CAP.7

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Segunda, por volta das 11:30 da manhã, a secretaria vai até a sala da Marina que estava nervosa e diz: dona Marina, da licença — fala ao abrir a porta —
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Marina andava de um lado para o outro extremamente brava e diz: Oi, entra — nem olha pra secretaria —
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Clara: A senhora pediu para não ser incomodada, mas tem uma pessoa lá fora querendo te ver — sorrir —
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Marina: ai Clara, não me diga que é a mãe do dono desse currículo aqui — fala jogando o envelope na bancada ao lado — não estou com paciência pra isso.
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Paolla põe a cabeça na porta e diz: juro que não trouxe nenhum currículo indesejável — sorrir entrando na sala —
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Marina sorrir largamente e Clara diz: da licença. — fala e antes de sair a chefe lhe chama —
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Marina: Clara, por favor, não passa ninguém até segunda ordem — lhe olha —
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Clara: sim senhora — sai fechando a porta —
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Marina: eiii — vai até ela lhe abraçando —
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Paolla sorrir lhe dá um beijo no rosto, que por um descuido acabou sendo no canto da boca. O suficiente para deixá-las desconsertadas e ainda mais confusas.
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Paolla: é — fica sem jeito — o que houve? — lhe olha —
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Marina: não foi nada — força um sorriso para não lhe preocupar com seus problemas —
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Paolla: como não foi nada? — lhe dá a mão e sentam no sofá — percebi que não estava nada bem pelo tom da sua voz quando te liguei —
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Marina respira fundo sabendo que era impossível esconder algo dela e diz: sabe o currículo que te falei? — lhe olha —
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Paolla: sei, que você falou que é de um carinha que você foi apaixonada na adolescência — lhe olha —
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Marina: exatamente — solta um ar pesado — você não vai acreditar — levanta já estressada —
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Paolla mantinha o olhar nela que logo disse: a minha mãe e a minha madrinha, simplesmente não me disseram nada e marcou uma entrevista com ele e a mãe para essa semana — da algumas voltas na sala — você tem noção disso? — fala chateada — longe de mim tratar qualquer pessoa com indiferença devido a minha posição — lhe olha — você me conhece.
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Paolla: Claro que sei — lhe olha atentamente —
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Marina: mas depois de tudo que eu passei com ele — fala irritada — ele brincava com meus sentimentos, a mãe dele sempre enaltecia tudo que ele fazia — entorta a boca — só pq é homem — lhe olha — nunca se importaram comigo, com meus sentimentos — fala brava — e agora o que? — sente o rosto esquentar — quer manter contato, fazer com que eu me apaixone pelo filho dela — sorrir irônica — era só o que me faltava.
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Paolla logo ergue a sobrancelha e diz: e você gosta dele?
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Marina: Claro que não amiga — lhe olha — tudo pela minha condição financeira — fala entristecida — tudo por causa de dinheiro.
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Paolla estica o corpo, lhe puxa pela mão, fazendo-a sentar de frente a ela e diz: ei — balança a cabeça — vem cá — lhe traz para um abraço — se acalma primeiro — lhe faz um carinho — eu sei que tudo isso pra você é terrível, lhe faz reviver todo esse passado nada agradável — desfaz o abraço — mas presta atenção — segura seu rosto — você é uma mulher incrível, é independente — faz um carinho nela — você é a dona dessa empresa e da sua vida — mantém o olhar nela— não abaixa a cabeça não — levanta o rosto dela — você tem poder pra isso amiga, seja forte e se imponha — fala firme — não é não, você é quem manda e ponto.
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Marina olha para amiga, como se fosse preciso ouvir exatamente aquelas palavras, e sendo dela era melhor ainda. Logo ela sorrir aliviada e diz: o que você faz pra me deixar assim? — lhe olha — calma, leve e com a sensação de que posso vencer qualquer problema, de qualquer proporção?!
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Paolla sorrir e diz: não sei — lhe olha — a única coisa que eu tenho certeza é que eu gosto demais, demais de você — lhe olha nos olhos e ambas ficam desconsertadas por isso —
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Em uma troca de olhares a secretária bate na porta e a mesma diz: pode entrar — revira os olhos enquanto a Paolla sorrir —
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Clara: Desculpa o incomodo mais uma vez dona Marina — fala um pouco sem jeito — é que ligaram da portaria dizendo que sua mãe tá subindo com a mãe do tal rapaz do currículo — fala receosa —
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Marina solta um ar pesado olhando para Paolla que logo levanta e diz: aqui tem uma saída "secreta" não tem? — olha pra secretária — lembro que da primeira vez que vim aqui, não entrei pela principal.
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Clara: tem sim — olha para as duas ainda parada na porta —
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Paolla: então nós vamos sair por ela — vai até a mesa, pega o celular da amiga, põe dentro da bolsa e lhe entrega — vamos?
