Cap.11

171 11 0
                                    


POV MARINA

Fred rir, olha para Marina e diz: eu te admiro muito sabia — sorrir — mesmo com esse turbilhão de sensações, com essa confusão aí nesse coração e nessa cabecinha, você arranja um tempinho pra sorrir — sorrir fraco —
-
Ela sorrir agradecida e diz: acabei de mandar uma mensagem dizendo que não estava me sentindo bem e vim pra casa com você — senta próximo a ele —
-
Fred: e ele? — lhe olha — já respondeu?
-
Marina: disse ok — sorrir forçado —
-
Fred: e você não fica grilada por isso? — lhe olha —
-
Ela levanta lhe dando as costas e diz: aí é que tá — se vira pra ele — eu não me importo.
-
Fred: você não ama o Caio, isso é visível — lhe olha — pq não termina de uma vez?
-
Marina: pq ele me faz companhia, me trata bem — retribui o olhar —
-
Fred: você acha isso o suficiente para manter esse relacionamento?
-
Ela balança a cabeça que não e ele diz: se permita ser feliz, amiga — lhe olha — posso te fazer uma pergunta?
-
Marina: sabe que sim...
-
Fred: você e a paolla brigaram no banheiro por causa dele não foi?
-
Marina logo fica agitada e diz: A Paolla ficou brava pq voltei com o Caio e depois que ele falou em gravidez, só piorou — lhe olha — será que ela não entende que eu também fico furiosa ao vê-la com o Rogério — fala entristecida — me cobrou explicações no banheiro por essa invenção maluca do Caio e quando eu saiu de lá, dou de cara com ela e o namorado aos beijos. — fala com os olhos lacrimejados —
-
Fred revira os olhos e diz: eu não sei o que faço com vocês duas — senta novamente e lhe olha — mas de uma coisa eu tenho certeza, ela no beijou ele.
-
Marina: ah não? — lhe olha — então unir os lábios agora tem outro nome?
-
Fred: ai é que tá — lhe olha — ele pode até ter beijado, mas eu tenho certeza que ela não retribuiu — se escora no sofá — para e pensa.
-
Paolla: pode ser — anda de um lado para o outro —
-
Ele sorrir e diz: talvez você ainda não tenha percebido, mas essa raiva toda aí é ciúme — lhe olha com um sorriso nos lábios —
-
Marina: não começa Fred — fala irritada —
-
Ele levanta mais uma vez e diz: só vocês não perceberam que estão completamente apaixonadas uma pela outra.
-
Marina arregala os olhos e diz: OI? — fala assustada —
-
Fred: é isso mesmo, me desculpa ser tão invasivo, mas vocês precisavam dessa chacoalhada — fala e calça o sapato novamente —
-
Ela fica imóvel próximo ao sofá e o amigo diz: tive essa mesma conversa com ela hoje cedo e vocês tiveram a mesma reação — ela mantém a mesma posição imóvel com os olhos fixos em um ponto qualquer — vou indo, se cuida  — lhe dá um beijo e a deixa perdida em pensamentos —
-

POV PAOLLA

Paolla: me solta — lhe olha brava — não quero dançar coisa nenhuma — fala um pouco mais alto por canta do som —
Rogério: quê que é? — lhe olha — tava louca pra vim pra festa e agora tá aí com essa cara — fala irritado —
-
Paolla: to morrendo de dor de cabeça seu grosso — fala furiosa —
-
Carol percebe a movimentação próximo ao banheiro se aproxima e diz: o que tá acontecendo aqui? -
Paolla olha pra carol, volta seu olhar para ele e diz: você vai pra casa comigo ou prefere que tenhamos aquela conversa aqui mesmo?
-
Rogério engole seco e diz: vamos Paolla — lhe olha — que inferno — joga a cerveja no lixo —
-
Ela se vira pra Carol e diz: amiga por favor  tenta achar a Marina e qualquer coisa me liga — lhe dá um beijo — to indo pra casa.
-
Rogério lhe esperava e Carol diz: você vai terminar, é isso mesmo?
-
Paolla: de hoje não passa — lhe dá um beijo e sai —
-
Ele lhe dá a mão, seguem discretos até o estacionamento, ele lhe entrega o seu boné, ela põe na cabeça e rapidamente chegam ao carro.
-
O caminho foi um silêncio angustiante para Rogério, tentava acariciar a coxa dela, mas a mesma lhe evitava.
-
Ao chegar em casa, Paolla foi diretamente beber água para manter a calma e não acabar descontando nele sua raiva.
-
Rogério se joga no sofá e ela se aproxima da sala dizendo: precisamos conversar — lhe olha —
-
Ele engole seco e diz: se fosse de minha escolha, não teríamos essa conversa — lhe olha — mas não posso fugir a vida toda.
-
Paolla: Rogério — respira fundo — eu te respeito demais, tenho um carinho enorme por você, mas...
-
Rogério: mas quer terminar... — se apressa ao falar —
-
Paolla: por favor me entenda — lhe olha — eu não escolhi isso, aconteceu — fala com os olhos lacrimejados —
-
Rogério: o encanto acabou ou você tem outro? — fala com a voz trêmula —
-
Ela respira e diz: não é nada disso — fala entristecida — não tá dando mais pra mim — lhe olha — eu não estou inteira nessa relação. — sente lágrimas escorrerem pelos olhos dela —
-

 — sente lágrimas escorrerem pelos olhos dela —-

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

POV MARINA

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

POV MARINA

Após o Fred se despedir, Marina ficou longos minutos pensativa, em seguida dirigiu-se ao banheiro, precisava de um banho relaxante e por as ideias no lugar.
Ligou o chuveiro deixando a água cair sobre sua cabeça e inevitavelmente voltou a pensar no que ele dissera.
-
Marina: eu apaixonada pelo Paolla? — sorrir desacreditada — Fred deve tá sobe efeito do álcool — se apressou no banho, se trocou, tentou ligar para o namorado e o mesmo não atendeu. Então deitou-se na cama, desligou a luz do abajur para dormir, mas os pensamentos eram massacrantes. Hora ou outra ela se pegava pensando na amiga e mais ainda na conversa com o Fred.
-

POV PAOLLA

Deitada em sua cama, com a cabeça mais leve por ter terminado seu namoro, Paolla não conseguia, nem por um descuido parar de pensar na Marina e muito menos no choque de realidade dado pelo amigo, ao afirmar que ela está apaixonada por ela, que até então é uma das melhores amigas e comprometida.
-
Ela se vira de uma lado para o outro, olha para o teto do quarto e diz: eu não to apaixonada pela Marina — solta um ar pesado — não to — fecha os olhos — é só uma amiga, nada além disso — liga o abajur, deita novamente e mais uma vez pensa nela e no Fred, quase ao mesmo tempo, meio que unindo a afirmação com os momentos e suspira —
-
Já a empresária, senta na cama inquieta e diz: eu só gosto dela como amiga — fala mexendo no pé — o que tem demais gostar muito de uma amiga?! — fala sozinha e em seguida se joga na cama m— será meu Deus? — olha para o teto — me ajude — respira fundo se sentido sem saída —
-
Após alguns bons minutos lutando contra a realidade dos fatos, as duas finalmente foram vencidas pelo sono.
-

FANFIC PARINAOnde histórias criam vida. Descubra agora