Cap.46

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[...]
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Ao deparar-se com um bela surpresa da amada, com direito a guloseimas,
diversos queijos, um verdadeiro café da manhã do jeito que ela gostava, com direito a fotos do casal e muito dengo, Paolla sorrir largamente para sua namorada e diz: gostou? — lhe olha —
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Marina esboça um sorriso lindo, vai até ela e diz: eu amei — fala pausadamente e lhe enche de beijo —
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Paolla rir com tanto carinho e diz: te amo — fala sorridente —
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Marina suspira de tanto amor e diz: eu que te amo — lhe dá um selinho — muito, muito, muito, muito mais... — sorrir e lhe beija apaixonadamente —
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Após uma duradoura troca de carinho, as meninas sentam à mesa, iniciam o dia comemorativo com um maravilhoso café da manhã, em seguida se trocam, curtem o dia inteiro na piscina, namoram repetidas vezes, preenchendo o dia de amor e ao cair a noite entram em casa, para se trocarem, já que iriam sair.
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(...)
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Marina: amor, você vai tomar banho agora? — fala ao entrar no closet —
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Paolla: não vida, vai tomando o seu — lhe olha — estou procurando o que vestir ainda — fala à procura de um vestido longo que nunca havia usado —
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Marina: então vou adiantando tá? — lhe olha —
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Paolla: tá — solta um beijinho, ela sorrir e segue para o banho —
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Ao vê-la se afastar, Paolla pega uma malinha, põe tudo que ambas iriam precisar, inclusive o presente. Desce rapidamente até a garagem, põe a bagagem no porta malas do carro dela e ao entrar em casa liga para o amigo, visivelmente ansiosa por detalhes da surpresa.
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(...)
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Paolla 📲: amigo — fala baixinho —
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Fred 📲: Paollaaa, até que enfim — fala agitado — te liguei a tarde inteira, aonde você tava viado?
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Paolla 📲: eu nem peguei no celular hoje — sorrir — fiquei o dia inteiro com a Marina...
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Fred 📲: nem termine essa frase — sorrir — não sou obrigada...
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Paolla 📲: besta — rir — me conta, como vão as coisas por aí? — sussurra —
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Fred 📲: está tudo pronto, estou aqui ainda finalizando as últimas coisinhas — fala olhando em volta —
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Paolla 📲: ai que ansiedade — sorrir — será que ela vai gostar?
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Fred 📲: você ainda tem dúvida? — sorrir — a mulher se chama MARina, é doida pelo mar e loucamente apaixonada por você — sorrir — não tem a menor chance dela não gostar — ajeita a mesa — no mínimo ela vai se emocionar, pq esta lindo isso aqui — fala admirando tudo —
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Paolla 📲: que assim seja — rir — você falou com o cara que vai guiar a lancha?
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Fred 📲: falei, inclusive ele está aqui bem na minha frente — fala baixinho — musculoso, lindo e até educadinho — sorrir —
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Paolla 📲: ai Fred, já tá de olho no rapaz? — riem —
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Fred 📲: ah, to mesmo, mas vem cá, ela não desconfiou de nada em nenhum momento?
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Paolla 📲: não, ainda bem — fala aliviada — olha, eu pensei que seria mais difícil esconder isso dela — fala em um tom mais baixo — Marina é muito esper... — perde a fala ao suspender o rosto e vê-la parada nos últimos degraus a lhe encarar —
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Marina mantinha o olhar nela tentando entender o quer significariam Taís palavras e por um impulso ela diz: obrigada pelo elogio — sorrir sem graça, lhe fazendo engolir seco —
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Paolla 📲: é... depois a gente se fala — fala com a voz trêmula e sobe correndo atrás dela — amor — entra no quarto atrás dela — o que você tá fazendo?
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Marina: nosso dia foi perfeito demais — tira a roupa — acho melhor encerramos ele por aqui — lhe olha — cada uma quietinha no seu canto é o melhor a se fazer.
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Paolla: Como assim meu amor? — põe o celular sobre a bancada do computador e lhe olha temendo o pior —
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Marina vai até o closet, pega um vestidinho de dormir, se troca e ao voltar para o quarto a Paolla insiste dizendo: e o nosso cinema, o jantar? — se aproxima com uma carinha de choro —
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Ela lhe olha visivelmente confusa e diz: o que você tá me escondendo? — fala com a voz embargada, mas a mesma não encontra palavras para se expressar — boa noite — diz com o olhar profundamente triste —
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Paolla vai até ela, entrando em desespero, preocupada com o que passava em sua cabeça e diz: amor — fala baixinho —
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Marina: amanhã a gente conversa — se deita e lhe dá as costas —
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Paolla engole seco, passa a mão no rosto e diz: ei — mantém o olhar nela — vamos sair pra jantar, na volta eu te explico tudo e você vai ver que não passa de um mal entendido.