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Marina olha para Paolla, sorrir de canto de boca e diz: Clarinha, se adiante, arrume suas coisas para quando elas subirem você está pronta para sair para l almoço — vai saindo com a Paolla que lhe puxava pela mão —
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Clara: sim senhora — sorrir — essas duas — fala voltando rapidamente pra sua mesa —
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Após a Marina sair com a Paolla às escondidas, a mãe da jovem se aproxima e diz: Bom dia Clara — fala simpática —
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Clara fechava sua bolsa ao vê-las se aproximarem, tira o blaser e diz: Bom dia dona Elizabete — sorrir —
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Elizabete: minha filha tá na sala dela? — lhe olha — estamos indo lá...
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Clara: Desculpa mas a dona Marina já foi embora e não volta mais hoje.
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Elizabete: Como assim? — olha para a moça, sua acompanhante — você não avisou que vínhamos?
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Clara: avisei sim senhora, mas ela teve que sair com a Paolla Oliveira, para resolver umas questões sobre a campanha do resort. — fala com orgulho da chefe —
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👩🏼: a Paolla Oliveira estava aqui? — fala boquiaberta —
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Clara: estava sim, saíram a pouco. — fala e percebe o interesse no olhar da tal mulher —
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👩🏼: por pouco não a vejo — olha para Elizabete — sou fã dela — fala um tanto interesseira —
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Elizabete: quem sabe antes de você ir embora, não a encontre — sorrir —
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A secretária responde algumas perguntas da dona Elizabete, lhe leva até a sala da sua comadre, que é umas das administradora da empresa e logo em seguida se despede, indo para o horário de almoço.
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[...]
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Marina: que foi? — lhe olha — tá tão calada.
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Ela se mantinha calada desde que entraram no carro. Lhe olha, volta o olhar para o trânsito e diz: Clarinha? — revira os olhos —
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Marina: tá com ciúme? — sorrir — tá com ciúmeeee — sorrir zoando a amiga ciumenta —
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Paolla: ai Marina, não enche — fala irritada — você deveria me agradecer por ter tido uma ideia genial e ter salvo sua pele, isso sim. — fala emburrada —
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Ela sorrir e diz: obrigada meu amor — se estica e lhe dá um beijo no rosto ao pararem no sinal vermelho —
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Paolla sorrir ao ser chamada de amor e diz: vamos lá pra casa — segue caminho — Rogério viajou — fala e ver a amiga revirar os olhos — para — sorrir —
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Marina: pelo menos não terei o desprazer de cruzar com ele — fala e ver a amiga lhe passar os olhos — parei — estica o braço fazendo carinho no cabelo dela enquanto dirigia —
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Paolla: então vamos né?! — sorrir sentindo o carinho e muda o rumo —
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Após longos minutos, de conversas aleatórias, chegam em casa e a Paolla diz: vem — fala ao abrir a porta de casa —
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Marina entra e ao dar de cara com um gato, põe a mão no peito e diz: ai que susto — se apoia no sofá — ainda morro com esses gatos — respira fundo enquanto a amiga ria — não se de onde você tá achando graça aqui?! — lhe olha atravessado fingindo está brava —
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Paolla rir e diz: vem cá — sai puxando ela até seu quarto —
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Marina: Calma — joga a bolsa no sofá e sorrir enquanto sobe as escadas correndo com ela —
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Paolla entra no quarto, pega duas camisolas confortáveis, lhe entrega uma e diz: tira essa roupa séria e vamos passar uma tarde fazendo vários nada juntas — sorrir — hoje estou de folga.
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Marina: tá de folga e pq não foi atrás do seu noivo? — lhe olha tentando compreender —
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Paolla bufa e diz: tem certeza que quer estragar a nossa tarde?
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Marina: Desculpa, não falei por mal — lhe olha — só queria entender — mantém o olhar nela — tá acontecendo algo que eu não estou sabendo?
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Paolla: eu preferi ficar com você, só isso — lhe olha — você estava precisando muito mais de mim, que o Rogério. — solta uma piscadinha —
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Marina: ah, isso é verdade mesmo — sorrir junto a ela — então preciso de um banho primeiro — fala tirando o salto —
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Paolla: tá — vai até o armário, pega uma toalha e lhe entrega — toma seu banho, depois eu tomo o meu.
