— TRÊS MESES DEPOIS —
A cada dia, Paolla e Marina construíam uma amizade bonita, compreensiva e motivadora. Quiçá um Porto Seguro, onde uma confia na outra de olhos fechados, mas que ao mesmo tempo sentem falta de algo mais, que talvez nem elas saberiam explicar.Com o passar dos dias, a presença uma da outra era necessária para o dia começar bem. No mínimo teriam que trocar algumas palavras, e no dia que não se falavam, gerava uma estranheza, um certo vazio.
Assim como os momentos de cumplicidade, tinham lá seus momentos que até pareciam pisar em ovos. Sentiam com frequência um clima diferente a cada troca de olhares, que ambas não compreendiam e chegavam a se perguntar o pq não sentiam isso com nenhuma outra amiga.
-
CIÚMES, uma única palavra, mas que ambas conhecem muito bem. Paolla e Marina, são tipo confidentes, têm total liberdade de falar de tudo. Mas quando o assunto envolve seus respectivos namorados o clima fica pesado. Já que uma tem muito ciúme da outra.
-
A rotina de trabalho de ambas seguem a todo vapor, mas quando estão juntas parecem esquecerem do resto do mundo e são responsáveis pelos melhores sorrisos.
-
O namorado da Marina era mais um companheiro para os momentos de solidão, que já não mais existiam. Mas que apesar de gostar dele, não o ama a ponto de construirem uma vida juntos.O relacionamento da Paolla, embora muitas pessoas próximas lhe mostrasse o quão desigual eles são, ela ainda não ver motivos para se separar. Se dão bem, ele é uma boa companhia, aceita o seu modo de levar a vida a dois, sem julgamentos e não lhe força à nada. Aceita perfeitamente que ela comande a relação ao seu gosto, pois o que importa é estarem juntos.
De todos os amigos, a Marina é a única que a Paolla não se sente confortável para falar sobre o noivo e até hoje ela não compreende o pq e vice versa.
-
Apesar de ambas terem seus relacionamentos, alguns sinais de reprovação aos namorados alheios são notados pelos amigos íntimos, que de uma forma ou de outra tentam arrancar essas e outras confissões.
-