Cap.17

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(...)
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Paolla: comeu muito pouco hein Marina Drumond?! — fala ao voltar para o quarto após terem escovado os dentes e ela ter deixado a louça na cozinha — tem certeza que não quer um suco?
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Marina: tenho — lhe olha — não tava com muita fome.
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Paolla se aproxima com o remédio e diz: bebi a água toda pra fazer efeito mais rápido — fala e logo após, pega o copo guardando ao lado do frigobar — agora só amanhã — lhe olha — tá confortável? — pergunta ainda de pé ao lado dela — precisa de alguma coisa?
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Marina: de você — mantém o olhar nela —
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Ela solta um sorriso e a Marina diz: vem deitar, vem — lhe chama — você tá exausta com tudo isso que eu sei.
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Paolla vai subindo na cama, deita de frente a ela e diz: você nunca mais faz isso comigo — solta um ar pesado — ainda sinto o meu corpo trêmulo do susto —
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Marina: Desculpa meu amor — faz um carinho nela — não quero nem imaginar o tamanho da sua angústia — faz uma carinha triste —
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Paolla: mas agora já passou, não vamos mais pensar nisso — passa o dedo entre os ferimentos do rosto dela, lhe fazendo carinho —
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Marina fecha os olhos sentindo o toque dela e a Paolla diz: o melhor lugar do mundo é aonde você está — fala com os rostos próximos — chega até ser engraçado, como tudo muda quando estamos assim — sorrir leve — juntinhas.
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Ela sorrir ao ouvir as palavras da "amiga", lhe olha nos olhos e diz: eu te amo — fala e logo sente a Paolla segurar seu rosto e lhe dá um selinho demorado —
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Após selarem os lábios, pela primeira vez, Paolla lhe olha nos olhos e diz: eu que te amo — sente a Marina se aproximar ainda mais —
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Ela sorrir e diz: eu nunca sentir um amor tão forte — sussurra —
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Paolla: nem eu — fala baixinho — eu já não sei mais viver sem você — põe o cabelo dela atrás da orelha —
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Marina fecha os olhos sentindo o carinho e diz: eu te amo — sussurra entre um sorriso fofo e finalmente lhe beija —
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Dessa vez o beijo era intenso, apaixonado, sem a menor intenção de acabar. E quando o fôlego parecia ir embora, elas apenas se olharam e beijaram-se de novo. Como se estivessem sedentas por esse momento só delas, que faz os corações acelerarem e o corpo estremecer.
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Marina: uh — suspira junto a Paolla após o beijo — pelo menos esse acidente valeu de alguma forma. — fala com as testas coladas —
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Paolla afasta o rosto para lhe olhar e diz: não fala isso nem de brincadeira — franze a testa — eu não quero passar por essa agonia nunca mais.
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Ela sorrir, lhe dá um selinho e diz: to brincando — sorrir e faz cara de dor ao mesmo tempo —
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Paolla ergue a cabeça e diz: que foi?
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Marina: essa perna aqui — aperta os olhos —
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Paolla levanta um pouco o corpo e diz: eu acho melhor você tirar essa roupa — fala enquanto lhe ajuda a tirar a camisa larga — ainda dói? — fala ao suspender o cobertor —
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Marina: bem essa parte aqui, aaiii...
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Paolla: ai amor desculpa — dobra um pouco o shortinho que ela usava — vem cá vem — se deita e traz ela pra si — tenta descansar agora —
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Ela apoia a cabeça sobre ela, lhe abraça e a Paolla diz: Boa noite — faz um carinho nela — não pensa em nada, só dorme.
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Marina: Boa noite amor — aconchega ainda mais nela fechando os olhos —
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Paolla sorrir ao ser chamada de amor, lhe dá um beijo na cabeça, ficam grudadinhas sentindo o aconchego uma da outra e logo foram vencidas pelo cansaço.
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[...]
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Aproximadamente às 09h, Paolla desperta, sorrir largamente ao abrir os olhos e ver a Marina abraçada nela, fica por alguns minutos ali curtindo o cheirinho dela, mas logo resolve levantar.
