudinho — disse, terminando de dar o tetê para ela, então, a pequena não demorou a dormir, novamente.

   No dia seguinte, eu estava com a Jo-eun na minha sala, no carrinho do lado da minha cadeira. Eu trabalhava e checava para ver se estava tudo bem com ela, de tempos em tempos. Não demorou, até eu receber uma mensagem dele, pedindo para ver a nossa filha. Eu peguei a bebê nos braços e fui para o elevador, indo até a sala do meu namorado. Assim que abri a porta, ele se levantou, sorrindo, vindo até mim e tirando o bebê do meu colo.

   — Olha a princesinha do papai — falou, segurando a menininha no colo, voltando a se sentar em sua cadeira. Eu observei eles, sorrindo, já que ele estava com a neném no colo, enquanto a ninava, calmamente. Resolvi voltar para a minha sala, voltando a trabalhar, até o final do expediente, voltando para casa com Jeon.

   Algumas semanas, se passaram e Jo-eun conseguiu se adaptar bem à nossa rotina. Na madrugada, a pequena dormia como um anjinho em seu quarto e eu, bom... digamos que eu gemia no quarto de nossos brinquedos. Jungkook me penetrava com seus dedos, enquanto me batia com a sua mão livre. Eu revirava os olhos, quase, enlouquecendo com o prazer, já que fazia muito tempo que não fazíamos algo prazeroso.

   Eu, com certeza, adorava apanhar. Como Jungkook dizia: eu sou uma masoquista imunda. Eu amava os tapas e os xingamentos e a cada palavra dele, eu me sentia mais molhada. Minhas mãos estavam algemadas para trás e a minha boca amordaçada, enquanto meu quadril, estava em cima do de Jeon.

   — Você gosta disso, não é? — Concordei com a cabeça, sem pensar duas vezes, então ele me levantou, me deixando em pé em sua frente. — Fica quietinha, boneca — disse, pegando um vibrador em minha entrada molhada e eu suspirei, tentando engolir minha saliva, já que com a gag, ficava difícil fazer isso.

   Ele pegou o controle do vibrador e o ligou, me mandando ficar em pé, o que era, praticamente, impossível. O homem cruzou os braços e me encarou, enquanto eu resmungava palavras interrompidas pela mordaça. Eu já estava nas nuvens, tentando me manter de pé, mas o meu prazer só aumentou, quando senti o chicote de hipismo batendo em minha coxa.

   — Não se atreva a gozar — contou, aumentando a frequência do vibrador, me fazendo revirar os olhos, segurando o meu orgasmo. Mas que porra! Como eu posso não gozar em meio à essa situação? — Não goza, filha da puta — falou, me batendo mais uma vez e eu senti as minhas pernas, perderem a força. Me deixa gozar...

   Era isso que eu diria, se conseguisse falar.

   — Eu vou ser bonzinho. Estou te dando permissão — confessou, então, acabei caindo no chão, enquanto gozava, mas não tive muito tempo de me recuperar, já que meu namorado, tirou o vibrador, dentro de mim, o substituindo pelo seu caralho que começou a me fuder, agressivamente.

   Eu não conseguia explicar o tamanho do prazer que eu estava sentindo. Meus olhos se reviravam, sem que eu conseguisse controlá-los. Ele sabia o quanto eu era sensível, mas não se importava em testar os meus limites. Assim que chegamos ao nosso orgasmo, ele segurou o meu corpo suado, espalhando beijos pelo meu rosto. O nosso aftercare, era incrível.

   — Você está bem, minha vida? — perguntou, carinhoso e eu concordei com a respiração descompassada, enquanto ele me levava, até a cama, tirando as minhas algemas e a minha mordaça. — Como se sente? — indagou, preocupado e eu sorri, abraçando o seu pescoço.

   — Eu me sinto incrível.

BOA MENINA || JJKOnde histórias criam vida. Descubra agora