BOA MENINA || JJK

- Promessa cumprida -

Breanna/Ah-ri

   — Não precisa fazer essa cara — falou, assim que terminou de tirar a peça do meu corpo e me jogou na cama, fazendo um grito agudo, escapar da minha boca. — Fica caladinha, boneca. Você não quer chamar atenção, quer? — perguntou, então, neguei com a cabeça.

   — Não, senhor — respondi, então, olhei para baixo, vendo seus pés descalços no assoalho de madeira. Não sei, exatamente, o que aconteceu, apenas, me ajoelhei na sua frente, descendo da cama, dando diversos beijos em seus pés. Jungkook se ajoelhou, levantando meu rosto.

   — Menininha... — Segurou meu maxilar, me obrigando a levantar do chão. — Deita na cama, bem boazinha — mandou, então, não demorei a obedecer, esperando qualquer ação vinda dele. Jungkook subiu na cama, ficando entre as minhas pernas. — Agora, me responda, querida. O que você quer que eu faça?

   — O que você quiser — respondi, suspirando e ele, sorriu, por um momento, até dar um tapa na minha coxa, me assustando. — O que eu fiz de errado? — perguntei, mas ele não pareceu gostar disso.

   — Você deve saber por si só. Ambos sabemos que você quer que eu faça algo e isso não depende de mim — explicou e eu mordi os lábios, olhando para o cinto esquecido em cima das costas do sofá. Eu fiquei o olhando, por um tempo, até Jeon, reforçar a sua pergunta, me dando um segundo tapa. — Me responda, querida. 

   — Usa o cinto... eu quero muito que use ele — implorei, fazendo um bico e ele riu, concordando com a cabeça, se aproximando para me dar um chupão no meu pescoço. — Por favor, me bate... — pedi, mas ele negou com a cabeça, se afastando de mim.

   — Talvez mais tarde, boneca — avisou, andando até o armário, sem camiseta, já que ele preferia dormir sem a peça. — Aqui tem uma caixa com coisas que eu quero usar — falou, deixando a caixa, então, a abriu, tirando de lá, algo que parecia uma faixa com uma bola no meio.

   — O que é isso? — questionei, apoiando meus cotovelos no colchão. 

   — É uma mordaça, vai te impedir de falar. — Concordei com a cabeça, abrindo minha boca para que ele colocasse o acessório, então ele o prendeu de uma maneira confortável para mim. — Agora, minha cadelinha vai ficar bem quietinha — mandou, então, assenti, diversas vezes, respirando fundo.

   Caralho, por que ele é tão maravilhoso?

   — Vira pra mim, bonequinha — pediu, então, forcei a coluna para o lado, ansiosa. Eu implorava para ele usar o cinto, mas não coloquei em palavras, por dois motivos. Primeiro: ele não ia gostar; segundo e o principal motivo: eu estava amordaçada. Eu senti o cinto nas minhas costas e gemi no mesmo momento. — Você gosta, não é, vadia? — Uma cintada atingiu a minha bunda e eu gemi em, pura, satisfação.

   Eu apertei o meu travesseiro, buscando qualquer tipo de apoio para conseguir me manter sã, mesmo que o resultado tenha sido péssimo, a cada nova batida, eu revirava os olhos. Ele, realmente, não economizava em força, o que eu, sinceramente, amava demais. Eu estava, completamente, imersa ali, até ele parar.

   — Fica tão linda toda vermelhinha. — Revirei os olhos, ao sentir ele estalar um tapa, onde bateu antes com o cinto, apertando o local dolorido. — Agora, eu vou usar algo que você já conhece — contou, tirando de dentro da caixa, uma fita de cetim, suspirei, ansiosa e tentei engolir a saliva com dificuldade, por conta da bola de plástico dentro da minha boca. Eu iria babar em algum momento, isso eu já sabia. Ele levou minhas mãos para cima, as amarrando com força. 

   Que droga, meu nariz está coçando! Com o desespero de querer coçar o meu nariz, eu fiquei mexendo-o de um lado para o outro, tentando aliviar a sensação desconfortável. Jeon pareceu perceber o meu desconforto e riu, levando os dedos, até o meu nariz, o coçando para mim. O alívio me percorreu e eu suspirei, relaxada.