POV PAOLLA
Mariana: pra quem tanto você liga?
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Paolla: estranho, tinha varias chamadas da Marina aqui — fala olhando o celular — e agora estou retornando e ela não atende — anda pela sala — já deixei varias mensagem, já são 15h e nem na empresa ela foi hoje.
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Mariana: deve ter tirado o dia de folga. — lhe olha — provavelmente dormiu tarde por causa da festa — pega o computador — vamos trabalhar — sentam à mesa para resolverem a pauta do dia, apesar da Paolla está visivelmente dispersa —
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Após resolver alguns assuntos, Mariana fala sem parar sobre os próximos compromisso da artista, que logo levanta e diz: chega — põe a mão na cabeça — chega ou irei enlouquecer — chega, chega — anda pela sala — eu to sem cabeça pra nada hoje.
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Mariana: Claro, sua cabeça tá lá em Marina — lhe olha — o que tá acontecendo? — fala brava — nem trabalhar você tá conseguindo — fala firme —
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Paolla: eu amo a Marina, AMO — grita entre lágrimas — era isso que você queria ouvir? — lhe olha —
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Mariana arregala os olhos, fica paralisada por alguns segundos e quando iria falar alguma coisa é interrompida pela Renata que se aproxima dizendo: licença minha filha — olha pra Paolla — parece que aconteceu alguma coisa, Carol interfonou extremamente nervosa —
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Paolla olha pra ela assustada e diz: Como assim? — vai rapidamente até a porta e ao abrir ver a Carol se aproximando com uma cara péssima — que houve amiga? — dá espaço para que ela entre —
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Carol: tava lá na empresa da Marina — da uma pausa tentando encontrar uma forma pra falar —
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Paolla: fala Carol — lhe olha na expectativa —
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Todas mantinham os olhares nela, que nervosa diz: a Marina — faz uma expressão nada agradável —
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Paolla vai ficando ainda mais nervosa e diz: o que aconteceu com ela? — lhe olha com lágrimas nos olhos — FALA CAROL — grita —
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Mariana: respira amiga — fala pra promoter — agora fala, pelo amor de Deus.
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Carol: ela sofreu um acidente — fala com a voz falha —
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Paolla arregala os olhos e diz: O QUE? — sente de imediato lágrimas escorrerem —
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Mariana corre até ela, lhe põe sentada, lhe abraça e diz: Calma, calma — olha pra promoter — conta isso direito —
-Renata lhe dá um copo com água e a
Mariana volta dizendo: parece que o acidente foi aqui perto — põe o telefone no gancho — provavelmente ela estava vindo pra cá — fala e ouve a campainha tocar — já levaram ela para o hospital, os familiares já estão lá e eles seguem aguardando notícias. — fala nervosa —
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Paolla: que hospital? — lhe olha — vou pra la agora — fala e ver o Fred entrar completamente sem cor —
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Mariana: pela sua cara, já está sabendo né?!
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Ele se debruça em lágrimas, chora sem controle, fazendo a Paolla se desesperar e dizer: não me dê outra má notícia — chora — eu não vou suportar — sente o corpo fraco e é amparada pela Renata que lhe põe sentada no sofá —
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Carol: fala amigo, fala — lhe olha —
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Fred: eu tava falando com ela quando aconteceu o acidente — fala com as mãos trêmulas — eu que liguei para para o hospital do médico da Paolla e mandei que fossem socorrê-la — chora — ela tava muito nervosa, muito nervosa. — fala apressado entre lágrimas —
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Mariana: respira — se aproxima dele — conta isso direito.
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Fred: ela tinha acabado de terminar com o Caio — fala e Paolla lhe olha — ela disse que a conversa não foi nada agradável e que estava vindo pra cá — fala mantendo o olhar nela — precisava vim te ver, amiga.
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Paolla chora ainda mais e o Fred continua: em um momento tão angustiante desse, não vou medir palavras e vou falar de uma vez.
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Carol: pois então fala — lhe olha ainda com o corpo trêmulo —
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Fred: ontem depois que a Marina viu você e o Rogério, ela ficou arrasada, levei-a em casa e eu abrir os olhos dela em relação a vocês duas, desculpa se fui invasivo, mas eu precisava fazer isso — olha pra Paolla — tudo que falei pra você, eu disse a ela também — sente lágrimas — e ela estava vindo pra cá, para vocês finalmente conversarem a respeito, além de está preocupada contigo, já que Caio falou que iria te procurar para ajudá-lo a reconquista-lá.
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Paolla levanta com a mão no rosto, olha pra eles e diz repetidas vezes: eu preciso ir para o hospital — fala um pouco atordoada —
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