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Cautelosamente ela desfaz o abraço, dá um cheiro no pescoço dela e logo levanta em direção ao banheiro.
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Marina dormia serena, já que a madrugada foi desconfortante por causa das dores do corpo.
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Paolla logo terminou seu banho, se trocou, deu uma conferida na Marina e desceu ao encontro da Renata, que ao vê-la desligou o aspirador e disse: ô filha, bom dia — lhe olha — como passaram a noite? — se aproxima —
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Paolla: bem desconfortável — passa a mão nos cabelos — Marina sentiu dores insuportáveis pelo corpo.
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Renata: imagino — lhe olha sensibilizada — como pode um homem que até horas atrás queria noivar, casar, pôde fazer uma coisa dessa?! — fala sentindo uma raivinha —
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Paolla: não quero nem pensar nisso — lhe olha — a Marina ainda não sabe.
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Renata: ela já acordou?
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Paolla: não, eu sai ser fazer barulho, quero deixá-la descansar mais um pouco.
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Renata: você já quer tomar café da manhã?
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Paolla: vou esperá-la — lhe olha — preciso olhar meu celular. — fala pegando o mesmo — tem muitas chamadas, muitas mensagens —
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Renata: a secretária dela ligou — fala olhando pra patroa —
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Paolla suspende o olhar e diz: pra que?
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Renata: disse que os amigos dela estão querendo falar com ela, saber como está e até mesmo visitá-la.
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Paolla: e o que você disse?
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Renata: que passaria o recado, mas que não poderia autorizar nada.
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Paolla: fez bem Rê, não acho legal recebermos visitas por agora, queria deixar passar esses três primeiros dias que o Dr Lutero recomendou repouso absoluto.
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Renata: concordo com você minha filha — lhe olha — mas a vó dela e as tias não vão sossegar. — sorrir —
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Paolla: eu sei que não — rir — mas quando ela acordar eu converso e o que ela decidir tá decidido.
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A funcionária nota que embora todos o cansaço e toda preocupação do dia anterior, Paolla estava diferente, com um brilho nos olhos e aquele sorrisinho de canto de boca. Que entrega toda a felicidade existente.
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Renata: e você, quer me contar o motivo desse sorrisinho aí? — lhe olha desconfiada —
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Paolla sorrir e diz: tá tão na cara assim?
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Renata: só não vê quem não quer — sorrir —
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Paolla: ai Rê, passei por um turbilhão de sensações esses últimos meses — solta um ar pesado — cheguei até pensar que estava ficando louca — lhe olha — mas não — sorrir — estava ficando foi apaixonada — põe a mão no rosto tímida —
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Renata sorrir largamente, senta ao lado dela e diz: você não imagina o tamanho da minha felicidade — lhe olha — antes de qualquer coisa eu quero é esse sorriso e essa felicidade que agora transborda em você — sorrir —
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Ela sorrir pelas palavras da funcionária, que mais parecia ser uma segunda mãe. E ela continuou: e eu percebi desde a primeira vez que a Marina veio aqui — sorrir —
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Paolla: jura? — lhe olha —
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Renata: juro — sorrir — ninguém foge do destino meu amor — lhe olha — as coisas acontecem pq estão destinadas a acontecerem.
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Paolla sorrir e diz: eu não sei como ficarão as coisas daqui pra frente — lhe olha — mas eu fico muito feliz e agradecida pelo seu apoio incondicional — faz uma carinha fofa —
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Renata: vocês precisam conversar — lhe olha — depois do almoço eu vou terminar alguns afazeres e vou pra casa — mantém o olhar nela — vocês precisam ficar a sós um pouco e conversarem.
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Paolla: você até parece um anjo Rê — sorrir — mas precisamos mesmo — lhe olha — esse universo é novo pra gente, na verdade nós não sabemos como será daqui pra frente, mas temos a certeza que não conseguimos ficar longe uma da outra — sorrir — nem por um dia — sorrir —
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Renata sorrir, as duas ficam mais alguns minutos conversando e ela diz: deixa eu ir lá em cima acordar a Marina — levanta — ela precisa comer alguma coisa antes dos remédios — fala e logo sobe para o quarto —
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