CAP.12
POV PAOLLA
As 10h da manhã Mariana chega a casa da Paolla apressada e ao ser recebida por Renata ela diz: sua patroa, cadê? — fala olhando pelos cantos —
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Renata estranha a movimentação dela e diz: dormin... — nem termina a frase e ela sobe as pressas —
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Ao entrar no quarto encontra a amiga com uma cara péssima por não ter dormindo direito a noite e diz: o que eu faço com você? — fala seria —
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Paolla: nossa, bom dia pra você também — recosta na cama —
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Mariana: como você não me diz que iria terminar com Rogério? — lhe olha — enlouqueceu de vez?
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Paolla: não estava nos planos ter terminado ontem, mas já que foi, ótimo.
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Mariana: ótimo? — passa a mão na testa — você tem noção da loucura que está sendo isso? — lhe olha — o acessor dele não para de me ligar, ele quer divulgar o término o quanto antes.
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Paolla lhe olha e diz: é melhor mesmo.
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Mariana: quer destruir sua carreira por causa de uma amizade? — lhe olha — por uma pessoa que você conheceu há poucos meses?
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Ela levanta apressada, olha pra acessora e diz: se você veio aqui pra falar da Marina, nem perca seu tempo — fala firme — a minha visa pessoal e amorosa só diz respeito à mim, não me leve a mal — fala seria — deixe quem quiser falar, não estou dando a mínima, se eu terminei foi pq não estava dando mais —
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Mariana: custava falar comigo primeiro? — lhe olha — poxa.
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Paolla: Mariana me desculpe, mas eu não preciso da permissão de ninguém para terminar um relacionamento — lhe olha —
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Mariana: você tem noção que a mídia vai cair em cima de você? — lhe olha — espero que tenha consciência.
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Paolla: o que importa é que eu estou me sentindo leve, me sentindo livre — lhe olha — não aguentava mais viver com o Rogério — fala seria —
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Mariana: e o que a dona da razão acha que eu devo fazer?
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Paolla: me poupe das suas ironias — vai até o closet e ela lhe segue — diga que é verdade, que em comum acordo resolvemos terminar — fala procurando uma roupa — que foi exatamente o que aconteceu, terminamos de forma amigável.
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Mariana: você não deveria ter feito isso agora — lhe olha — não devia, cara.
-POV MARINA
Marina: Até que enfim você apareceu — lhe olha — nós precisamos conversar.
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Caio: eu preciso dormir primeiro — fala com a mão na cabeça — to morrendo de dor. — caminha para o quarto —
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Marina: ei — vai atrás dele — quem você pensa que é pra passar a noite toda fora, sabe Deus onde, voltar às 10h da manhã, completamente sujo e sonhar que vai deitar na minha cama?!
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Caio: sou seu namorado — sorrir como óbvio — vamos noivar esqueceu?
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Marina: depois você dorme e na sua casa — lhe olha — agora realmente precisamos conversar.
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Ele mantinha o olhar nela, que logo continuou: pra mim não dá mais Caio, quero terminar — fala ainda mantendo a calma e falando sem rodeios —
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Ele lhe olha rapidamente e diz: como é? — fala um pouco mais alto —
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Marina: fala baixo, tá doido?— fala firme —
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Caio: você quer terminar pq passei a noite fora, é isso mesmo? — lhe olha — quantas vezes você me deixou na mão pra ir atrás da sua amiguinha famosa — fala bravo — essa interesseira que não me suporta — grita — que vive grudada em você por causa do seu dinheiro — lhe olha — sabe que esses artistas são todos iguais...
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Ela lhe interrompe com um tapa na cara e diz: fala baixo comigo e respeita a Paolla — fala mais alto que ele — você está na minha casa e quem manda aqui sou eu. — falava brava, porém com a voz colocada —
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Caio: então me fala, qual o motivo? — lhe olha com sangue nos olhos — FALAAAA — grita —
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Marina: pq eu não te amo — fala mais alto — e eu não quero manter uma relação sem amor, pra mim não dá — lhe olha — muito menos com esse seu comportamento — fala furiosa —
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Ele anda de um lado para o outro e ela diz: nunca pensei que fosse chegar a esse ponto. — solta um ar pesado —
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Caio: você só pode tá brincando comigo — vai até ela — nós voltamos tem dois dias — lhe olha — você deve tá confusa — fala com as mãos no ombro dela — isso é coisa da sua amiga, fica enchendo sua cabeça — tenta lhe abraçar mas ela se afasta — vamos descansar vai, depois resolvermos qualquer problema. — tenta lhe olhar nos olhos, mas a mesma desvia dele mais uma vez —
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Caio: ela vai me ajudar, eu sei que vai — sai batendo a porta —
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Ao vê-lo bater à porta, ela põe a mão na cabeça extremante nervosa, pega a chave do carro, sua bolsa e apesar de sentir o corpo trêmulo, por toda situação, ela sai apressada atrás da Paolla, com receio que o Caio pudesse fazer algo com ela.
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👨🏻: Dona Marina, dona Marina, ooouuu — corre até ela, o segurança do condomínio —
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👨🏽: que agitação toda é essa?
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👨🏻: não sei, mas a mulher passou aqui parecendo um foguete. — olha para o colega — aconteceu alguma coisa —
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(...)
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Após sair apressada do condomínio, Marina não percebe, mas o Caio lhe seguia discretamente. Queria a todo custo descobri para onde ela iria e tinha na cabeça que iria reconquista-lá.
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Enquanto fazia o trajeto até a casa da amiga, ela decide ligar para o Fred, estava precisando desabafar, já que não estava entendo o pq não conseguia completar as chamadas para Paolla. O que lhe deixava ainda mais nervosa.
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Marina📱: amigo — fala nervosa —
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Fred 📱: Hello! — fala e percebe a voz dela diferente — que foi Marina?
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Marina 📱: tive uma briga terrível com o Caio — fala atenta ao trânsito — terminei — fala apressada —
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Fred 📱: ai amiga, que notícia maravilhosa — vibra — já contou pra sua amiga?
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Marina 📱: eu tento ligar e não completa a chamada, to preocupada, Caio disse que iria procurá-la para ajudá-lo comigo. — fala nervosa —
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Fred 📱: aonde você tá? — pergunta preocupado — se acalma, pelo amor de Deus.
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Marina 📱: caminho da casa da Paolla, eu preciso falar com ela — solta um ar pesado — não posso ficar parada imaginado o que ele pode ou não fazer — fala angustiada — se acontecer algo com ela eu não sei do que sou capaz — fala com a voz trêmula —
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Fred 📱: se acalma pelo amor de Deus e pretas atenção no trânsito que eu vou tentar ligar para o fixo e saber dela — pega o telefone — mas não desliga — fala e ouve um barulho tremendo — amiga, que foi isso? — arregala os olhos — MARINAAAA — fala nervoso — MARINAAAAAA FALA COMIGO PELO AMOR DE DEUS — grita nervoso — MARINAAAAAAAAAAA.
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