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Marina: tá — pega a toalha — minha bolsa ficou no sofá, por sorte tem uma peça íntima — lhe olha com cara de quem iria pedir alguma coisa —
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Paolla: já sei, eu já sei — lhe olha — não precisa me olhar desse jeito não — sorrir — já estou indo pegar sua bolsa — da língua e sai do quarto indo até a sala —
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Marina sorrir boba, fica alguns segundos com o pensamento longe, em seguida começa a tirar a roupa e quando estava apenas de lingerie a Paolla entra dizendo: aqui sua folga... — perde a fala ao vê-la daquele jeito e engole seco, perdendo a fala —
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Marina percebe o olhar dela e diz: é — se enrola na toalha — obrigada amiga — pega a bolsa —
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Paolla passa a mão no pescoço se repreendendo por ter gostado de vê-la daquele jeito, embora já tivesse visto varias vezes de biquíni. Mas pra ela era diferente, muito diferente por sinal, e ainda assim não entendia o pq de ter ficando mexida. Também já tinha perdido as contas, das vezes que viu suas amigas em trajes íntimos e até colegas de profissão.
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Ela lhe olha ainda mexida e diz: Desculpa — sorrir envergonhada — deveria ter batido na porta —
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Marina: não ia adiantar muita coisa — lhe olha — a porta estava aberta — sorrir —
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Paolla sorrir e diz: verdade — lhe olha e desvia o olhar em fração de segundos —
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Marina mantém o olhar nela, sorrir leve e diz: Bom — pega a roupa — vou tomar banho, não demoro —
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Paolla: tá — espera que ela entre no banheiro, tranca a porta do quarto, vai até o closet pegar uma calcinha e se perde nos seus pensamentos —
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Após alguns minutos Marina sai do banho já vestida, vai até o closet e diz: amiga, acabei — fala parada na porta — amiga — lhe olha — Paollaaaaaa — chama sua atenção —
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Paolla: oii — se vira pra ela — o que?
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Marina: tá tudo bem? — se aproxima —
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Paolla: tá sim — pega a calcinha — vou tomar um banho rapidinho — segue até o banheiro —
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Marina ouve o seu celular tocar, volta para o quarto, senta na cama pegando o celular na bolsa, ao ver que era uma de suas amigas de infância, atende, troca algumas palavras e risos, mas ao ouvir a amiga desligar o chuveiro ela encerra a chamada.
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Ao mesmo tempo que a Marina falava no celular, Paolla terminava seu banho, mas ao abrir o box percebe que a mesma havia encerrado a chamada e então ela diz: desligou para eu não ouvir a conversa é? — fala brincando mas com uma pontinha de ciúme — mas eu ouvir tá Marina Drumond — fala entre sorrisos enquanto se seca —
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Marina sorrir da brincadeira da amiga, levanta pegando a camisola dela, vai se aproximando do banheiro e dizendo: pq tão ciumen, opa — fica paralisada ao vê-la completamente nua — de des culpa amiga — lhe entrega a camisola e volta para o quarto rapidamente —
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Paolla se veste apressada, passa um perfume, vai atrás dela, que ao vê-la, se adianta e diz: ai amiga, desculpa — fala super nervosa —
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Ela lhe olha e diz: tá tudo bem — lhe olha — é — sente um clima constrangedor — vamos descer, to cheinha de fome — sorrir quebrando o clima —
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Marina: vamos — sorrir ainda com aquela imagem na cabeça e descem até a cozinha —
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A funcionária logo serve um almoço leve e entre um papo e outro, as amigas se deliciavam com a comida da Rê.
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[...]
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Marina: pode ser comédia — lhe olha — ah não amiga, esse não — fala deitada na cama — sempre choro com esses filmes.
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Paolla rir e diz: larga de ser exagerada — joga almofada nela — então vamos assistir o seu primeiro e depois o meu — deita ao lado dela — pode ser?
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Marina: pode — ajeita o travesseiro — pode soltar.
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Paolla da o play, deitam grudadinhas, com pernas enlaçadas de qualquer jeito, rindo com as cenas e sentindo o coração bater em um ritmo descompassado, apenas por estarem ali, juntas.
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Na metade do segundo filme, as duas haviam dormido profundamente e por um instante a Marina esqueceu que as 17 horas iria levar o namorado ao aeroporto.
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(...)
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Rê: opa — dá de cara com a Mariana ao abrir a porta para ir embora — entra Mari... — sorrir —
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Mariana entra e diz: já tá indo Rê? — põe a bolsa no sofá —
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Rê: estou sim, esperei até agora a Paollinha e a Marina acordarem, mas dormem feito duas pedras — sorrir —
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Mariana olha imediatamente para a Renata e diz: o que você disse?
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Rê: que eu fiquei até agora na expectativa da Paollinha e da Marina acordarem, mas tá ficando tarde, preciso mesmo ir.
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Mariana: ah claro — sorrir — pode ir Rê, se cuida.
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Rê: obrigada — lhe olha — a janta tá pronta, vão acordar cheia de fome que eu sei — sorrir e se despede fechando a porta —
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Mariana respira fundo e diz: será que tá acontecendo o que eu estou pensando? — olha para um ponto fixo — não — sorrir — claro que não Mariana, tá louca?! — vai subindo para acorda-las e ao abrir a porta do quarto, encontra a Paolla e a Marina dormindo abraçadas —
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