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Marina levanta e diz: não, me conta agora— lhe olha — o que você tá escondendo de mim, Paolla? — fala com os olhos marejados — com quem você estava falando?
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Paolla fica ainda mais nervosa e diz: eu não posso falar agora, amor — senta na cama — confia em mim...
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Marina vira o rosto desviando o olhar dela e diz: confio, mas vamos deixar essa conversa para uma outra hora, quem sabe amanhã você não acorda disposta a me contar a verdade — deita novamente — boa noite.
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Paolla levanta com o coração apertado, manda uma msg Pra Fred lamentando o acontecido, põe o mesmo para carregar e segue para o banho visivelmente decepcionada por ela mesmo ter estrago toda surpresa e pela mulher não ter lhe confiado algumas horas até a real explicação do acontecido.
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Enquanto banhava-se, lágrimas escorriam sobre seu rosto e sem ao menos esperar a Marina entra no banheiro apressada dizendo: amor, aconteceu alguma coisa com o Fred... — lhe chama carinhosamente pela força do hábito —
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Paolla enxuga as lágrimas discretamente, desliga o chuveiro e diz: Como assim? — lhe olha com os olhos arregalados, e pelo susto, a forma que foi chamada passou despercebida —
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A morena pega a toalha, lhe entrega e diz: parece que ele marcou um encontro com algum carinha na Marina — vai saindo do banheiro com ela — e ele não foi, sei lá, não entendi muito bem, só sei que ele mandou um áudio chorando pedindo pra buscarmos ele o mais rápido possível.
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Paolla respira aliviada sabendo que tudo isso não passava de uma armação para atrair a namorada até lá e diz: vou me trocar e vamos — entra no jogo apesar de chateada pela desconfiança — tem horas que tenho vontade de matar o Fred — segue para o closet com seus pensamentos — mas tem horas que mataria por ele — solta um risinho discreto —
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Marina rapidamente se apronta e enquanto Paolla finalizava a make ela diz: não para de chegar mensagem no seu celular — aponta para o mesmo com o semblante sério —
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Paolla lhe olha através do espelho e diz: pega pra mim, por favor — fala sentindo o clima ainda pesado —
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Marina pega o celular, inevitavelmente ver que eram mensagens do Fred e diz: adianta amor, ele deve tá muito mal — lhe entrega o aparelho — não para de mandar msg.
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Paolla sorrir ao ser chamada de amor e diz: pronto — fala ao finalizar a make — vamos — ler as mensagens com as instruções do amigo e pega sua bolsa —
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Marina: vo você viu a minha? — lhe olha por completa e lhe acha absurdamente linda —
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Paolla: na mesa do closet — fala seca e põe o celular na bolsa —
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Marina: vamos no meu carro, tá mais fácil de tirar — sai trancando a porta —
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Ela não diz nada, estende a mão e a Marina diz: o que? — pergunta ao vê-la com a mão estirada —
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Paolla: a chave — lhe olha — eu levo.
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Marina: não precisa, eu levo — desvia dela indo até a porta do motorista e ao abrir a namorada bate rapidamente impedido sua entrada —
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Paolla: eu dirijo, sei aonde ele tá — fala com a mão estendida —
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Marina: para de ser teimosa, eu já disse que levo...
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Paolla: você tá aí toda estressada, procurando briga comigo por um mal entendido e ainda quer sair por aí dirigindo?! — fala firme e a morena lhe entrega a chave visivelmente irritada —
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Após da a volta, entrar no carona com bico enorme ela diz: queria só ver se fosse o contrário.
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Paolla ouve, balança a cabeça em negação, solta um riso e ao entrar no carro ela diz: falou comigo? — põe o cinto — não ouvir.
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Marina: ouviu não é? — lhe olhar atravessado ao mesmo tempo que põe seu cinto — pensei alto — desvia o olhar — se eu fosse você teria pressa pra chegar e ajudar seu amigo...
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Paolla: nosso — lhe olha — pensei que fosse nosso — fala chateada e sai com o carro enquanto ela mantém o olhar fixo na pista, em um absoluto silêncio —
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FANFIC PARINAOnde histórias criam vida. Descubra agora