The Roмaиoff Curse - Romanogers

Capítulo 11: Vai embora

Tudo o que você tem que fazer é dizer a eles para irem embora... e eles irão. -
A

merican Horror Story
...

- Eu teria infartado no lugar da Pepper. - Natasha disse, massageando as têmporas sentada na cama.

  - Bom que ela vai ficar bem, nem precisa ir no hospital. - Steve disse, colocando uma camisa no cabide e colocou no guarda-roupa.

  - E o James? Se jogou na água sem pensar duas vezes, igual a um super herói. - disse, e Steve sorriu. - Ele demorou pra achar ela. Foi muito estranho. O lago não tem uma correnteza assim.

  - O James disse que um banco de areia desabou e abriu um buraco.

  - Mesmo assim. - ela suspirou, se jogando na cama e fitou o teto.

  - Está pensando no que? - Steve perguntou, ajeitando outra blusa e ela deu de ombros.

  - Você não vai gostar. - disse, e ele parou, olhando para ela. - Estou pensando no tal diário.

Ele suspirou, negando.

  - Steve, tem uma semana e eu não vi mais nada. Acho que foi só uma mensagem do meu subconsciente me lembrando da existência de algum diário.

  - Okay, e de quem seria?

  - Nem ideia. Talvez da minha tatara? Do meu pai? Sei lá. Pode ser de qualquer um.

  - Bem, uma hora ele aparece. Podemos procurar na casa toda. - disse, e Steve se apoiou na parede de dentro do guarda roupa para pegar uma blusa entre os compartimentos, fazendo-o se desequilibrar pra dentro quando a parede se soltou. - Droga.

  - Que foi? - a ruiva perguntou, se levantando.

  - Achei que o fundo desse armário era mais forte. - Steve disse, analisando a parede que devia estar caída no chão, mas não estava. - Ué. Que estranho...

Ele pegou a parade com as mãos, puxando-a para fora e revelou um compartimento secreto.

  - Wow.

  - O que?

Natasha olhou para dentro, vendo uma maleta de lado e um casaco. Ela segurou o empoeirado e mofado sobretudo. Assim que viu o broche de estrela na gola, Natasha o deixou cair e tapou a boca.

  - O que foi?

Ela fechou os olhos, se lembrando.

Natasha ouviu o barulho das correntes novamente. Seus olhos se encheram de lágrimas, suas mãos tremeram e um calafrio percorreu sua espinha.

Engolindo em seco, Natasha se levantou devagar, tremendo. As correntes estavam muito próximas a alguns minutos, dando voltas no corredor.

Natasha sabia que não era Ela, porque ela não gostava de ficar num lugar só. Diferente dele. Esse era diferente. Ele gostava desse corredor do último andar por algum motivo.

Natasha abriu a porta devagar. Assim que ouviu o barulho, a figura parou. Ela saiu do quarto lentamente, na mesma hora tendo visão da figura de frente a ela.

Ele estava mais perto do que ela pensou.

Os outros não chegavam muito perto, apenas a atormentavam. Mas aquele estava a no máximo três metros. Suas roupas escuras estavam molhadas, como sempre, deixando o rastro de água por onde passava.

Todos eles tinham isso em comum.

Seu rosto azulado e sem olhos estava virado para Natasha, como se esperasse respostas. Ela sabia o reconhecer, porque ele tinha algo especial.