Os dias se passaram-se e finalmente chegou ao fim os três primeiros dias de repouso absoluto recomendado pelo médico. Paolla e Marina aproveitaram os dias para assistirem algumas séries e curtirem uma a outra sem pressa alguma, apesar de estarem vivendo um universo completamente diferente, onde nunca imaginaram viver, elas estavam felizes e verdadeiramente realizadas. - (...) - Marina: amor, você não tá prestando atenção na série — fala recostada nela, no sofá em plena quinta-feira— - Paolla não largava o celular, estava tentando pôr em prática uma surpresa para sua amada. Que minutos atrás revelou que estava com muita vontade de comer uma lasanha, seu prato preferido. - Paolla: to prestando atenção sim — põe o celular de canto, mas logo o mesmo começa a tocar — amor eu preciso atender — lhe olha — é importante. - Como a Marina precisava de uns minutos a sós, ela logo diz: vai lá — lhe olha — deve ser muito importante mesmo, pela insistência — sorrir — - Ela levanta do sofá e diz: fica quietinha, você ainda não está 100% — fala e ela revira os olhos — não é bom abusar — se afasta atendendo o celular. - Fred 📲: Oi maravilhosa — fala animado — o que você manda? - Paolla 📲: amigo, só agora to conseguindo falar — sorrir — - Fred 📲: imaginei — sorrir — e a Marina, como está? - Paolla 📲: tá melhor, não sentiu dores hoje, graças a Deus. - Fred 📲: graças — sente feliz pela amiga — mas me conta, jantar, jantar mesmo? - Paolla 📲: jantar mesmo — sorrir — com direito a luzes de vela — rir — quero retribuir todas as surpresas que ela já fez pra mim — sorrir — e quero aproveitar pra fazer uma coisinha — respira fundo — - Fred 📲: que coisinha? — pergunta curioso — - Paolla 📲: uma coisinha que não perguntamos especificamente uma para outra — sorrir — - Marina 📲: vocês são tão lindas juntas — sorrir — morro de amores — fala com ar de riso — mas vocês têm consciência que já estão namorando né? - Paolla 📲: ai amigo, eu sei, mas falta essa coisinha — solta um ar pesado — é tudo tão diferente pra gente... -
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Paolla volta pra sala, deixa o celular em um canto qualquer e diz: oi — fala enquanto se aproxima do sofá — - Marina: algum problema? — sorrir ao sentir o beijo dela em seu pescoço ao sentar ao seu lado — - Paolla: não, foi o Fred pra falar sobre o Baile da Favorita — lhe olha — sabe o que eu acho? — lhe dá um selinho — - Ela sorrir e diz: o que? — retribui o olhar — - Paolla: que a gente poderia subir pra deitar um pouco — lhe olha — você praticamente não descansou hoje — - Marina: mas eu já estou bem — lhe olha — amanhã vou até trabalhar. - Paolla afasta o rosto e diz: ah mas não vai mesmo — senta — - Marina: como não? — lhe olha — amor... - Ela lhe interrompe e diz: meu amor, até ontem você tava chorando, cheia de dor — lhe olha — e também, amanhã já é sexta. - Marina: eu tenho alguns assuntos pendentes pra resolver — lhe olha — - Paolla: pede pra Clara trazê-los até aqui — lhe olha — vocês trabalham no escritório — mantém o olhar — pelo menos eu não tiro os olhos de você. - Ela sorrir e a Paolla diz: tá rindo de quê? - Marina: de como chega a ser engraçado — lhe olha — eu já não lembro com tanta exatidão da minha vida antes de você. — fala baixinho — - Ela sorrir e diz: eu te amo sabia? — lhe dá um beijinho — teimosa... - Marina se aproxima ainda mais, lhe beija como muita vontade, ao mesmo tempo que as mãos de ambas deslizavam pelo corpo uma da outra, que juntas descobriam sensações maravilhosas. - Paolla: uhh — solta um ar após um beijo de tirar o fôlego — - Marina: humm — solta um riso — desse jeito eu não vou a lugar algum que você não esteja — - Paolla: acho bom, acho bem bom — da uma chupadinha no lábio inferior dela — vamos? — lhe olha — - Marina: pra aonde? - Paolla: subir pra deitar — rir — quero ficar bem grudadinha em você — fala com os rostos colados e toda manhosa — - Ela sorrir e diz: só se você ficar bem grudadinha em mim — lhe dá um selinho — bem mesmo. - Paolla: topo — sorrir — vem — levanta dando a mão a ela, pega o celular e sobem para o quarto — - Ao entrarem no quarto, Marina fecha as cortinas e a Paolla diz: pra quem não queria subir pra descansar — sorrir subindo na cama — - Ela liga o ar e diz: já que é pra descansar, vamos descansar direito, não é mesmo? — ri subindo na cama e beijando-a — - Paolla sorrir, retribui o beijo, ao mesmo tempo que lhe puxa ainda mais pra ela e sem desgrudar os lábios diz: aaiii — solta um gemido abafado ao sentir as chupadas dela descerem para o seu pescoço — - Marina se arrepiava com os gemidos da Paolla, que por um descuido dela, inverteu a posição dizendo: eu te amo — sussurra e lhe beija com muita vontade — - Marina fecha os olhos e entre o beijo diz: eu que te amo — segura o rosto dela aprofundando ainda mais o beijo, sendo interrompidas apenas pelo celular da empresária que tocava sem parar — - Paolla vai parando o beijo com um selinho, revira os olhos ao sair de cima dela e diz: eu sei que você é uma empresária importantíssima, mas é você ligar o celular que ele não para de tocar — fala ainda ofegante e deita ao lado dela — tá pior que o meu. - Marina sorrir, levanta o corpo para pegar o aparelho e diz: é a Clara — atende — alô... - Clara 📲: Oi dona Marina, como a senhora está? - Marina 📲: melhorando — sorri — mas já falei, sem o dona, por favor. - Clara 📲: ah sim, claro — sorri — quando a senhora volta a empresa? - Marina 📲: pretendo voltar a trabalhar amanhã — fala e logo a Paolla lhe olha — mas gostaria que você viesse até a mim. — olha pra ela que fingia não ligar — - Clara 📲: tudo bem, mas onde seria? - Marina 📲: na minha casa — novamente olha para Paolla — depois do almoço estarei lá, temos algumas coisas para resolvermos. - Clara 📲: ok — concorda — sabe a mãe do rapaz do currículo?! Soube que voltou para cidade dela, parece que cansou de esperar um dia livre na sua agenda — sorri — ou compreendeu que a senhora tem coisa mais importante para resolver. - Marina 📲: ah que notícia boa Clarinha — sorrir largamente e sente o olhar ciumento da Paolla — é, menos um problema. -
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- Marina 📲: ótimo Clara, gosto da sua agilidade — sorri ao mesmo tempo que acompanha a Paolla com os olhos — bom, então até amanhã — despede-se, encerra a chamada e direciona-se a mulher, que já está emburrada.
