Embora sem jeito, Carol solta um riso fraco e diz: opa! — percebe que haviam interrompido um grande momento de intimidade entre ambas — desculpa atrapalhar as minhas favoritas — sorrir se aproximando —
-
Marina se conserta com ajuda da Paolla e diz: entrem — sorri ao vê-los —
-
Fred: ai amiga, que susto você me deu — fala ainda com os olhos marejadas —
-
Paolla: foi o Fred que ligou aqui para o hospital e eles foram de imediato ao local do acidente.
-
Ela olha para o amigo e diz: obrigada amigo — fala emocionada — te devo essa pelo resto da minha vida —
-
Fred: para com isso — sorri — o que importa é que você está bem.
-
Paolla: graças a Deus — olha para cima, como agradecimento —
-
Carol: me diz, como você tá? — lhe olha — tá sentindo alguma coisa?
-
Marina: corpo muito dolorido — lhe olha — e a cabeça parece que tá crescendo, sabe?! — faz expressão de dor — tá doendo um pouco também.
-
Carol: você conversou com o médico?
-
Marina: falei sim, ele disse que não tive nada grave — olha para os amigos — apenas os machucados do corpo.
-
Carol: Mariana foi conversar com o Dr.Lutero e a Polí — a Paolla lhe repreende com o olhar e ele encerra a fala —
-
Paolla: conheci seus pais — sorri — ou melhor, o conhecemos — lhe olha —
-
Marina: uma pena que foram nessas condições — lamenta —
-
Fred: não se preocupe que ela falou que vai fazer um jantar pra nos conhecermos melhor — sorri —
-
Marina olha pra Paolla e diz: jura?
-
Fred: cofia em mim não palhaça? — revira os olhos — tem que olhar pra Paolla?!
-
Todos riem e a Marina diz: Claro que confio seu bobo — sorri —
-
Carol: quando terá alta?
-
Marina: só no final da noite — entorta a boca —
-
Paolla: tem que ficar, não tem jeito — lhe olha —
-
Marina: meus pais ainda estão aí?
-
Carol: estão sim, quer que chame?
-
Marina: eles vão perder o voo desse jeito — se ajeita no travesseiro — chama pra mim amiga...
-
(...)
-
Elizabete: Oi meu amor — se aproxima — já já você terá alta — lhe olha — seu pai foi resolver um assunto e já retorna pra irmos pra casa.
-
Marina: ô mãe, não quero atrapalhar a viagem de vocês — lhe olha —
-
Bete: não fale isso minha filha, eu e seu pai iremos cuidar de você — lhe olha — depois pensamos sobre a viagem.
-
Paolla: eu posso cuidar dela dona Elizabete — lhe olha —
-
Elizabete: sem o dona — sorri — pode me chamar de Bete.
-
Paolla sorrir e diz: Claro — olha para a amiga que sorria com o diálogo das duas.
-
Bete: você deve ser muito ocupada Paolla — lhe olha —
-
Paolla: estou com folga do trabalho de 3 dias — lhe olha — cuido dela, pode viajar tranquila.
-
Marina: pode ir mãe — fala e seu pai entra no quarto —
-
Bete: a meu amor, que bom chegou — lhe abraça de lado — sua filha tá pedido pra não desistirmos da viagem.
-
Raoni: Como assim filha? — lhe olha — vou te levar pra nossa casa.
-
Carol e Fred ficam de canto ouvindo a conversa e a Marina diz: eu fico com a Paolla, pai.
-
Paolla: podem ir tranquilos — olha para o casal — cuidarei muito bem da Marina — sorrir —
-
Raoni: só de ver o sorrisão dela eu aceito esse acordo — sorri — mas levo vocês em casa.
-
Carol: podem ir tranquilo, nós estamos de carro — sorri —
-
Marina: agora vocês precisam ir ou perderão o voo.
-
Os pais se aproximam, se despedem da filha, fazem inúmeras recomendações, deixa os contados com a Paolla e pede que entre em contato caso aconteça qualquer coisa.
-
(...)
-
Mariana: licença — sorri embora seu semblante seja preocupante —
-
Marina: entra Mari — sorrir leve —
-
Mariana: que susto foi esse? — lhe olha — como você tá se sentindo?
-
Marina: agora estou melhor, mas as dores são insistentes.
-
Mariana: vai ficar tudo bem — olha pra ela e para Paolla — peguei sua receita, tem alguns medicamentos pra comprar, peguei seus pertences também.
-
Paolla: obrigada Mari, quando chegar em casa eu ligo pedindo os remédios.
-
As horas passaram lentamente, todos conversavam, tentava ao máximo deixar a empresária confortável, até que o médico entrou, lhe deu alta, fez algumas recomendações, frisou bastante sobre o repouso e após se despedir a Marina diz: podemos ir pra casa? — sorri —
-
Paolla sorrir largamente e diz: podemos — estende as mãos lhe ajudando a levantar e vestir a roupa — vem — lhe dá a mão e vão saindo do quarto em direção ao estacionamento —
-
(...)
-
Renata: minha nossa senhora — fala ao vê-los entrar em casa —
-
Paolla: Rê, preciso de uma ajudinha sua — fala ao ajudar a Marina a sentar no sofá —
-
Renata: diga minha filha — se aproxima — como você tá boneca? — pergunta preocupada —
-
Marina: agora estou bem, Rê.
-
Paolla: preciso que você troque toda a roupa de cama — olha pra Marina que tinha expressão de muita dor —
-
Renata: do quarto de hóspede, filha? — completa sua fala —
-
Paolla: não, do meu quarto — levanta indo até a cozinha — você quer água Má?
-
Ela lhe olha e diz: não, brigada — sente um desconforto nos ferimentos por causa da roupa —
-
Mariana: eu acho melhor ela subir pra tomar um banho e vestir uma roupa confortável, Pah — fala sentando na poltrona —
-
Paolla confere o que tinha pra janta e diz: vamos agora — volta pra sala —
-
Fred: quer ajuda pra subir?
-
Marina: quero sim amigo — lhe dá a mão —
-
Paolla: Marina, calma — vai até ela — você não pode levantar desse jeito — lhe dá o braço — lembre-se que você sofreu um acidente — fala enquanto vão e subindo cuidadosamente —
-
Após vê-las,subindo para o quarto, Carol se aproxima da Mariana e diz: agora já pode ir falando — lhe olha — sei que aconteceu alguma coisa.
-
Mariana: você não vai acreditar — lhe olha — foi o Caio que provocou o acidente.
-
Carol arregala os olhos e diz: como é?
-
Mariana: isso mesmo — levanta — ele já está sendo indiciado pelos advogados da Marina — lhe olha — mas tem outra coisa.
-
Carol estava perplexa, lhe olha e diz: mais?
-
Mariana: exatamente — olha pra escada para certificar se não vinha ninguém — Caio está entre a vida e a morte.
-
Carol: meu Deus — passa a mão no rosto — que loucura é essa?
-
Mariana: o que deu a entender, foi que ele não tinha a intenção de causar o acidente — lhe olha — ele estava seguindo a Marina e por não querer perdê-la de vista, acabou perdendo foi o controle do carro.
-
As duas permaneciam conversando até que o Fred e a Renata descem até a sala, Mariana logo passa a conversa para os dois e pedem que tomem cuidado para que a Marina não fique sabendo, antes da Paolla conversar com ela.
-